O mundo mudou.
Não sei se realmente foi o mundo que mudou ou se fui eu quem mudei.
No fim, será que faz diferença?
Não sei se realmente foi o mundo que mudou ou se fui eu quem mudei.
No fim, será que faz diferença?
Eu era apenas mais um adolescente idiota com sonhos de
grandeza. O ano era 1412, um ano de
guerra. uma ano em que a guerra se alastrou pelo coração do Reinado. Tudo começou
mal com do desaparecimento de lady Shivara Sharpblade, rainha do Reinado. A morte de Arkhan braço
metálico também era um mau pressagio
para os artonianos.
Para mim era apenas mais um dia.
Acordei cedo, antes mesmo do sol se erguer, para tirar o
leite da nossa vaca. Depois limpar o celeiro,
colocar o feno para a
alimentação. derramar o saco de sal no
cocho. Você deve saber, todos os animais precisam de sal na
alimentação, isso ajuda na saúde e no engorde. normalmente vacas
e animais selvagens encontram suas próprias fontes, eu não sei
como, mas uma cleriga de Tanna Tot me
garantiu que fazem. Depois dei milho para as galinhas e recolhi os ovos que
estavam nos ninhos do galinheiro.
Era uma manha bonita, estava quente, e como o milho e o
trigo não estavam prontos pra colheita, fiz o que muitos jovens da minha vila faziam. Fui treinar o
uso de espadas na casa de um soldado veterano aposentado. Nós o nos dirigíamos
a ele pelo titulo de Sir Drian, mais por
respeito do que por ter algum titulo.
Drian era um ex membro da milícia de Highter, que se aposentou e se mudou para
o norte. Algo a haver com não ser pago o suficiente pra lutar com um dragão.
Eu estava com 16 anos, e
sir Drian me dizia:
- Aldebaram,
muitos aventureiros começam a
vida de aventuras em sua idade.
- Claro sir Drian.- E eu sonhava com as aventuras com o
combate contra dragões.
Parecia mais uma manha comum, éramos 25
crianças treinando com espadas de
madeira e algumas espadas reais,
combatendo entre nós, aprendendo a usar escudos e espadas, a usar
arcos. Muitos dos pais permitiam
o treinamento simplesmente por
que eles próprios aprenderam a caçar com
as aulas de Sir Drian. Mas não
era uma manha comum. Era a manhã do ataque de Portsmouth a Norm. Nossa
vila ficava próximo a fronteira
de Bielefeld com Portsmouth. No passado o Fyrd,
fora muitas vezes reunido com os guerreiros do marques para enfrentar os mercenários invasores de
Portsmouth.
Mas naquela manhã,
nenhuma das torres de vigia deu aviso.
então enquanto estávamos treinando o bando
entrou nas terras de sir Drian. Estávamos
dentro do celeiro treinado pontaria
quando escutamos os latidos dos cães e
seus ganidos de morte. Sir Drian pegou sua espada e correu para fora:
-Fiquem aqui crianças.
Tomados por curiosidade e por uma coragem que somente
crianças e adolescentes possuem saímos
para a rua. Alguns com arcos
outros com espadas. Do lado de fora vimos a esposa e o bebe
de sir riam de captados. O
nosso mestre tinha
cerca de sessenta anos, e aquela
era sua segunda esposa. Enquanto
combatia contra um dos mercenários os
outros nos lançaram olhares, Eram
cinco homens. Vestiam armaduras negra de couro, e tinham cabelos sujos e desgrenhados. a barba
larga em seus rostos tinha restos de
comida, e marcas de sangue... Ou ao
menos é assim que me lembro. Um deles disse com uma voz esganiçada:
- Olhem rapazes. isso vai ser fácil.
Sir Drian, combatendo corpo a corpo gritou:
- Deixem as crianças em paz. Assassinos miseráveis.
Eu não me lembro dos movimentos de combate de sir Drian, nem
do Homem com quem estava lutando.
Meu foco era nos cinco homens
adultos que vinham em nossa direção. Dos
quinze aprendizes, apenas quatro de nós
tinham mais de quatorze anos. Três mal tinham anos. Recuamos enquanto os homens vinham em nossa
direção. Sabíamos que se corrêssemos os menores seriam os mais lentos e chacinados pelos servos do maldito abutre. então decidimos enfrentar.
Apesar de sermos crianças, não éramos fracos, éramos filhos de pessoas que
lidavam com a terra, desde pequenos acostumados a carregar peso as como lenha e
sacos cheios de produtos da colheita. Poderíamos
ser mortos, mas sonhamos com a vida de
guerreiro. Foi a primeira vez que
liderei em combate:
- Arqueiros, disparem
nos dos cantos gritei.
Isso deixou os mercenários surpresos, e por um instante eles
pararam, dizem que a sorte é a mãe dos
combates e foi. Os menores armados com os arcos dispararam suas flechas que apesar de não causarem ferimentos
mortais, derrubaram dois dos
inimigos com as pernas
trespassadas pelas flechas de
caça. Ainda lembro da expressão de surpresa quando os
colegas deles caíram. Por outro lado isso provocou a impulsividade de um de meus
amigos, que tentou atacar um dos mercenários com um tridente para feno.
Ele correu em carga, e o mercenário apenas
deu um passo pro lado cortando o meu amigo nas costas quando ele
passou. Ele caiu no chão e seu
sangue se espalhou pela terra.
Naquele momento surgiu um impasse, eles eram três mercenários
em pé, bem armados e treinados. Por outro lado éramos quatorze crianças, armadas, que
sabiam usar arcos, com
seis arcos preparados, quatro de nós portávamos espadas de metal afiadas, e quatro suavam espadas de madeira. Estávamos
em uma vantagem de cinco contra um, agrupados
e organizados. Não éramos aldeões
correndo a esmo.
Um impasse aconteceu.
Sabíamos que se
os três nos atacassem, alguns de nós
morreriam. Eles também sabiam disso, mas entendiam que se nos atacassem corpo a corpo um ou dos deles poderiam morrer. Uma espada no
coração mata, seja portada, por um aldeão
um escudeiro ou um guerreiro veterano. E
mercenários preferem combates onde tenham a vantagem e de preferência nenhum
ferimento.
Foi nesse momento que
sir Drian surgiu pelas costas do
mercenário mais atrás. eu não o vi se
aproximar mas vi sua espada Trespassar o
homem. Seus olhos perderam o foco e ele caiu pra frente, os mercenários se viraram perplexos, acharam que seu
companheiro poderia vencer nosso mestre,
nosso tutor. Mas não foi o que aconteceu. Então eu gritei:
- Atacar!
Corremos como unidade
e golpeamos como unidade, Sir Drian de um lado, Nós do outro is mercenários
golpeados por todo o corpo por espadas e porretes. Os pequenos continuaram a
flechar os inimigos caídos.
Quando retornamos para nossas casas muitos encontraram seus
lares intactos mas seus familiares mortos ou desaparecidos. alguns tiveram a
sorte de seus familiares terem conseguido se esconder. Outros não. Nas semanas
seguintes nós nos unimos a muitos outros que tinham pouco treinamento,
formamos milícias, e vimos a guerra dar uma trégua quando
aventureiros liberaram Norm e conseguiram impedir o ataque de Yudem a capital do reino. Mas isso já é uma
outra história.
Excelente conto, espero que continue a história do garoto fazendeiro ^^
ResponderExcluirMuito bom mesmo, também aguardo pela continuação!
ResponderExcluirTOP D+ nando
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