segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Bielefild - O Reino dos Cavaleiros

Conhecido como o Reino da Ordem da Luz, Bielefeld já era conhecido como a nação dos cavaleiros antes mesmo da fundação da ordem. Desde suas origens quando Lemdilkar guiou os refugiados e ergueu o estado, muitas ordens e companhias surgiram por todo o reino. Eis algumas delas.

 - Ordem do Escudo Dourado e da Vigília –
“O jovem correu pela planície. Ele ofegava, mas não poderia parar de correr. Seus perseguidores se aproximavam. Ao passar pela curva da estrada, seus olhos encharcados de lágrimas brilharam. Seu irmão morto a adoraria ter visto aquele escudo dourado, e o cavaleiro de armadura que o portava...”.
 Fundada a mais de 300 anos por Willian SilverSwords, um dos membros da caravana liderada por Lemdilkar. SilverSwords conhecia Lendilkar desde a infância, tendo ambos sido treinados no manejo da espada pelo mesmo professor.
Uma noite Willian sonhou com um escudo dourado e uma série de colinas. Despediu-se do amigo e se separou da caravana principal seguindo para o leste. Encontrou as colinas com as quais havia sonhado algumas semanas depois, em um ponto próximo do que se tornaria a fronteira com Deheon.  No topo da mais alta colina havia as ruínas de um templo e dentro deste tempo jazia o escudo dourado que aparecera em seu sonho.
O escudo feito de uma liga de aço e banhado a outro era incrivelmente leve. Ele possuía esculpido em outro e prata a espada e a balança símbolos de Khalmyr. O escudo então se Apresentou como Narfell e tinha como propósito espalhar a palavra de Khalmyr. Sob a influencia do escudo mágico, Willian construiu a fortaleza conhecida como as Torres Douradas.
Atualmente: A Ordem do Escudo Dourado e da Vigília tem como sede as Torres Douradas, próxima da fronteira com Deheon, composta por uma fortaleza murada com seis torres dispostas em um hexágono regular, com janelas viradas para o lado externo e uma pequena cidade em seu interior. No centro da cidade, um pequeno templo em Honra a Khalmyr.
A ordem possui cerca de 300 cavaleiros, todos nascidos dentro do Condado dos SilverSwords. O cavaleiro ingressa na ordem ainda quando criança. Todos os jovens dentro da cidadela, abaixo de 16 anos são escudeiros. Aos 16 anos os jovens são postos  em uma competição de cavalaria, provas escritas e devem passar por uma junta de ética formada por cavaleiros e clérigos do deus da justiça. A cada ano uma média de quarenta jovens prestam os testes, mas raramente mais que dez aprendizes passam. Jovens de toda Bielefeld são permitidos ingressar na ordem, mas nos últimos 100 anos, não mais que quatro conseguiram ser aceitos. Os jovens recusados passam então por uma nova seleção. Alguns se tornam membros da população civil e outros passam a ingressar na guarda da cidadela.       
Os jovens cavaleiros passam por um ritual de uma noite de jejum, aonde se livram de seus pecados. Na manhã seguinte, recebem da junta dos cavaleiros mais graduados, sua espada, seu cavalo e armadura completa. Recebem uma réplica de Narfell e um tabardo com o símbolo de Kalmyr bordado, a balança bordada em dourado em homenagem a Narfell, e a espada bordada com fios de prata em homenagem a Familia SilverSword.
A liderança da Ordem é ocupada por Narfell, seu atual portador é Tadeus Scholl, casado com Talia SilverSword. Abaixo dele fica o Conselho dos Escudos, formado por um Clérigo de Khalmyr, um representante da guarda palaciana e por dois dos cavaleiros de mais idade. A ordem possui atualmente cerca de quinhentos cavaleiros errantes e cerca de mil cavaleiros aquartelados.    

- Os cavaleiros de Lendilkar –
“O cavaleiro montou em seu cavalo, havia acabado e ser iniciado na ordem. Havia passado as ultimas três noites jejuando, e orando aos deuses. A Armadura Completa era nova e brilhava ao sol. A espada ele recebeu das mãos do Próprio Thomas Lemdilkar. Dos trinta jovens que esperavam pela honra do titulo de cavalheiro ele fora o sétimo que conseguida. Quinze haviam falhado... Então uma grande sombra surgiu, o sol obscurecido pela sombra. Ele se virou, e uma imensa onda surgiu destruindo a cidade...”.
A primeira das ordens de Bielefeld e talvez a mais antiga em atividade em todo o Reinado. A ordem foi fundada por Thomas Lemdilkar apenas alguns meses após a fundação da cidade. Originalmente denominada Ordem dos Cavaleiros Púrpuras da Torre Branca.
Na capital Lendilkar a Torre Branca era onde ficavam o Salão da Justiça, a ordem de cavalaria e o Templo de Khamyr.  O Salão da Justiça era o tribunal, onde a verdade era revelada e o as penas aplicadas conforme a lei.
Quando Benthos atacou a cidade apenas um grupo de poucos cavaleiros sobreviveu, pois, estava fora da cidade combatendo um grupo de bárbaros. O líder desses Sobreviventes era um jovem cavaleiro chamado Patrick Bell. Ao retornarem ao seu lar, encontraram apenas uma grande enseada no local aonde a cidade foi afundada por Benthos. Bell então instituiu uma serie de votos a todos os cavaleiros presentes. Deveriam recrutar apenas cavaleiros nascidos em Bielefeld, e os cavaleiros da ordem deveriam sempre ser errantes jamais mantendo um lar fixo por mais que algumas semanas.
Atualmente: Os cavaleiros de Lemdilkar se reúnem uma vez por ano na costa, na antiga estrada calçada que unia a capital submersa a atual capital. Naquele lugar construíram uma torre, chamada de Torre Branca, um santuário a Khalmyr. Na Torre Branca os cavaleiros fazem os seus votos, os filhos dos cavaleiros recebem seu batismo e casamentos são realizados. A Torre branca nada mais é que um pequeno templo de adoração a Khalmyr com cerca de quinze sacerdotes.
A atual líder da Ordem se chama Lady Alaurana Nickel Schneider, ela possui cincoenta e seis anos sendo que nos últimos vinte liderou a ordem. Uma mulher de fibra. A ordem é pequena comparada com todas as ordens de cavalaria de Bielefeld. Não possui mais de cem membros.

- A ordem dos cavaleiros da luz - já existente

- A ordem da Nova Vida e da Segunda Oportunidade ou a Ordem da Fênix –
“Em meio à batalha, Erick sentiu a lâmina de uma espada atingir seu peito. Em um rápido movimento ele amputou as mãos do salteador que combatia. O homem gritava, mas Erick não ouvia a voz dele. Havia sangue em seus pulmões e a força começava a lhe faltar nas pernas. Então tudo ficou escuro e Erick desabou. Na manha seguinte Erick acordou. Em seu redor duas mãos em decomposição, uma perna e um braço esquerdo. Ele sorriu. A fênix havia dado aos salteadores uma chance de vida nova como mendigos.”.
A duquesa de Cundum, era uma Paladina de Thyatis. Durante anos ela combateu ao lado de seu marido. Após a morte final do marido nas garras do dragão negro Sclyar, ela tomou o covil do dragão como o seu refugio. Nos meses que seguiram, todos os paladinos de Thyatis nascidos em Bielefeld sonharam com uma grande cidadela a noroeste de Rochschfallen, próximo a fronteira com a união púrpura. Após dez anos, em 1320, A Cidadela da Segunda Oportunidade estava terminada, e o maior templo a fênix em Bielefeld fora construído.
Em 1321, criminosos arrependidos começaram a chegar, vindos de todas as partes de Bielefeld. Eles haviam sonhado com a fênix e com um novo começo. A cidadela os recebia de braços abertos, a ordem desde sua fundação aceita qualquer um que busque uma nova vida, desde que se entregue de corpo e alma a Fênix e que entregue sua vida á servir o povo de Bielefeld. A data passaria a ser um dia importante para a cidadela, seria conhecida como a noite da nova vida.
Atualmente: A cidadela da Segunda Oportunidade tem cerca de mil cavaleiros seguidores fiéis de Thyatis. Eles não acreditam na morte de seus oponentes em combate. Isso não os torna piores combatentes. Em combate eles buscam aleijões permanentes que relembrem os seus oponentes por toda a vida os crimes que cometeram.
A ordem é estruturada da seguinte forma.  O lorde de Cundun é o duque da região, liderando também os cavaleiros e sendo ele um Paladino de Thyathis. Abaixo dele o Conselho da Chama Viva é composto pelos sete mais velhos cavaleiros presentes na cidade.  Os cavaleiros sentem uma necessidade de viajar, e dessa forma é raro que o conselho tenha a mesma formação mais que três vezes no ano. O conselho se reúne quatro vezes por ano, com exceção de períodos de crise para Bielefeld. Abaixo do conselho temos os dez protetorados, que são pequenas fortalezas ao  longo da fronteira com Portsmouth construídas logo após a independência do reino vizinho. Cada protetorado possui cerca de quarenta cavaleiros e um grupo variável de combatentes comuns, podendo achegar a duzentos combatentes.
Por sua Proximidade com Portsmouth os cavaleiros da ordem da Nova Vida e da Segunda Oportunidade tem tido problemas com os mercenários do reino vizinho. A ordem por diversas vezes teve de escoltar invasores de volta a sua pátria.
O atual Lorde de Kundum é  Alexander Kundum, descendente direto da Duquesa que erigiu a ordem.  Ele é leal a nação de Bielefeld e tem boas relações com a ordem dos cavaleiros de Lendilkar.

- A ordem dos Cavaleiros Noturnos em Honra de Tenebra-
“Eduard correu pela rua. Em suas mãos carregava sua única posse, um grande pedaço de pão. Seus pais haviam morrido nas mãos de um grupo de assaltantes goblins próximo ao Abismo. Ele corria, sabia que se os garotos da Turma das Panteras Vermelhas o pegassem com certeza seria morto. Mas ele precisava do pão para Sabrina. Eduard Desceu do telhado e logo se viu cercado. As panteras vermelhas usavam um lenço vermelho amarrado ao pulso. Um sorriso macabro surgiu de um das panteras junto com a lamina de uma adaga. Eduard recuou. Ele orou aos deuses que o ajudassem. Por alguma razão naquele momento que parecia que sua morte se aproximava ele orou para Tenebra. Então o som de cascos de cavalo, e um cavaleiro de armadura negra surgiu.
 - Em nome de Tenebra deixem este jovem seguir seu caminho, ou provém da lamina abençoada por Tenebra.”.
Apesar de muitas vezes vista como uma deusa maligna, Tenebra é adorada por muitos devotos. E em Bielefeld não é diferente, apesar de o culto ser visto com maus olhos e perseguido, a mais de 100 anos o cavaleiro negro fundou sua ordem em algum lugar no coração de Bielefeld. O nome do cavaleiro negro foi esquecido há muitos anos. A lenda passada entre os cavaleiros é que o jovem cavaleiro negro era um órfão que ao fugir de um bando de bárbaros, entrou em uma caverna. No fundo da caverna ele encontrou as ruínas de uma antiga cidade abandonada, uma cidade antiga, próxima à superfície, mas ainda assim jamais tocada pelo sol. Nos anos que se seguiram, espíritos dos mortos ensinaram ao jovem os segredos do combate e dos cavalos. Alguns dizem que tenebra se tornou mãe do jovem e que nenhum morto - vivo jamais o atacou. Com o tempo o cavaleiro negro passou a ser visto por toda Bielefeld à noite, pregando sobre a deusa da noite e protegendo os inocentes dos perigos da noite. Alguns órfãos pediram para que o cavaleiro negro os levasse, e com o passar do tempo essa se tornou a forma como os novos cavaleiros chamavam novos recrutas.
Órfãos de muitas partes do reino são levados pelos cavaleiros para a sede da ordem, mas apenas por escolha própria. Lá eles são treinados em combate e filosofia, aprendendo sobre Tenebra e sobre a doce proteção ao calor de Azguer. A ordem dos cavaleiros noturnos surge muitas vezes para defender os necessitados, surgindo e sumindo na escuridão da noite, sem jamais pedir agradecimentos e sem jamais serem tocados pelo sol. O cavaleiro negro é um morto vivo atualmente, e comanda com mão de ferro a ordem, mas ama seus jovens assim como sente que é amado por Tenebra.
Sobre os cavaleiros seus números e líder pouco se sabe. Eles ainda são um mistéio...

- Os Cavaleiros dos Corcéis do Céu. –
“Giuseppe um menino franzino com cinco anos incompletos, sonhava em ser cavaleiro e viver aventuras. Puxou sua pequena espada de madeira e correu pelo pátio de casa para combater inimigos invisíveis. Ele se movia habilmente derrotando exércitos de orcs. Então ele montou nas costas de seu cão, um pastor belga negro. O cão correu com o garroto nas costas. No chão Giuseppe viu uma serie de sombras alinhadas. Olhou para cima.
No céu, cavalgavam os cavaleiros vestindo suas armaduras completas montados em seus cavalos. As patas cavalgando no ar como se este fosse á terra. Giuseppe sorriu e gritou:
- Avante Cavalheiros! – Caiu das costas do cachorro, sobre a terra macia do pátio.”.

Fundada a cerca de 50 anos em Highter a ordem dos cavaleiros do céu era uma ordem insignificante até o ataque de um dragão vermelho a cidade. O dragão exigia que a cidade pagasse uma taxa de proteção e que entregasse a cidade voadora para ser seu covil.
Um Grupo de nobres liderou sua cavalaria para enfrentar o dragão, mas forram escorraçados e tiveram grandes baixas por causa dos ataques aéreos do mesmo.
Semanas depois que o Dragão foi expulso por um grupo de aventureiros errantes, o jovem Daerlus SkyHorse teve uma idéia. Contratou um mago e comprou um conjunto de Ferraduras que permitia á seu cavalo correr pelos ares como correria no solo. Outros cavaleiros seguiram o exemplo e logo eles começara a planejar uma ordem. Influenciados por um cavaleiro de Lendilkar, eles construíram os preceitos que gerou os princípios da ordem.
Atualmente: Liderados por sir Gaian TroublesShot, os cavaleiros dos corcéis do céu   possui cerca de setenta cavaleiros. Todos eles de baixa nobreza de Highter, e todos membros de linhagens secundarias aos respectivos títulos. Enquanto que a alta nobreza da cidade aposta nos cavaleiros de Khalmyr, a baixa nobreza percebeu nos cavaleiros dos corceis voadores a forma de adquirir um pouco de prestigio para si mesmas. A ordem dos Corcéis do céu, não pode ser vista como uma ordem de Cavaleiros mas como um grupo de cavalarianos especial. Os membros da cavalaria aérea como é muitas vezes chamada, fazem votos de lealdade a nação, ao estado e ao código de leis de Bielefeld. Eles seguem mais como uma força militar do que por um código de cavalaria.  

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