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domingo, 1 de outubro de 2017

O navio pirata - aventura nos reinos

O Barco Pirata
“Uma mão lava a outra” diz o ditado. É um grande clichê, mas também é uma grande verdade. Vilões, principalmente, gostam de formar alianças para cumprir objetivos comuns, ou ao menos relacionados. Estas alianças costumam ser curtas, ou podem ser apenas arranjos econômicos, mas elas sustentam ambos os lados, já que juntos eles têm maior chance de incomodar os aventureiros.
O rio Delimbiyr nasce nas Montanhas Inferiores e corre para o sul e para o leste, passando pela Floresta Alta, pelos Charcos Elevados e pelo Vau da Adaga para desembocar na Costa da Espada. Apesar de nas Cachoeiras Resplandecentes, próximo de Água Ruidosa, o Delimbiyr deixar de ser navegável, ele é completamente navegável de Água Ruidosa até a costa e acima das cachoeiras até quase sua nascente.
Além disso, há muito comércio girando sobre suas águas, principalmente de Água Ruidosa até a costa. O transporte de bens pelo rio tem sido preferido a partir de Água Ruidosa, tanto porque a partir dali os custos são menores quanto porque os bandidos têm infestado as estradas da região.
Entretanto, o rio possui seus próprios perigos. Piratas utilizando barcaças operam de tempos em tempos nas águas abaixo de Água Ruidosa, onde podem se esconder entre seus ataques nos pequenos afluentes vindos dos Charcos Elevados. Estes piratas não costumam ser um grande problema; eles apenas atacam uma ou duas vezes e depois desaparecem por alguma razão.
Então, relatos chegam a Secomber e Água Ruidosa de que um novo grupo de piratas que não está roubando bens. Ao invés disso, eles obstruem o rio e exigem um pedágio para que os barcos passem. Assim que passam os dias, as duas cidades enviam forças para eliminar estes piratas, mas estes parecem possuir magia (ou sorte, ou um bom planejamento) do seu lado, já que o clima está sempre a seu favor. Alguns são capturados ou mortos, mas o grupo não para e os capitães de barcos e barcaças ainda pagam pedágio para navegar adiante suas naus.
Em Secomber, uma comerciante chamada Sultai Orero tem sofrido muitas perdas para estes piratas, e exige que algo seja feito a respeito disso. Já que, de alguma forma, estes piratas têm escapado das autoridades regularmente, ela pensa que as autoridades não são mais confiáveis, e volta-se para os aventureiros. Ela está disposta a oferecer uma recompensa formidável – e até mesmo uma parceria com os PJs que possuírem uma inclinação para os negócios.

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