sábado, 29 de setembro de 2018

Batalha nas terras Häare

Magnus Hammer era um homem a ser temido. Um mercenário experiente, que trabalhava para a nobreza de Portsmouth. Era um homem alto e forte, pele escura e olhos castanho amendoados, careca com uma imensa barba ruiva. Muitos o chamavam de esfolador, por seu habito de esfolar os prisioneiros vivos e se deleitar com os gritos de agonia como se fossem uma musica bizarra. Naquela noite quando as tropas atacaram a torre de vigia entre Bilefeld e Portsmouth, uma das varias torres construidas na marca Häare.  Ele viu o ataque a Norm quase ser frustrado.  
 Seus homens haviam sido eficientes, haviam se aproximado da torre sob o manto da noite, se movendo lentamente e enganaram o vigia. Obviamente que a luz que se ergueu no céu a sudoeste também serviu como distração. Ele se lembrou dos templos de Khalmyr localizados entre Yuden e bielefeld.
-Parece que os malditos yudeanos não são tão eficientes quanto pregam. Os malditos clérigos lançaram o maldito sinal de alerta... – Esbravejou Magnus. – Mas ao menos isso nos facilitou o ataque.
- Sim Esfolador. – Respondeu um dos mercenários.
Imediatamente todos pararam de se mexer. Raramente Magnus aceitava ser chamado de esfolador, E muitos dos membros daquela companhia mercenária que cometeram esse erro foram eles próprios tornados instrumentos para a mórbida canção que agradava e acalmava Magnos.  Naqueles instantes de silêncio, ninguém se moveu, pois havia o receio de atraírem para si a fúria do capitão.
Foi naquele momento que um som de porta se abrindo e de cavalos dissparando foi ouvido.  
- Para fora – Grita Magnus Hammer – Se alguém escapar eu esfolo todos vocês.
Enquanto lidera seus homens em uma corrida desenfreada a partir da antiga cozinha dos cavaleiros que ocupavam a torre. No chão jaziam os corpos de três cavaleiros.  Ao passar por eles, Magnus olhou bem nos olhos de cada um. E apesar de te-los derrotado, nenhum sobreviveu, e para Magnus a ausência de prisioneiros para torturar lhe causava a sensação de derrota.
Cruzou pela escada e encontrou a porta dos estábulos abertas. Na rua homens de suas tropas estavam feridos e mortos. haviam sido pisoteados pelos  garanhões dos cavaleiros Ao longe ele via três cavalos de guerra disparando, estavam a cerca de trezentos metros.   
Sobre um deles um cavaleiro.
Magnus estava furioso, um possível prisioneiro havia escapado. Pegou o seu arco de madeira tollon. Um belíssimo arco branco trabalhado para transmitir a força dos braços do capitão. Puxou uma flecha de madeira vermelha, com sulcos de sua aljava. Prendeu na corda e novamente retesou. Respirou fundo fazendo a mira.  Fechou o olho direito mirando com o olho esquerdo. Magnus Hammer era canhoto.
Arquearia é uma ciência. Um mestre em arquearia acerta um alvo a quinhentos metros. Magnus Hammer era um desses. A corda retesada era uma tira feita de tendões de wyvern trançados. Manteve a mira no Garoto. E então disparou a Flecha.
A flecha saiu de seus dedos e se ergueu no ar, era uma flecha especial, feita de madeira de pinheiro tollon, e com as ranhuras que tinha ela assoviava enquanto fazia o caminho a seu alvo. Assoviava e girava.
A flexha ainda estava no ar quando a segunda e a terceira flechas foram disparadas.
Magnus estava com um sorriso no rosto quando o primeiro cavalo de guerra caiu morto com uma flecha trespassando seu crânio. O segundo Cavalo teve sorte. A flecha atingiu sua sela de forma inofensiva, mas ainda causando dor ao cavalo que agora corria meio corcoveando. A terceira flecha atingiu o cavaleiro. Por um instante Magnus achou que ele iria cair do cavalo. Mas o jovem ficou preso à sela, e desapareceu bosque adentro.
-Maldição – Magnus gritou. – Você seu cara de fuinha, me deu azar.
Em um movimento rápido e inesperado, Magnus agarrou o soldado que o havia chamado de esfolador.
- Você vai se arrepender de ser língua solta. E essa vai ser a ultima coisa que fará.
O jovem guerreiro percebendo no que isso terminaria, olhou em pânico para seus colegas. O que viu foram homens que bebiam com ele desviando o olhar, e outros homens, que pareciam se divertir com o que estava se desenrolando. Ele tentou sacar seu punhal. Mas o capitão era um guerreiro experiente e extremamente forte, com um rápido movimento puxou seu pulso e com um simples movimento de braço, Rápido e limpo quebrou o pulso do jovem e no mesmo movimento torceu o braço para trás. A Dor era terrível.  O jovem foi arrastado pelo pulso quebrado, e antes mesmo de dar o quarto passo, o capitão já havia quebrado o cotovelo dele e deslocado seu ombro...
Na noite que se seguiu os espólios foram divididos, as armas dos derrotados e seus tesouros foram divididos entre os homens do Esfolador. Homens arrastaram o cavalo morto e assaram na fogueira, enquanto o esfolar por horas se divertiu com a cantoria que poucos homens aguentam e menos ainda se divertem ao ouvir.


Na manhã seguinte, as tropas de Magnus Hammer seguiram para sudoeste. Para o castelo de Häare. A eles outras companhias mercenárias se uniram. Os capitães das companhias sabiam que na realidade esse era um ataque coordenado. Atacar as forças dos Häare diminuiria o poder dos aliados de norm e da capital de Bielefeld. Sabiam tambám que antes mesmo do ataque da aliança Yuden-Portsmouth, um grupo de poderosos magos já estaria atacando a ordem da luz em seu castelo.
Os homens de Magnus e seus aliados cercaram a fortaleza de Häare. Seus objetivos eram claros. Matar pilhar e destruir. Mas as outras companhias mercenárias não tinham tido tanta sorte quanto à do Esfolador. E por sua ineficácia haviam acabado por permitir que muitos dos moradores se refugiassem no castelo. Os homens comuns podem ser letais contra guerreiros quando dentro de castelos. Foices e tridentes são tão capazes de matar quanto uma boa espada, principalmente se o oponente esta tentando escalar um muro ou sobre uma escada.
Por isso as tropas de Hammer estavam ali. Eles eram rápidos construtores de armas de guerra e em menos de uma hora, os trabucos começaram seu bombardeio ao castelo.
Magnus não observou a batalha, considerava que com o numero de mercenários que as companhias juntaram e que coma força dos trabucos a muralha externa e interna cairiam em menos de 12 horas e que até o inicio da noite ele estaria esfolando cada um dos membros da familia Häare que sobrevivessem. De dentro da tenda de comando ele ouviu os primeiros gritos de suas tropas. Hammer sentou algo que havia sentido apenas  em sua infância. Medo. Lembrou-se do pai bêbado esmagando a cabeça de sua mãe na parede, do sangue escorrendo, do hálito fétido a bebida que o pai tinha.  E lembrou se de toda a dor que a presença do pai lhe trouxera, até que Hammer o tivesse matado com 13 anos. Deixou de ter medo ali, se tornou um monstro. O pai foi o primeiro de muitas canções...  
Saíram da tenda, homens de suas tropas formavam paredes de escudo, havia medo no acampamento. O cheiro de medo era terrível. O cheiro de urina e de merda estava presente. Mas o que diabos faria guerreiros experientes se cagarem de medo?
Então ele os viu. Os cavaleiros Fantasmas. Sua garganta ficou seca, eles avançavam contra os homens e golpeavam.  Nenhuma armadura apresentava dano, mas homens atingidos caiam mortalmente feridos.   Braços atingidos simplesmente não reagiam e se tornavam pedaços de carne pendurada ao lado do corpo de seus moribundos mestres. Não havia animais no acampamento, todos os insetos, aves carniceiras, cães e Cavalos haviam debandado. Homens morriam de medo simplesmente na presença dos Cavaleiros. E aqueles que lutavam não sobreviviam mais do que os que simplesmente se ajoelhavam e morriam de medo.
Outros capitães e homens mais espertos correram de volta a Portsmouth. Magnus não aceitaria essa derrota, avançou em direção aos cavaleiros, Tinha fé que seu pingente contra mortos vivos lhe ajudaria contra os malditos cavaleiros. Presente de um clérigo de KEEN, Esse pingente lhe permitira destruir um ninho de carniçais sozinho e mesmo a destruir em combate corpo a corpo um vampiro. Magnus ergueu sua espada. Uma belíssima arma, feita de aço negro com o centro da lâmina em prata, Uma espada que ele usou contra muitos inimigos e que com ela ele destruiu varios lobisomens. Magnus era famoso, Era um assassino implacável. Desconhecia o medo, ou ao menos era o que achava. Conforme avançava o frio no estômago aumentava, seu coração acelerava.
- São apenas truques. - gritava para si mesmo – Cavaleiros amaldiçoados...
- Sim somos... – Disse umd os cavaleiros ao remover sua espada do coração de um mercenário. – amaldiçoados a combater pela eternidade todos que ameaçarem as terras Häare. Condenados a destruir os exércitos de mercenários dos Asloth. Condenados a morte jovem por sermos leais a Bielefeld. Por sermos leais ao sonho de Lendilkar. E você meu caro, é apenas mais um mercenário que cairá sobre nossas espadas.
O fantasma Häare ergueu sua espada e desceu. A espada de Hammer institntivamente subiu de volta.  Um som de aço se chocando foi ouvido.  Naquele momento houve um pequeno impasse enquanto o guerreiro veterano aparava a espada do cavaleiro fantasma. Foi apenas um instante de impasse. Então a dor, o medo, as pernas fraquejando. Os outros cavaleiros fantasmas o cercaram e apunhalaram, quando ele aparava o golpe.  Após a morte não estavam mais presos ao código da cavalaria, estavam ali por vingança. Estavam ali para proteger seu lar.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Os cavaleiros mortos


 Roijun Häare mal teve tempo de organizar sua guarda pessoal.  Cerca de duas horas antes o ataque começara.   Roijun estava dormindo quando a primeira catapulta inimiga acertou a torre em que ele estava, e no meio da poeira e dos gritos, Roijun se lembrou da primeira batalha que participara aos 13 anos.

Roijum não se lembrava de muito do que acontecerá, mas se lembrava de quando as forças de Ferrem sitiaram o castelo de seu pai.


- Sir Londar Häare, Lorde da Costa, Senhor do Condado Haare, em nome de Ferren Asloth, exigimos que o senhor se uma a nós contra o indigno regente e a corrompida ordem da luz. Lorde Ferren admira vossa família, e louva o fato que desde a fundação da ordem da luz, nenhum Haare tenha sido Candidato a cavaleiro de tão maligna ordem.  – gritou uma voz de fora do castelo.


- A casa Häare é leal à regência, leal ao verdadeiro goberno de Bielefeld, e considera a revolta de lorede Ferren traição. – Respondeu Londar Haare. Os haare Juraram servir Lendilkar, e os traidores revoltosos de Asloth, Serve a destruição do ultimo legado de Lendikar. O formato do Reino.


- Então que assim seja suas palavras decidiram o destino de seus soldados e seus filhos... – Gritopu com escarnio a voz que vinha de fora da muralha.


Roijun nunca soube quem liderara o ataque a sua casa, mas nunca esqueceram os três dias de combate. Nunca esqueceu seus quatro irmãos, Pieter, Ogid, Mithas e Casmo, com suas armaduras completas.  Montados em cavalos vindos de namalkah. Eles lideraram a cavalaria, sobre os mercenarios, e morreram nauela batalha. Nunca esqueceu os mercenarios entrando pelas ameias das muralhas do castelo, matando e sendo mortos pelas tropas de seu pai. Ainda que liderasse cerca de 300 homens, e tivesse as muralhas defendidas pelo fyrd (homens comuns que se escondiam nos castelos em caso de guerra e ajudassem a defender o castelo), lorde Londar Haare, não tinha topas o suficiente para vencer. Ainda assim lorde Haare combateu bravamente até sua prop´ria morte. 


Roujin e sua mãe viram a morte do seu pai da janela da torre. A dor de perder os filhos foi demais para sua mãe. Iven Haare era uma mulher forte, uma feiticeira poderosa e tinha o sangue dos gênios.  Iven amava seu marido e seus filhos, e ao ver o marido ser empalado pulou da janela da torre. Mas suas ultimas palavras se tornaram magacias e atingiram a todos que estavam presentes como se fossem sussurradas em seus ouvidos:


-Ouçam malditos. As palavras de uma bruxa que se sacrifica.

Ouçam malditos. Será vingado sangue dos que defendem essa terra.  

Aqueles do meu sangue que tombaram para vos deter.

Eternamente se erguerrão para defender em tempos de guerra.


As pálavras sussurradas encheram os inimigos de terror, enquanto o corpo dela se espatifava no chão. Roujin não viu, mas testemunhas disseram lhe que o sangue foira absorvido pela terra. E no local onde ela se espatifou o contorno de um corpo feminino negro sangue pode ser visto absorvido pelas rochas do solo.

A batalha parou por apenas alguns segundos. E então os homens de Ferrem, viram a maré vingar. Os Cavaleiros Haare e seus cavalos, agora se erguiam do solo, nenhuma lamina os feria, e eles distribuíam a morte aos inimigos da terra...



Uma segunda rocha atingiu a torre, Roujin Pegou sua espada, sua armadura e desceu apressadamente as escadas. A torre era forte, mas ele sabia que se continuasse a ser atingida por catapultas eventualmente ela ruiria. Roujin colocou seu elmo sobre sua cabeleira, gostava de ter cabelos compridos e seus cabelos eram castanhos escuros, seu rosto moreno claro, demonstrava a descendência Barbara de sua mãe. Era um homem mediano com cerca de um metro e setenta de altura.  Vestiu a armadura completa na descida, com a ajuda de seu pagem e de sua esposa. Sua armadura era negra, e assim cmo todos os seus guardas ele usava o tabardo roxo com uma torre cercada de estrelas bordados de branco. Seu pagem carregava o seu escudo. 


- Como estamos? – Rouyjin Perguntou para Seletham Hornbeer. – Como estão as defesas?
 
- A muralha externa caiu. – Seletham era mais velho que Roujin, era um dos soldados que servira a seu pai, um homem forte com cerca de cincoenta anos. Tinha cabelos curtos, uma espessa e comprida barba branca, e seus olhos eram castanhos escuros. - Os ataques de Catapulta atingiram as muralhas internas logo depois que eles se esgueiraram pelas muralhas e tomaram a torres. Eles nos pegaram completamente despreparados.  


  Roujin sabia que podia confiar nas palavras de Seletham, por que o homem era um dos seus mais antigos amigos, e também por que era devoto de Tana-Tot, e de sua boca jamais se ouvira uma só mentira. 


- Vinte e cinco anos atras esses canalhas os conheceram, acredito que seja a hora de um reencontro. – Disse Roujin


- Senhor! Mesmo sabendo que estamos sendo derrotado, eu não creio que essa seja a melhor escolha. – Seletham parecia apavorado – De fato eu os temo mais do que aos nossos inimigos.


- Eles amam a terra, e denfenderão o castelo. E impedirão que O maldito abutre tome nossas terras.


Roujin Häare desce as escadas em direção ao subsolo, seguido por sua guarda pessoal sua esposa e seu filho. O jovem Keljor Häare olha tudo apreensivo. As salas do andar inferior são luxuosoas, frias, e limpas.  Como se alguém as limpasse constantemente. Ao chegar a ultima alcova, os sete cadaveres estão deitados cada um em uma lapide de pedra. Roujin, se curva. Sua guarda pessoal e familia fazem o mesmo.


- Irmãos, pai. Nossa terra precisa novamente de vocês. 


Um brilho avermelhado surge nos crânios de cada uma das armaduras. Os rostos dos seis irmãos mortos e do pai se formam. como se fossem chamas em torno de suas antigas cabeças; As armaduras começam a se mover, se erguendo. Laminas espectrais se forma em suas mãos um sorriso de quem tem um objetivo se forma em seus rostos. Um a um os irmãos cavaleiros mortos saíram para fora da sala e direção ao pátio interno da muralha antiga.

Sir Londar Häare encara o filho, depois a nora, e por ultimo o neto. Ele sorri, para o filho:


- Fizestes bem em nos chamar. Viemos graças á sua mãe faz a ponte entre o nosso lar e o reino de Keen.  Ele dormirá eternamente neste solo, mas nos chamará sempre que o nosso sangue vier a essa sala clamar por nossa força. Agora preciso ir Esses canalhas irá para o reino dos deuses essa noite.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Horror de Gancho D&d 3.5



Um Horror de Gancho (também conhecido como bico de abutre , hacker , habitante das cavernas ou Gancho) é uma monstruosidade subterrânea grande e bípede que se parece com um humanóide com cabeça de abutre com ganchos ossudos no lugar das mãos. É um artrópode invertebrado.

 
Descrição
Um  horror de gancho adulto  mede cerca 2,7 m de altura e pesa cerca de 181 kg, com uma cabeça como um abutre, um pescoço sem penas e com crista, e o corpo de um besouro, cuja mancha cinza.  O exoesqueleto quitinoso é extremamente espesso e denso e coberto por hastes afiadas. O exoesqueleto pode ser removido de um gancho de horror e transformado em uma armadura resistente. Em vez de mãos, patas ou garras, seus membros dianteiros terminam em ganchos quitinosos cinzentos de 12 polegadas (30cm), semelhantes a lâminas, cercados por penas vermelhas. Esses ganchos são o principal método de combate do horror do anzol. Suas pernas são semelhantes às de um pássaro e sua cabeça tem a forma de um abutre, incluindo o bico em forma de gancho. Seus olhos são multifacetados como o de um inseto.
Combate  
Ganchos preferem emboscar sua presa caindo de cima. Eles trabalharão juntos como um grupo e, se necessário, recuarão usando sua habilidade de escalar. Em uma luta, um gancho de horror usará seus braços com garras para derrubar seus oponentes.
História
Acredita-se que o horror do anzol esteja relacionado à barata, apesar de suas qualidades semelhantes às de uma ave.
Ecologia  
Horrores de Gancho gostam de viver como famílias (não mais do que uma dúzia ) em cavernas subterrâneas, lideradas pelo macho mais velho, e pegar sua comida em áreas de  caça. Eles dormem cerca de metade do tempo, movendo-se lentamente quando não estão sob ameaça, o que significa que eles podem sobreviver com relativamente pouca comida para seu tamanho. Apesar disso, quando a comida é escassa, os horrores do gancho migram para outra área subterrânea. Existe um pequeno número de colônias de horror que conseguem cultivar sua própria comida. 
Somente quando estão desesperadamente famintos, os horrores se para se alimentar de criaturas  fungos como os phycomids, os gritos, os fungos violeta e os zygoms, para permanecerem vivos. Embora estes alimentos sejam venenosos para a maioria dos humanóides, uma glândula no abdômen do gancho horror produz uma enzima especial que o torna imune a tais efeitos.
Ganchos se reproduzem colocando ovos em um local central bem guardado. Os ovos se parecem com pedras, de 3 polegadas (8cm) de diâmetro e estão espalhados entre as rochas reais na caverna dos horrores, para camuflagem protetora.
 Eles eclodirão depois de seis meses, produzindo um bebê de horror com gancho de 30cm de altura. Após um ano, atingirá 1,5m de altura e atingirá seu tamanho máximo após 17 anos. Ele permanece com seus pais pelo primeiro ano de vida, passa o segundo a se tornar cada vez mais independente, antes de finalmente não precisar mais de seus pais no terceiro ano. Ele procurará um parceiro próprio a partir dos seis anos de idade.
O horror de gancho é especialmente suscetível a doenças e parasitas. Eles têm uma expectativa de vida de menos de quarenta anos. Ganchos têm sua própria língua, comunicando-se em uma série de cliques e clacks feitos com seus próprios exoesqueletos, mas eles também podem falar em subterrâneo comum. Em sua própria língua, a comunicação é suave e gentil quando "fala" sobre amizade, mas é alta e frenética quando se fala em comida.
Ganchos não possuem uma boa visão, mas a audição deles é extremamente aguda, é citado em Exilio que possuem o mais apurado olfato de todas as criaturas no subterrâneo. Em uma caverna, os horrores de gancho podem produzir um som agudo que não pode ser ouvido pela maioria das outras criaturas. Ele permite que eles usem a ecolocalização, bem como o sonar de um morcego, para "ver" objetos e ambientes próximos sem a necessidade de luz. Os horrores do gancho são sensíveis à luz brilhante. Eles são onívoros, mas comem a carne de qualquer criatura que eles possam pegar. Eles recorrerão a fungos ou liquens se não conseguirem obter carne. Há rumores de que eles gostam particularmente de comer drow.
Ganchos devem trocar seus exosqueletos após o crescimento ocorrer. Durante um período de dois dias, o antigo exoesqueleto cai em flocos, e um novo está se formando por baixo o tempo todo. Por um período de alguns dias após o antigo exoesqueleto ter sido completamente eliminado, o novo exoesqueleto do gancho fica macio e é muito mais suscetível a danos. Onde for possível, os horrores de ganchos irão coletar e comer itens de prata ou eletrum. Estes passam através de seus sistemas digestivos, e permanecem inalterados, embora com um leve odor, quando depositados.

Horror de gancho (CR 6)

Grande Aberração
Alinhamento : geralmente neutro Iniciativa: +3 (Des)
Sentidos : visão no escuro 20m, ouvir +8 Idiomas : comum subterrâneo
CA: 22 (tamanho -1, +3 Des, +10 natural), toque 12,  surpresa 19
 Dado de Vida: 10d8 + 20 (65 hp) Fort +5, Reflex +6, Vont +8
Velocidade : 6m, escalada 6m
Alcance: 3m./3m.
Ataque Base +7; Agarrar +18  
Ataque : Garra +13 corpo a corpo 
Ataque total : 2 garras +13 corpo a corpo e mordida +8 corpo a corpo 
Dano : Garra 1d6 + 7, mordida 2d6 + 3
Ataques Especiais / Ações : Melhoria da garra, Agarrar aprimorado, mordida
Habilidades: For 24, Des 17, Con 14, Int 7, Sab 12, Car 9
Qualidades Especiais : sensibilidade à luz
 
Talentos: Trespassar, Agarrar Aprimorado; Ataque Poderoso ; Foco de habilidade (ouvir)  
Pericias: Escalar +16, Esconder + 3*, Saltar +11 e Escutar +8  
Avanço : 11-15 DV (Grande); 16-30 (Enorme)
Clima / Terreno : Qualquer subterrâneo
Organização : Solitario, grupo  (5-20) ou clãn (21-40)
 
Tesouro / posses : padrão
Fonte : Manual dos Monstros II

Agarrar Aprimorado e  Avançado (Ext) : Se um gancho acertar um oponente que tenha pelo menos uma categoria de tamanho menor do que ele com ataques de garra, ele causa dano normal e tenta iniciar uma garra como uma ação livre sem provocar um ataque de oportunidade bônus +18. Se acertar, ele atinge automaticamente com o seu ataque de mordida na mesma rodada. Isto substitui seu ataque normal de mordida por aquela rodada. Posteriormente, o gancho tem a opção de conduzir a agarrar normalmente, ou simplesmente usar suas garras para segurar o oponente (penalidade de -20 no teste de agarrar mas o gancho de horror não é considerado agarrado). Em ambos os casos, cada teste bem-sucedido de garra que ele faz durante as rodadas sucessivas causa automaticamente dano tanto para ataques de garra quanto para mordida.

Atacar  objetos aprimorado: Um gancho de horror tentando acertar a arma ou o escudo de um inimigo não incorre em um ataque de oportunidade. Em um ataque bem sucedido, um horror de gancho causa dano duplo.

Mordida de Rendição (Ext) : Um horror de ganchos pode morder automaticamente um inimigo agarrado causando 3d6 + 10 pontos de dano.

Visão as cegas (Ext) : Um horror de gancho emite sons de alta frequência, inaudível para a maioria das outras criaturas, que refletem objetos e criaturas próximos. Essa habilidade permite discernir objetos e criaturas em um raio de 18 metros. O gancho geralmente não precisa fazer testes de Observar ou Ouvir para notar criaturas dentro do alcance de sua visão às cegas. Um feitiço de silêncio nega essa habilidade e força o horror do gancho a confiar em sua visão fraca, que tem um alcance de 10 pés.

Sensibilidade à Luz (Ext) : A exposição à luz intensa (como a luz do sol ou a luz do dia ) impõe -2 de penalidade nas jogadas de ataque de um gancho de horror.

Habilidades : Um gancho de horror recebe +8 de bônus racial em Esconder verificações quando em áreas subterrâneas.
Gancho horrores atacam em grupos, usando suas habilidades de escalada para emboscar inimigos de cima. Eles lutam cooperativamente e trabalham juntos contra os maiores e mais bem armados adversários. Ganchos usam seus ganchos de braço para agarrar inimigos. Se uma batalha vai mal, eles recuam  escalando as paredes.