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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Valkaria: cidade sob a Deusa


Mapa disponibilizado pela Jambo
Autor: Fhenris - Forun Jambo

Bairros: Minotauro, Vila élfica, Anão, Tamuriano, Favela dos Goblins, outros.

Localidades: Bosque de Alihana, Lago de Marah, Cemitério, Biblioteca Imperial, Palácio Imperial, Arena Imperial, Feira.
Organizações: Governo, Milícia, Protetorado, Guilda dos Gladiadores, Culto da Noite Eterna, Federação do Comércio, Guilda dos Assassinos, Guilda dos Mercadores de Escravos, Guilda dos Mercadores de Achbuld, Guilda de Assaltantes.

Personalidades: Helena Dragonhearth,

Visão Geral

Valkaria é uma metrópole enorme, que tem população de quase dois milhões de habitantes. Isso é possível, num mundo medieval, graças à magia. Há três muralhas na cidade, criadas para conter e proteger a crescente população.

A grande estátua da deusa é de longe o que mais chama atenção em Valkaria. Suas imediações são cercadas por uma muralha, que foi a primeira muralha da cidade. Apesar de ser antiga, esta muralha é bem grande e contém, além da própria estátua, o Palácio Imperial, o Templo de Valkaria, o Tribunal de Khalmyr e a residência dos nobres mais antigos.

Há vários portões nesta muralha, que estão sempre abertos. A Milícia utiliza-a como um de seus quartéis, e há controle sobre o fluxo de pessoas aqui. Embora fiquem sempre abertos, há portões resistentes aqui. A sede do Protetorado também foi construída anexa a esta muralha, e funciona como última linha de defesa.

Entre a primeira e a segunda muralha estão a maioria dos templos dos deuses. A segunda muralha nunca foi terminada, porque seu desenho original passava pelo bosque de Alihana, e os construtores não foram capazes de expulsar os Druidas que ali viviam. Parte dela muralha ruiu num ataque de dragões, e não foi reconstruída. Como, naquela época, os limites da segunda muralha já não comportavam a população, os governantes preferiram construir a terceira muralha. Não há controle sobre os portões desta muralha, embora algumas torres seja usadas pela Milícia de Valkaria como quartel. No pedaço que esta muralha não abarca, em uma parte geograficamente mais baixa da cidade, está o Lago de Marah. Na margem voltada para a terceira muralha está o bosque de Alihana, na margem voltada para a primeira muralha está a Biblioteca Imperial, o templo de Tanna Toh, e nos limites do bosque com a Biblioteca está a Vila Élfica. Na parte destruída pelos dragões foi construída a Arena Imperial.

Em frente à Arena Imperial, entre a segunda e a Terceira Muralha, está o Bairro Minotáurico, que é cercado por uma pequena muralha.

A Favela Goblin ocupa um pequeno elevado ao norte da estátua.

Em frente ao portão sul da segunda muralha está o Bairro Anão.

Em frente ao Portão Leste da terceira muralha está Ni-Tamura.

Governo

Valkaria é governada pelo Imperador do Reinado, em tese. Isso porque o Imperador-Rei, agora Imperatriz-Rainha Shivara Sharpblade, tem ocupações demais para conseguir governar a cidade. Por isso foi criada uma cadeia de comando. Cada bairro dispõe de seu prefeito, alguns dispõem até de uma guarda própria. O Bairro Minotauro tinha até mesmo muralhas que o separavam do restante da cidade, o que foi proibido depois do cerco de Tapista à Valkaria. Além dos prefeitos, o chefe da Milícia, o Líder do Protetorado do Reinado, o Provedor-Mor tem grande autoridade dentro da cidade.

Líder do Protetorado do Reino: Arkam “Braço Metálico” – Humano Guerreiro 16, LB.
Chefe da Milícia de Valkaria: Alderon – Humano Guerreiro 7/ Aristocrata 2, LN.

A receita

A receita é responsável pela arrecadação de impostos, não apenas em Valkaria, mas em Deheon e no restante do Reinado. Nos outros reinos a Receita apenas coleta os tributos diretamente com o governo de cada reino, portanto é a atividade menos trabalhosa. Demanda apenas a força bruta da segurança, já que os carregamentos de dinheiro são sempre alvos de bandoleiros.
Já a coleta de impostos dentro de Deheon envolve visitar as diversas fazendas, vilas e cidades, calcular o montante produzido e a porcentagem que cabe ao governo. A tributação na cidade é quase 100% sobre os comerciantes, portanto incide diretamente sobre a mercadoria a ser comercializada.
Provedor-Mor: Alanus – Humano Aristocrata 10/ Ladino 3, LM.


Cemitério

Aparência: o Cemitério de Valkaria é uma torre larga e circular, feita de pedras acinzentadas, com 15 metros de altura e 4 andares.
Localização:

Sempre que alguém morre é levado dentro de um caixão em procissão até o cemitério, onde é entregue aos Servos de Leen para serem enterrados. Não importa a classe social, todos os mortos da cidade vêem parar aqui. Apesar disso, o cemitério é dividido em várias alas, de acordo com a posição social do morto. O corpo sempre vem acompanhado de oferendas em dinheiro a Leen, que é conhecido por ser o responsável por guiar o morto até os reinos dos deuses, onde viverão a vida eterna. Assim, a ala dos ricos é tão luxuosa quanto a mais rica estalagem de Vectora, mas os mendigos e goblins são enterrados em grandes valas comuns. As pessoas comuns, cidadãos de bem que não são ricos ou pobres têm seus corpos depositados nas paredes de um grande túnel vertical, por onde descem escadas espiraladas feitas de uma pedra branca.

Anos atrás os nobres tentaram retirar o cemitério da cidade, e levá-lo para além das muralhas, mas uma série de eventos que ainda não foram completamente explicados abateu os líderes do movimento, encerrando-o. O cemitério estende-se centenas de metros abaixo da superfície, chegando próximo a Doherim, o que desagrada profundamente os anões.

Uma ala inteira do cemitério é o lar de vampiros que vagam á noite pela cidade, o que tem trazido problemas para os servos de Leen, que não aceitam qualquer tipo de interferência interna do cemitério. A verdade é que o culto a Tenebra vem tentando adquirir controle político sobre o local, mas Amadeus – Lich Clérigo de Leen 9, N – tem sido hábil em impedir que Jasmira tome seu lugar.

Eventualmente Amadeus contrata aventureiros para caçar saqueadores de túmulos – que podem ser honrados médicos de Salistik ou ladrões em busca das riquezas que vestem alguns mortos, ou para exterminar mortos-vivos, morcegos atrozes ou simplesmente ratos que infestam o local.

As pessoas temem o cemitério por vários motivos, desde os mais comuns até pelo fato dos servos de Leen serem conhecidos por fazer sacrifícios humanos ao seu deus. Os Vampiros tem contribuído para piorar significativamente a reputação do local.

Bosque de Alihana

O Bosque de Alihana é uma pequena formação florestal localizada dentro das muralhas da cidade. Estende-se por 2/3 da margem do Lago de Marah, e dentro dele está a Vila Élfica. Vários pequenos animais podem ser encontrados aqui, a maioria completamente inofensivos. Chama atenção a quantidade de pássaros e fadas. A vegetação é bastante rica e colorida e há uma grande árvore no centro, na verdade um ente, que é o ponto de reunião dos devotos de Alihana, o Templo da Deusa da Natureza em Valkaria. Este ente é o líder do culto a Alihana em Valkaria, e diz ter chegado aqui antes da estátua da Deusa da Ambição. Curiosamente, este ente parece ser incapaz de se mover, embora possa movimentar seus galhos e falar como outros de sua espécie. O ente está sempre cercado de fadas, ninfas e outras criaturas da natureza. Um pequeno regado corre a seus pés e deságua no Lago de Marah.

Eventualmente animais ferozes surgem no bosque, sem qualquer explicação, demandando a atenção da Milícia ou de grupos de aventureiros. Leões, ursos e tigres são mais comuns, e versões atrozes também já foram vistas. Como ninguém nunca foi capaz de explicar como estes animais perigosos cruzaram a muralha da cidade, muitos cidadãos acreditam que há, no Bosque, um portal para Arbórea, o Reino de Alihana, o que não é nem negado e nem confirmado pelos clérigos da Deusa da Natureza.

Além do templo de Alihana, o bosque guarda os Templos de Marah, Lena, e Glórien. Uma vez que as cinco ordens convivem em perfeita harmonia, são chamadas pelos cidadãos de “As Quatro Irmãs”, ou simplesmente “As Irmãs”.

Não é estranho encontrar acampamentos de aventureiros visitantes aqui, notadamente rangers e druidas.

Às bordas do bosque de Alihana estão as mais impressionantes e luxuosas mansões de Valkaria, que pertencem aos nobres mais antigos, comerciantes podres de ricos ou grupos de aventureiros abastados.

Lago de Marah

Este lago de águas claras, límpidas e calmas fica localizado entre o Bosque de Alihana e a Biblioteca Imperial. No centro do Lago há uma belíssima construção feita de vidro: o Templo de Marah. Uma música suave pode ser sempre ouvida vinda deste templo, e é conhecida como “A Voz da Deusa”. Na verdade é um coral de Clérigas que canta no templo. Não há uma ponte que ligue o templo às margens, nem um barco que faça a travessia, mas as clérigas explicam que qualquer um que tenha paz no coração pode atravessar o lago. Os cidadãos costumam beber das águas do lago para curar doenças, mas nem sempre isso funciona.

O Lago de Marah também tem uma função “estratégica” na cidade. Fica entre o Bosque de Alihana e a Biblioteca Imperial, ou seja, entre a Selvagem Deusa da Natureza e a Civilizada Deusa do Conhecimento, que são inimigas. Assim, Marah traz a paz entre as duas Deusas. 


A Biblioteca Imperial – Templo de Tanna Toh

Aparência: é um lugar esplêndido e tem dimensões grandiosas. O prédio tem a forma de um “T”, em menção ao nome da deusa, e tem vários andares. Grandes colunas, onde estão gravadas cenas de eventos importantes para o mundo lhe dão sustentação.

Localização: à margem do Lago de Marah, no lado oposto à Floresta de Alihana.

A Biblioteca Imperial cedia o Templo de Tanna Toh em Valkaria e Deheon. Apesar da sede da Ordem de Tanna Toh ficar na Caverna do Saber em Yuden, aqui fica a maior coleção de livros de todo mundo, superando até as bibliotecas de Vectorius e Talude. Centenas de milhares de livros das mais diversas origens, desde compêndios de criação de golens e manuais de necromancia até histórias infantis. Muitos destes livros são mágicos. Notórios são os portais que existem em alguns deles, e que podem transportar os leitores no tempo-espaço, pelos planos dos deuses, e além. Muitas são as histórias de pessoas que entraram na Biblioteca Imperial e nunca mais foram vistas, ou que saíram de lá completamente diferentes, mais velhas, mais fortes, e até mais jovens. Há certa preocupação de que um destes portais possa levar a uma área de Tormenta, ou que um leitor inadvertido possa trazê-la para a cidade.

Antela – Humana Barda 5/ Mestra do Conhecimento 3, N – é a curadora da biblioteca. Trata-se de uma mulher altiva e bela, ainda que tenha mais de 50 anos. Vários outros clérigos de Tanna Toh podem ser encontrados na Biblioteca, e, na verdade, aventureiros de vários tipos também, inclusive bárbaros, já que qualquer um é capaz de ler e escrever dentro da biblioteca. Antela pode conversar com o Helladarion durante 10 minutos a cada mês, embora ela não divulgue este conhecimento.

A Biblioteca Imperial é protegida por vários Guardiães Protetores e pelos próprios clérigos de Tanna Toh, embora seja raro acontecer combates aqui dentro. 


A Vila Élfica

Localização: dentro do Bosque de Alihana, nas margens do Lago de Marah, nos limites com a Biblioteca Imperial.

Esta é maior comunidade élfica criada depois da Queda de Lenórien. Aqui é também onde eles vivem de forma mais parecida com a que viviam em sua cidade natal, já que o povo de Valkaria dispõe de uma liberdade de escolha incomum, o que não ocorre em Tapista, por exemplo.

Todas as construções estão em perfeita harmonia com a natureza que cerca a Vila Élfica. O Líder da comunidade, aquele que trata de assuntos burocráticos com o governo da cidade e com o Imperador-Rei, é o orgulhoso Letilandrarem – Elfo Mago 12, LB. Trata-se de uma pessoa pragmática, que já superou a perda de Lenórien, ainda que ainda sinta a dor da perda de seus amigos. Ele defende que os elfos devem se reerguer, e buscar apoio na cultura da raça, que sempre se apoiou na Natureza – Alihana, no Conhecimento – Tanna Toh, na Paz – Marah, na Vida – Lena e na Magia – Wynna. Depois da queda de Glórien, ele acha que os elfos devem se tornar politeístas. Por isso ele fez de tudo para erguer a Vila Élfica entre estas deusas. A Vila está dentro do Bosque de Alihana, e vários elfos são Clérigos da Deusa; parte dela está à margem do Lago de Marah, e há elfos em cargos importantes da ordem; a Biblioteca Imperial também está próxima, e desta vez os elfos foram solícitos em compartilhar seus conhecimentos; quanto ao templo de Wynna, há um portal que leva até lá, e os elfos estão entre os mais poderosos magos que a compõem.



O Templo de Wynna
O Templo de Wynna talvez seja o mais impressionante de todos os deuses em Valkaria. Considerando todas as construções, só perde para a própria estátua da Deusa de Pedra. Trata-se de uma torre que flutua magicamente a centenas de metros de altura. Ela não costuma ficar parada em um mesmo lugar, o que talvez seja reflexo da própria natureza inconstante da Deusa da Magia. A face externa da torre tem várias janelas, que podem, inclusive, servir de “seteiras” para que os magos e clérigos da deusa conjurem magias, acaso a torre seja atacada. Criaturas aladas, notadamente fadas, voam em volta da torre, como se fossem insetos atraídos pela luz. De fato, á noite todo o Templo de Wynna brilha.

A Torre é facilmente acessível a todos que puderem voar, mas na verdade seu acesso se dá na maioria das vezes através dos vários portais que existem na cidade. Um deles está na Vila Élfica, outro na Biblioteca Imperial, um terceiro na Academia Arcana, o quarto no Palácio Imperial e o último na sede do Protetorado do Reino. Uma taxa é cobrada pelo uso.

O interior da Torre é muito mais magnífico que seu aspecto externo. Há vários salões, um grande auditório onde são proferidas palestras, laboratórios arcanos de vários tipos e uma biblioteca, alojamentos para clérigos e magos residentes e visitantes.

A pequenina Lux – Sprite Clériga de Wynna 10, NB – é quem controla toda a torre, e a ordem de Wynna em Valkaria. Lux é bastante calma e racional, para uma sprite, mas quem faz todos os contatos com o governo de Valkaria é Meridon – Humano Mago 12, LN – que diz ter vindo da Grande Savanna, o que é bem provável dado o tom de negro acentuado em sua pele. Ele tem barba vasta e branca, e costuma usar roupas que mostram seu corpo forte, apesar da idade avançada.

Talude, Julian, Vladislav e outros magos conhecidos no Reinado costumam vir aqui, e eventualmente poderão ser encontrados por aventureiros em visita.

No Templo de Wynna é possível comprar diversos itens mágicos, notadamente pergaminhos de qualquer magia.

O Templo de Lena
Na verdade Lena possui dois templos em Valkaria, ambos localizados em áreas mais pobres da metrópole.

O primeiro templo é formado por dois grandes prédios, cada um semelhante a uma taverna imensa, construída em alvenaria. À volta deles há uma pequena cerca e um parquinho, aonde se vêem várias crianças das mais diversas idades brincando. No primeiro prédio funciona uma maternidade, aonde quase todos os rebentos da cidade nascem – as exceções são elfos e tamurianos, que têm seus próprios rituais. O segundo, ao lado do primeiro, é uma creche, aonde as crianças sem pais são criadas, e aonde os órfãos da cidade são deixados. Não apenas Clérigas de Lena, mas também Clérigas de Tanna Toh podem ser encontradas aqui, ensinando aos órfãos.

O segundo Templo de Lena é um local discreto, ainda que bastante grande e muito movimentado. Aqui funciona um hospital, que trata das mais diversas enfermidades. Por estranho que pareça, as clérigas daqui tem estreitas relações com os clérigos de Leen, já que, quando a dádiva da Deusa da Vida se esgota, os Clérigos de Leen vêem buscar o que lhes pertence: o cadáver. Uma vez que certas doenças podem ser perigosas, este local fica afastado do primeiro templo. Clérigas de Marah podem ser encontradas aqui, tentando trazer paz e tranqüilidade aos últimos momentos dos moribundos.

Ambos os templos oferecem magias de cura mediante uma doação à ordem da Deusa da Vida.


Feira

Valkaria possui vários tipos de casas comerciais, comprando e vendendo os mais estranhos e diversos itens. No entanto, a feira tem uma importância especial, pois é onde os fazendeiros de todo o reino, e além, comercializam sua produção, e literalmente alimentam a população. Gêneros alimentícios são o forte da feira, mas outros produtos também podem ser encontrados. Além das donas de casa e empregadas das casas ricas, outros comerciantes podem ser encontrados aqui, tentando adquirir produtos para revenda. Também é o ponto para pequenos furtos, batedores de carteira e punguistas. A milícia tem um pequeno quartel aqui, mas não é capaz de acabar com toda a criminalidade.

 
Bairro Minotáurico

Localização: Em frente à Arena Imperial, vizinho do Bairro dos Anões.

O Bairro Minotáurico é cercado por muralhas, o que foi autorizado pelo regente, depois que os minotauros justificaram com o aumento do número de furtos, causados pelos goblins da Favela. Preocupado com uma escalada de violência entre goblins e minotauros, o Rei Thormy permitiu a construção dos muros. Embora tenha autoridade aqui, a Milícia não costuma freqüentar o local, já que os minotauros mantêm patrulhas de guardas para preservar suas propriedades, e também mantêm boas relações com o chefe da guarda.

A construção que mais chama atenção é o templo de Tauron, um grande salão com uma arena no centro, aonde freqüentemente ocorrem combates amigáveis entre os minotauros, além de outros tipos de disputas. Também é aqui que eles se reúnem para debater assuntos diversos Apenas minotauros podem combater aqui. As quatro vigas de sustentação do templo foram esculpidas em mármore nas formas de Tauron.

Outra construção notável é a embaixada de Tapista, responsável por contatos entre os governos de Deheon e Tapista.

Entre os estabelecimentos dignos de nota estão “O Chifre de Adamante”, aonde os minotauros encontrarão armaduras específicas para seu corpo, além de armas características de raça. Jarel Chifre de Adamante, o proprietário do estabelecimento, de fato perdeu um de seus chifres e o substituiu por um de “aço anão”, como ele chama.

Não há estalagens aqui, mas os minotauros costumam se hospedar nas casas de amigos ou parentes que fixaram residência aqui. Com os membros de sua raça os minotauros costumam se bastante hospitaleiros.

No entanto, o Bairro Minotáurico não existe mais. Depois do cerco a Valkaria por Tapista Lady Shivara Sharpblade selou o local, que foi investigado pelo Protetorado do Reino, visando descobrir algo que os minotauros pudesse ter esquecido. Não se sabe qual o resultado desta busca. Depois disso as muralhas construídas pelo minotauros – sob pretexto de impedir a entrada de bandoleiros goblins – foram destruídas. Alguns lugares estratégicos, como casas fortificadas, foram cedidas à milícia da cidade.

O Templo de Tauron ainda funciona aqui, embora tenha havido um movimento para torná-lo ilegal no Reinado.


A Arena Imperial

Esta é uma das construções mais impressionantes de Valkaria. Difícil dizer se chama mais ou menos atenção do que o Palácio Imperial ou o Templo de Wynna.


Ni-Tamura

Localização: Em frente do portão leste da terceira Muralha de Valkaria.
Prefeito: Shiro Nomatsu

Ni-Tamura, é, no mínimo, impressionante. É visível, ao entrar no bairro oriental, que este lugar é muito diferente do resto da cidade. Não é como sair da Vila Élfica e entrar no Bairro Minotáurico, a sensação é muito mais forte.

A magia do Imperador Dragão Tekametsu trouxe todo o bairro para Valkaria, e com ele vieram outras características. O clima, a vegetação, tudo remete a Tamura. Ao cruzar as torres que delimitam o espaço de Ni-Tamura, o visitante notará claramente a mudança de temperatura, o vento, o perfume de flores e o silêncio. Mesmo que haja uma banda goblins a alguns metros de Ni-tamura, o visitante desfrutará de um silêncio que estimula a contemplação, reflexão e meditação.

Patrulhas de Samurais vigiam Ni-Tamura, e tomaram para si o ônus de defender o portão leste de qualquer ameaça.

Gorei – Meio-Orc Bárbaro 4/ Monge bêbado 5 – é o único distúrbio á paz no bairro oriental.

Há alguns templos monásticos, que vivem em uma paz bastante instável, eventualmente descambando para conflitos diretos. No entanto, na verdade os mestres têm grande respeito uns pelos outros. Eles permitem que os alunos lutem, respeitados certos limites, como forma de auto-aperfeiçoamento. As brigas sempre envolvem alunos mais novos – monge nível 3, no máximo – já que os mais antigos aprendem o verdadeiro significado das artes marciais.

Ni-tamura é circundada pelos castelos das mais antigas famílias samurais, que são também responsáveis pela defesa e manutenção da ordem. Isto não significa que não haja uma guerra fria por prestígio e poder entre elas. Há, inclusive, um movimento para derrubar Shiro Nomatsu do poder.

Material criado no tópico: http://www.jamboeditora.com.br/forum/viewtopic.php?p=177878#177878

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