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quinta-feira, 26 de abril de 2018

Livros de Magias -Tesouro das Colinas Douradas (Magias do Panteão Gnomo)

Tradução por Cassiano Fëanor.
Amarrado em robusto couro marrom, a sobrecapa deste pequeno livro possui um desenho (incrustado em ouro) de um grupo de pequenas colinas pontilhadas por árvores. Embaixo da figura há uma linha das runas em Dethek, também incrustada em ouro, que se repete de forma menor na lombada do livro. As páginas são de pele animal, mas não estão enfeitadas. O livro tem cheiro de folhas secas velhas, apesar de não ser um aroma desagradável.
Último Registro: Valem, sacerdote troll, 13 Alturiak, 1373 CV.
Descrição: Esse livro possui praticamente o mesmo tamanho de um grimório gnomo. O desenho incrustado em ouro na capa retrata um grupo de pequenas colinas pontilhadas por árvores. Qualquer personagem com um deus gnomo patrono reconhece o desenho como uma representação das Colinas Douradas, o plano onde o panteão gnomo reside; outros personagens podem tentar um teste de Conhecimento (Planos) ou Conhecimento (Religião) CD 15 para reconhecer o símbolo. As linhas em ouro escritas com as runas de Dethek na capa e na lombada são o título, Tesouro das Colinas Douradas, escrito em Gnomo. A capa não apresenta outros adornos. As páginas são de pele animal, simples mas de alta qualidade. A página inicial diz “Tesouro das Colinas Douradas – Anedotas dos Senhores das Colinas Douradas, e mágica relativa à suas histórias e cultos”. A capa e as páginas interiores estão escritas em uma fantástica, porém legível escrita (em Gnomo). Pequenas ilustrações dos deuses gnomos adornam essas páginas, representando os eventos de suas histórias ou ilustrando o uso das magias descritas no livro.
O livro é um pouco gasto mas parece ser muito mais velho do que aparenta, como se fosse passado de gnomo para gnomo por vários séculos e sendo sempre tratado com cuidado e respeito, apesar de estar um pouco desgastado por uso recente.
História: Essa é uma entre as últimas quatro cópias desse livro, todas escritas muito tempo atrás por um sábio religioso gnomo que queria um meio de introduzir a religião gnoma para os jovens gnomos na esperança de inspirar mais de sua raça a tornarem-se sacerdotes. A maioria das cópias do Tesouro das Colinas Douradas nunca saiu das mãos dos gnomos, desde que as comunidades gnomas os valorizaram muito como documentos históricos e religiosos. A cópia que aparece de tempo em tempo pode ter pertencido a um clã das Colinas Distantes ao sul, que foram expulsos de seu lar em 1305 CV por um jovem dragão vermelho e seu bando de guerreiros kobolds (todos ligados á ele por magia e por um juramento prestado com o próprio sangue do dragão que lhes concede estranhos poderes). Um dos sacerdotes gnomos fugitivos levou o livro consigo enquanto o lar de seu clã era destruído; infelizmente seu pequeno grupo foi alcançado por um bando de bugbears, que levou os gnomos para serem devorados em suas cavernas. Carente de um clérigo ou mesmo de um adepto, os bugbears jogaram o livro em uma pilha de escombros e se esqueceram dele. Anos mais tarde quando os bugbears ganharam aliados suficientes para se tornarem uma ameaça particularmente problemática, um grupo de mercenários de Inverno Remoto chamado de Os Corvos de Ferro aniquilou os bugbears. Os mercenários encontraram o livro, jogado em meio ao resto do tesouro dos bugbears, e foram até Portal de Baldur celebrar sua vitória. Bêbados após muita cerveja, eles aceitaram realizar um trabalho para um misterioso comerciante (que agora acredita-se ser, após muitas adivinhações, um agente dos Magos Vermelhos) que os enviou para as Colinas dos Trolls, sendo essa a última vez que alguém ouviu falar deles.
Em 1370 CV, um sacerdote gnomo de Gaerdhal Mão Férrea (e descendente do clã expulso pelo dragão a 65 anos atrás) chamado Dorgannan Floresta Negra descobriu através de magia que o livro desaparecido estava nas mãos de um troll vivendo nas Colinas dos Trolls. Alegre com a possibilidade de retornar o livro ao seu povo após décadas perdido, ele imprudentemente iniciou a busca sozinho, parando apenas para informar alguns de seus amigos dos aspectos gerais de sua busca e que seria importante para os gnomos como um todo. Essa foi a última vez que ele foi visto vivo. Recentemente seus amigos conseguiram dinheiro suficiente para comprar uma adivinhação menor e verificar que ele de fato estava morto, e que a criatura responsável por sua morte foi um Troll chamado Valem. A companhia de aventureiros O Garanhão Vermelho, de Portal de Baldur, foi até as Colinas dos Trolls com uma dúzia de cabeças de gado e negociou com o primeiro grupo de trolls que atacou. Os trolls, momentaneamente saciados com a fácil refeição, disseram conhecer um sacerdote troll chamado Valem, de uma tribo diferente, mas a última coisa que sabiam dele é que ele havia ido para o norte, para a Floresta Casca de Troll por algum motivo desconhecido. Os aventureiros saíram antes que os trolls ficassem novamente com fome, e estão atualmente debatendo como eles irão enfrentar a Floresta Casca de Troll à procura desse estranho troll e do tesouro que ele quase certamente carrega.
Conteúdo: Cada magia no Tesouro das Colinas Douradas é prefaciada por uma curta história sobre um ou mais dos deuses gnomos, que serve como instrumento de ensino para a fé gnoma. Cada história possui cerca de 4 a 6 páginas. Essas histórias mais as 14 páginas de magias no livro e a página título significam que o livro possui 86 páginas no total.
As 14 páginas de magias descrevem 7 magias divinas originalmente de ou particularmente relevante para um panteão gnomo. Essas magias são consideradas magias incomuns, e qualquer conjurador que deseje usá-las precisa antes decifrá-las como descrito em Escritos Mágicos Divinos no capítulo 10: Mágicas do Livro do Jogador. Algumas dessas magias possuem versões diferentes para clérigos, druidas, ou mesmo rangers, mas as diferenças para cada tipo de conjurador é explicada junto com a magia.
As magias no livro são escritas em ordem dos nomes das histórias pertinentes á tal magia. “Barayan e Chiktikka escapam do exército Orc” cura arbórea menor. (nova magia, veja abaixo).
• “Callarduran e o Ladrão Sorrateiro”, armadilha de estalactite (nova magia, veja abaixo)
• “Gaerdal e o Espião Kobold”, batida ensurdecedora (Magia de Faerûn)
• “Garl e Arumdina Ensinam uma Lição à Kurtulmak” arma da divindade (Magia de Faerûn)
• “Como Flandal Inventou a Forjaria” pele de aço (uma variante da magia de paladino barba de prata do livro Magia de Faerûn, dando ao conjurador uma pele metálica ao invés de barba metálica)
• “Como Segojan Ajudou o Sr. Texugo” enterrar (Raças de Faerûn, versão exclusiva para clérigo)
• “Defesa Inteligente de Segojan” armadura de Segojan (nova magia, veja abaixo)
Por último, uma cópia deste livro, segundo rumores, foi feita por um clérigo de Urdlen (presumidamente copiada de uma das versões originais). Supostamente ela contém uma magia adicional chamada frenesi do sangue, que faz com que o conjurador entre em um estado furioso similar á fúria bárbara e lhe concede a habilidade ferocidade (ele luta sem penalidades quando incapaz ou morrendo). Os rumores não dizem se a magia é prefaciada com uma história.
* Armadura de Segojan
Abjuração
Nível: Clérigo 1, Druida 1, Ranger 1
Componentes: V, G, M, FD
Tempo de execução: 1 ação padrão
Alcance: Toque
Efeito: Uma armadura para uma criatura média ou menor
Duração: 1 hora/nível (D)
Teste de Resistência: Nenhum
Resistência à Magia: Não
Você fabrica uma armadura de materiais naturais que é apropriada para uma criatura de tamanho Médio ou menor (você determina o tamanho da armadura no momento da conjuração, e não pode mudá-lo após isso). A armadura é equivalente ao couro, à exceção que garante +4 de bônus de armadura. Possui um bônus máximo de Destreza de +6, penalidade por armadura de 0, e chance de falha arcana de 10%. Ela pesa o mesmo que uma armadura de couro de tamanho similar pesaria (por exemplo, 7,5 kg se a armadura for para uma criatura Média). A armadura possui traços de metal (veja a seção componentes materiais); porém um druida pode usá-la sem penalidades.
Quando a magia termina, a armadura cai e se quebra, transformando-se nos materiais dos quais foi feita. Os restos da armadura não podem ser reutilizados para outra magia.
Componente Material: um punhado de grama, um punhado de raízes e uma pitada de pó de ferro.
* Armadilha de Estalactite
Transmutação
Nível: Clérigo 1, Druida 1
Componentes: V, G, FD
Tempo de execução: 1 ação padrão
Alcance: Curto (7,5m + 1,5m/2 níveis)
Alvo: uma estalactite pequena
Duração: 1 hora/nível ou até ser acionada
Teste de Resistência: Fortitude anula (objeto)
Resistência à Magia: Sim (objeto)
Você imbui uma estalactite com mobilidades e percepções limitadas. A estalactite permanece no lugar até que uma criatura inimiga se mova por baixo dela, quando ela se arremessa contra a criatura com um ataque de toque (bônus de ataque igual ao seu bônus de base de ataque). Se acertar, causa 2d6 de dano perfurante mais 1d6 para cada 9 metros que a estalactite cair além de 9 metros. (+1d6 para 18 metros, +2d6 para 27 metros, e assim por diante). A magia termina quando a estalactite faz seu ataque; se nenhum inimigo passar por baixo da mesma antes da magia acabar, a estalactite permanece presa.
Se conjurada sobre uma estalactite atualmente posicionada sobre um inimigo, a magia faz a estalactite atacar imediatamente esse inimigo.
Essa magia foi desenvolvida pelos sacerdotes de Callarduran Mãos Macias.
* Cura Arbórea, Menor
Conjuração (Cura)
Nível: Clérigo 4, Druida 3
Componentes: V, G, FD
Tempo de execução: 1 ação padrão
Alcance: Pessoal
Alvo: Você
Duração: 1 hora/nível (D)
Teste de Resistência: Nenhum
Resistência à Magia: Não
Você entra em uma árvore normal, que precisa ser larga o suficiente para acomodar seu corpo em todas as 3 dimensões. Você pode permanecer escondido dentro da mesma quanto tempo desejar, até o máximo de 1 hora/nível. Enquanto você permanece dentro da árvore, ela o alimenta e cura. Você não precisa respirar ou comer, e você recupera 5 pontos de vida para cada hora dentro da árvore. A árvore também lhe garante cobertura e camuflagem total e protege você de calor ou frio extremos, chuva, luz do sol, neve, e todas as outras condições ambientais. Você pode ouvir, mas não ver, o que acontece fora da árvore. Danos físicos menores causados à árvore não o machucam, mas destruição parcial (na região que está acomodando seu corpo) expele você e causa 5d6 pontos de dano. Se a árvore for totalmente destruída (por um incêndio, ou uma magia malogro, por exemplo) você é expelido da árvore e morre instantaneamente, a não ser que seja bem sucedido num teste de resistência de Fortitude, CD 16.
Essa magia foi desenvolvida pelos sacerdotes de Baervan Errante Selvagem, que a chamam de árvore da soneca.
Preço: 700 po (valor do livro, apenas). Como uma coleção de histórias religiosas dos gnomos, custará 100 po para um colecionador dessas coisas. Um gnomo consciente do significado histórico e religioso do item – que seria qualquer gnomo clérigo ou druida ou qualquer outro que obtenha sucesso num teste de Conhecimento (História) ou Conhecimento (Religião) CD 15 – sabe que clãs de gnomos ou igrejas se dispõem a pagar 1000 po ou mais apenas pelo valor não-mágico do livro, ou até 2000 po em magias ou serviços de ofícios (como conjuração, produção de armas e armaduras obras-primas, e assim por diante), mais o valor das magias se puderem usá-las. Qualquer um que retorne o livro para um grupo desses receberá honrarias ou alguma outra forma de recompensa em adição á compensação monetária ou material.
Último Portador Conhecido: Valem, sacerdote troll de Talona.

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