sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Os cavaleiros mortos


 Roijun Häare mal teve tempo de organizar sua guarda pessoal.  Cerca de duas horas antes o ataque começara.   Roijun estava dormindo quando a primeira catapulta inimiga acertou a torre em que ele estava, e no meio da poeira e dos gritos, Roijun se lembrou da primeira batalha que participara aos 13 anos.

Roijum não se lembrava de muito do que acontecerá, mas se lembrava de quando as forças de Ferrem sitiaram o castelo de seu pai.


- Sir Londar Häare, Lorde da Costa, Senhor do Condado Haare, em nome de Ferren Asloth, exigimos que o senhor se uma a nós contra o indigno regente e a corrompida ordem da luz. Lorde Ferren admira vossa família, e louva o fato que desde a fundação da ordem da luz, nenhum Haare tenha sido Candidato a cavaleiro de tão maligna ordem.  – gritou uma voz de fora do castelo.


- A casa Häare é leal à regência, leal ao verdadeiro goberno de Bielefeld, e considera a revolta de lorede Ferren traição. – Respondeu Londar Haare. Os haare Juraram servir Lendilkar, e os traidores revoltosos de Asloth, Serve a destruição do ultimo legado de Lendikar. O formato do Reino.


- Então que assim seja suas palavras decidiram o destino de seus soldados e seus filhos... – Gritopu com escarnio a voz que vinha de fora da muralha.


Roijun nunca soube quem liderara o ataque a sua casa, mas nunca esqueceram os três dias de combate. Nunca esqueceu seus quatro irmãos, Pieter, Ogid, Mithas e Casmo, com suas armaduras completas.  Montados em cavalos vindos de namalkah. Eles lideraram a cavalaria, sobre os mercenarios, e morreram nauela batalha. Nunca esqueceu os mercenarios entrando pelas ameias das muralhas do castelo, matando e sendo mortos pelas tropas de seu pai. Ainda que liderasse cerca de 300 homens, e tivesse as muralhas defendidas pelo fyrd (homens comuns que se escondiam nos castelos em caso de guerra e ajudassem a defender o castelo), lorde Londar Haare, não tinha topas o suficiente para vencer. Ainda assim lorde Haare combateu bravamente até sua prop´ria morte. 


Roujin e sua mãe viram a morte do seu pai da janela da torre. A dor de perder os filhos foi demais para sua mãe. Iven Haare era uma mulher forte, uma feiticeira poderosa e tinha o sangue dos gênios.  Iven amava seu marido e seus filhos, e ao ver o marido ser empalado pulou da janela da torre. Mas suas ultimas palavras se tornaram magacias e atingiram a todos que estavam presentes como se fossem sussurradas em seus ouvidos:


-Ouçam malditos. As palavras de uma bruxa que se sacrifica.

Ouçam malditos. Será vingado sangue dos que defendem essa terra.  

Aqueles do meu sangue que tombaram para vos deter.

Eternamente se erguerrão para defender em tempos de guerra.


As pálavras sussurradas encheram os inimigos de terror, enquanto o corpo dela se espatifava no chão. Roujin não viu, mas testemunhas disseram lhe que o sangue foira absorvido pela terra. E no local onde ela se espatifou o contorno de um corpo feminino negro sangue pode ser visto absorvido pelas rochas do solo.

A batalha parou por apenas alguns segundos. E então os homens de Ferrem, viram a maré vingar. Os Cavaleiros Haare e seus cavalos, agora se erguiam do solo, nenhuma lamina os feria, e eles distribuíam a morte aos inimigos da terra...



Uma segunda rocha atingiu a torre, Roujin Pegou sua espada, sua armadura e desceu apressadamente as escadas. A torre era forte, mas ele sabia que se continuasse a ser atingida por catapultas eventualmente ela ruiria. Roujin colocou seu elmo sobre sua cabeleira, gostava de ter cabelos compridos e seus cabelos eram castanhos escuros, seu rosto moreno claro, demonstrava a descendência Barbara de sua mãe. Era um homem mediano com cerca de um metro e setenta de altura.  Vestiu a armadura completa na descida, com a ajuda de seu pagem e de sua esposa. Sua armadura era negra, e assim cmo todos os seus guardas ele usava o tabardo roxo com uma torre cercada de estrelas bordados de branco. Seu pagem carregava o seu escudo. 


- Como estamos? – Rouyjin Perguntou para Seletham Hornbeer. – Como estão as defesas?
 
- A muralha externa caiu. – Seletham era mais velho que Roujin, era um dos soldados que servira a seu pai, um homem forte com cerca de cincoenta anos. Tinha cabelos curtos, uma espessa e comprida barba branca, e seus olhos eram castanhos escuros. - Os ataques de Catapulta atingiram as muralhas internas logo depois que eles se esgueiraram pelas muralhas e tomaram a torres. Eles nos pegaram completamente despreparados.  


  Roujin sabia que podia confiar nas palavras de Seletham, por que o homem era um dos seus mais antigos amigos, e também por que era devoto de Tana-Tot, e de sua boca jamais se ouvira uma só mentira. 


- Vinte e cinco anos atras esses canalhas os conheceram, acredito que seja a hora de um reencontro. – Disse Roujin


- Senhor! Mesmo sabendo que estamos sendo derrotado, eu não creio que essa seja a melhor escolha. – Seletham parecia apavorado – De fato eu os temo mais do que aos nossos inimigos.


- Eles amam a terra, e denfenderão o castelo. E impedirão que O maldito abutre tome nossas terras.


Roujin Häare desce as escadas em direção ao subsolo, seguido por sua guarda pessoal sua esposa e seu filho. O jovem Keljor Häare olha tudo apreensivo. As salas do andar inferior são luxuosoas, frias, e limpas.  Como se alguém as limpasse constantemente. Ao chegar a ultima alcova, os sete cadaveres estão deitados cada um em uma lapide de pedra. Roujin, se curva. Sua guarda pessoal e familia fazem o mesmo.


- Irmãos, pai. Nossa terra precisa novamente de vocês. 


Um brilho avermelhado surge nos crânios de cada uma das armaduras. Os rostos dos seis irmãos mortos e do pai se formam. como se fossem chamas em torno de suas antigas cabeças; As armaduras começam a se mover, se erguendo. Laminas espectrais se forma em suas mãos um sorriso de quem tem um objetivo se forma em seus rostos. Um a um os irmãos cavaleiros mortos saíram para fora da sala e direção ao pátio interno da muralha antiga.

Sir Londar Häare encara o filho, depois a nora, e por ultimo o neto. Ele sorri, para o filho:


- Fizestes bem em nos chamar. Viemos graças á sua mãe faz a ponte entre o nosso lar e o reino de Keen.  Ele dormirá eternamente neste solo, mas nos chamará sempre que o nosso sangue vier a essa sala clamar por nossa força. Agora preciso ir Esses canalhas irá para o reino dos deuses essa noite.

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