Uma Coleção de Canções Bárdicas, com um Toque de Magia para Facilitar o Uso
Tradução por Yuri Peixoto
Este livro encadernado em couro possui seu título queimado nele, e seu título utiliza um velho dialeto Cormyriano da língua Comum. Coladas na capa frontal estão cinco cordas de harpa correndo paralelamente da esquerda para a direita, como as linhas de uma partitura musical.
Última Registro: Halarim Três Pratas, os Picos do Trovão de Cormyr.
Descrição: A suave capa de couro bovino do livro é protegida com algum tipo de enrijecedor alquímico para prevenir arranhões devido ao uso diário. O título foi queimado na capa usando um conjunto de pequenos arames quentes modelados em caracteres de Thorass, o que resultou em marcas negras que se salientam bem no couro bronzeado. As cinco cordas de harpa cruzando a capa são de algum tipo de harpa de mão de uso comum por volta de 150 anos atrás. As inscrições manuscritas nas páginas de velino do interior foram feitas com uma boa tinta preta, e o texto é facilmente legível a um braço de distância devido às letras grandes utilizadas. O livro irradia magia (transmutação moderada).
História: Um Companheiro Harpista é uma série de livros de canções coletadas por Cressaed Madeira, um perito bardo cormyriano que viveu por volta de 1200 CV. Apesar de talentoso em magia, seus interesses estavam mais na música e no ensino que nas aventuras, e depois que ele fez um nome para si mesmo, ele fundou uma pequena escola em Arabel para ensinar música e magia para pessoas de talento. Ele escreveu Um Companheiro Harpista como uma ferramenta de ensino para seus estudantes, e ele presenteou cada um com uma cópia do primeiro volume em suas graduações. Madeira deu volumes posteriores para estudantes quando eles provavam possuírem perícia suficiente. Cada volume é apresentado como um livro de canções com anotações de como derivar feitiços de bardo ou magia musical da canção, e cada um cobre um nível diferente de poder (Volume I contém truques, Volume II contém magias de primeiro nível, e o Volume III contém magias de segundo nível).
Pelo fato dele preferir grupos pequenos à grandes salas de aula, ele ensinou apenas uma dúzia de estudantes antes de ser encontrado morto em sua cama, uma vítima de envenenamento. Alguns suspeitam que um grupo maligno o queria morto por suspeitarem que ele era um Harpista, apesar de nenhum Harpista conhecido ter declarado se ele era ou não. A maioria das doze cópias terminada do Volume I foi localizada, e existem em várias livrarias privadas (incluindo o Forte da Vela), e das cinco cópias presumidas do Volume II, três são conhecidas (uma no Forte da Vela, uma nas mãos de um Mestre Harpista, e a terceira em uma coleção privada em Águas Profundas).
Alguns acreditam que Madeira concluiu apenas duas cópias do Volume III; uma delas desapareceu com seu proprietário logo depois deste ser presenteado, a outra se tornou uma herança de família para a família de bardos Garra de Ferro (IronFang) em Suzail.
Estudiosos acreditam que Halarim Três Pratas encontrou a cópia desaparecida do Volume III em 1371 CV, pois ele deu essa indicação disto em uma carta para casa datada em 21 de Eleint deste ano. Nesta carta ele mencionou estar retornando para casa após um breve embate contra uma tribo de orcs nos Picos do Trovão de Cormyr. Desde essa época ele e seus companheiros (um meio-orc, um anão e uma maga de Águas Profundas, de acordo com cartas anteriores) não têm sido vistos e foram presumidamente mortos pelas mãos dos orcs; muitos assumem que seus pertences, incluindo uma cópia de Um Companheiro Harpista, agora estejam com os orcs.
Conteúdo: Um Companheiro Harpista contém sete canções populares que eram bem conhecidas na época em que Madeira escreveu o livro, e todas possuem anotações sobre como cada uma pode ser usada como um feitiço de bardo ou como parte de uma música de bardo. Elas são apresentadas para serem cantadas ou tocadas em harpas de mão, apesar de que transpor as notas permitiria que cada canção pudesse ser tocada com a maioria dos outros instrumentos. As primeiras páginas são uma breve introdução ao assunto relacionado, e Madeira escreveu este texto para leitores com alguma perícia em música. O apêndice explica como o poder secundário do livro é ativado (ver abaixo). O livro não possuí armadilhas.
• Arveene a Esposa Suspeira (invisibilidade)
• Balada do Rei Louco (fúria)
• O Destino de Steddman Dunn (cantiga do pesadelo do Magia de Faerûn)
• Canção da Bebida de Hastel (retardar envenenamento)
• O, Que eu Era um Pássaro (mensageiro animal)
• Rand o Mendigo (Auspicious) (idiomas)
• Pegue Minha Mão, Meu Amor (curar ferimentos moderados)
Estas canções não são pergaminhos, mas algo bastante familiar às anotações arcanas no grimório de um mago. Madeira escreveu esse livro como um topo de linha que incluía música de bardos de nível baixo que ele considerava útil. Ele intencionava em ter seu trabalho como um guia para jovens bardos, guiando sua seleção de magias de uma maneira que ele sentia ser apropriada. Se um bardo ganhar um nível que o permita ter uma magia nova de 2º nível, ele pode aprender qualquer uma das magias listadas. (Apesar da maioria serem magias comuns, cantiga do pesadelo é incomum o suficiente para que alguns bardos não saibam de sua existência até terem visto o livro). Invocadores que não possuam a habilidade de ganhar magias de bardo não podem usar as magias, apesar das magias do livro poderem servir como inspiração para pesquisa arcana.
Estas canções não são pergaminhos, mas algo bastante familiar às anotações arcanas no grimório de um mago. Madeira escreveu esse livro como um topo de linha que incluía música de bardos de nível baixo que ele considerava útil. Ele intencionava em ter seu trabalho como um guia para jovens bardos, guiando sua seleção de magias de uma maneira que ele sentia ser apropriada. Se um bardo ganhar um nível que o permita ter uma magia nova de 2º nível, ele pode aprender qualquer uma das magias listadas. (Apesar da maioria serem magias comuns, cantiga do pesadelo é incomum o suficiente para que alguns bardos não saibam de sua existência até terem visto o livro). Invocadores que não possuam a habilidade de ganhar magias de bardo não podem usar as magias, apesar das magias do livro poderem servir como inspiração para pesquisa arcana.
O poder secundário do livro é avaliado apenas para bardos. Se o livro for empunhado em mãos e aberto na canção "O Destino de Steddman Dunn", um bardo pode liberar um espaço de magia de 2º nível ou maior para invocar a magia cantiga do pesadelo como se ela fosse uma das magias de sua lista de magias conhecidas. Por exemplo, Lithuila é uma elfa da lua barda de 5º nível que não conhece a magia cantiga do pesadelo. Com o livro em mãos, e abrindo na canção certa, ela pode liberar o espaço de uma magia de 2º nível ou maior para invocar cantiga do pesadelo como se ela conhecesse a magia. Ela pode continuar a fazer isso enquanto permanecer com o livro aberto na página certa e enquanto tiver espaços de magia disponíveis. Ela pode aplicar talentos metamágicos e outros talentos (como Foco em Magia) normalmente, como se ela estivesse invocando uma magia que conhecesse. Não existem limites para o número de vezes por dia que o livro pode ser usado desta maneira, já que seu encantamento meramente providencia o conhecimento do feitiço ao invés da habilidade de invoca-lo ou o poder da magia. Remover as páginas contendo a canção cantiga do pesadelo do livro destrói a magia secundária daquelas páginas.
Preço: 5.000 PO. Isto inclui a habilidade secundária do livro, se aquelas páginas forem removidas, ele valerá aproximadamente 100 PO por magia remanescente, similar ao grimório de um mago. A família Três Pratas pagaria uma quantia um pouco maior pelo livro se provas satisfatórias da morte de Halarim puderem ser verificadas (de outra maneira, eles não possuem praticamente interesse nenhum no livro). O Forte da Vela pagaria por volta de 10.000 PO para completar sua coleção ou aceitaria ele como pagamento da taxa de entrada em sua livraria. Certos estudiosos e bardos cormyrianos poderiam pagar 6.000 PO pelo livro devido a seu significado histórico.
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