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sábado, 14 de dezembro de 2019

Divindades de Faerûn - Gorm Gulthyn (Deus Menor dos Anões)


Olhos de Fogo, Lorde da Máscara de Bronze, o Eternamente Vigilante.
Símbolo: Máscara de bronze brilhante, com chamas nos olhos.
Portifólio: Guardião de todos os anões, defesa, vigilância.
Domínios: Anões, o Bem, Lei, Proteção, Guerra.
Arma Favorecida: "Machado Guardião" (machado de guerra)
A maioria dos enclaves anões são reinos construídos abaixo da superfície, no mesmo caminho dos agressivos e traiçoeiros inimigos de Underdark. Aqueles que protegem os reinos dos ataques ganham as bençãos de Gorm Gulthyn, patrono da vigilância e da defesa. Gorm, um guerreiro mascarado sem senso de humor, assegura a segurança dos clãs e procura defender estes reinos dos seus inimigos, se manifestando no plano material muito mais do que seus companheiros no Morndinsamman. Ele vigia batalhas, cria armadilhas nas paisagens vizinhas e instrui seus clérigos na arte de planejar uma defesa firme e confiável para sua comunidade. Aqueles que já o viram lutar nas muralhas de comunidades sitiadas relatam sua impressionante perícia nas batalhas, e comentam que sua habilidade no combate não parece somente vir de milênios de treinamento, mas de um crescente desespero, como se cada batalha significasse a última para o Lorde da Máscara de Ferro.
Clérigos do Olhos de Fogo, conhecidos como barakor ("aqueles que protegem") organizam as defesas nas comunidades anãs, agindo como guarda-costas, e instruem os anões locais sobre o valor de estarem alertas e vigilantes. Uma vez entrando na igreja, cada barakor é designado para o papel de proteger alguém. Os mais poderosos clérigos sempre escolhem defender importantes personagens do clã, porém a escolha dos novatos é aleatória, podendo estes protegerem crianças, idosos ou membros enfermos. Todos estão preparados para se sacrificarem ("pagando o mais alto preço de Gorm", na linguagem da igreja) para guardar seus protegidos. Os templos do Guardião dourado são tipicamente construções de pedra planas com um altar central contendo os restos de algum barakor tombado no cumprimento de seu dever. Muitos templos contém um pequeno arsenal e são bem fortificados contra ataques.
Os barakor rezam por seus feitiços pela manhã, normalmente, antes de darem um passeio pela comunidade para assegurar não houve nenhum incidente a noite. Cada dia sagrado é celebrado com um festival, com tediosos (para os forasteiros) procedimentos, que envolvem saudações, apresentações rítmicas de armas e preces cantadas.
História/Relacionamentos: Gorm Gulthyn está morrendo. De alguma forma ele deu parte de sua essência para os avatares que batalharam pela preservação dos reinos anões ao decorrer de muitos séculos, ficando então a sua existência atrelada ao destino destes reinos. A cada clã que cai, algo em Gorm Gulthyn morre, o brilho da chama divina nos olhos de sua mascara apaga-se um pouco, de maneira quase imperceptível. Orgulhoso, apesar de tudo, Gorm somente confiou esta informação ´para Clangeddin, Marthammor e Moradin, quem ele considera como seu amigo mais próximo. Todos esperam que a Benção do Trovão e o ressurgimento da linhagem dos antigos anões faça retornar a força do Sentinela, mas nenhuma reversão foi detectada até agora. A cada situação, Gorm se joga com menos cuidado nas suas ações defensivas, talvez procurando um fim para sua condição na ponta de uma espada inimiga.
Dogma: Nunca hesite no seu dever nos encargos sagrados de Gorm. Defenda, proteja e mantenha a salvo as crianças do Morndinsamman das forças hostis do mundo exterior. Seja sempre vigilante e sempre alerta e assim nunca será surpreendido. Se preciso for, esteja preparado para pagar o maior preço para que o clã e a comunidade sobreviva e seu nome será relembrado por gerações.

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