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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Syrus olhou para baixo do imenso paredão que compõe a parede  externa de uma das torres do castelo do rei Imperador. Estava parado em uma das muitas lages de construção que foram abandonadas pelos pedreiros que ergueram a torre, essas pequenas lages  eram locais onde os pedreiros apoiavam e prendiam os andaimes e  algumas simplesmente foram esquecidas de serem removidas pela preguiça de muitos trabalhadores.
Parado sobre a borda do abismo, Syrus se  lembrou da primeira vez que escalou essa parece.  Ele era jovem, não tinha  mais de  doze anos, e Khalyfor aibnda existia como uma fortaleza que impedia a aliança negra de  avançar sobre  o norte. E escalada  fora dpificil, e ele ouvira boatos de que  saqueadores mais   experientes haviam morrido dezintegrados por magias, atacados por gargulas, em  tentativas de invadir  para  assassinar ou saquear o castelo. Syrus porem não desejava nada ruim, ele tinha na epoca o coração puro, e ainda era considerado coração mole por muitos membros da guilda a que pertencia. Ele desejava apenas “roubar um beijo’ da garota mais linda que vira em sua curta vida.
Era uma manha  fria  de primavera quando ele  começou a escalada,  e foram quatro horas de  esforço para chegar naquele memso ponto onde hoje, tantos anos depois se encontrava. Então ao ouvir um som a sua  direita  ele  parou de pensar  no passado, mas não sem antes  recordar a primeira vez que ouviu esse som. Ele havia  acabado de escalar até aquela lage, e parou para beber água. Foi então que o som surgiiu como se uma rocha se movesse. Ele olhou para o lado e viu uma imensa gargula de pedra virando-se em sua  deireção. Com seus olhos amarelos  prescutando a sua alma.
Assustado ele recuou,  diga-se  que estava vem mais que assustado estava  apavorado, As historias sobre  ladinos  despedaçados passaram por sua mente  e ele recuou. Ao recuar percebeu que  não havia  nada sob seu e  e isso o desequilibrou. Ele  sentiu seu coipo cair, virou se e viu o chão a centenas de metros,  imaginou-se batrendo no solo. E então percebeu que  algo o havia segurado impedidno sua queda.
Ele  suspirou de alivio, apenas para   virar-se e  olhar nos olhos amarelos da gargula.
-Syrus. Sirus. – disse a voz rouca e gutural da  gargula – O tempo passa e a pureza de seu coração não muda.  O que lhe inspirou a subir na torre dessa vez?
-Ela me pediu para que eu trouxesse algo que deveria ser posto em seu travesseiro. Ela sabe que   ninguém acessa o quarto dela desde o dia em que  fugiu,e acredita que isso esta bem  guardado por você e pelos seus.
-Ela? Você diz a jovem prince...
- Não fale o nome dela, . Magos  a serviço de um ex-noivo  estão procurando por ela. Ela  sabe que a menção de seu nome  os atrai e eles se teleportam ao redor de quem diz o nome.
- Em que perigo ela  se meteu?
-Eu não sei, mas ela crê que as gargulas e os poderes magicos dessa torre manterão o mal fora daqui. Isso e o exercito de guardas que fica dentro do castelo. – Syrus disse isso deixando um sorriso amarelo transparecer.  A gargula sabia que o jovem ladino não possuia boas relações com a guarda.
-Ela me pediu...  – disse o jovem corando. – Você sabe que eu faria tudo por ela.
A gargula gargalhou. Mas era induvidavel o poder e a influencia que a jovem princesa possuía sobre quem a conhecia. E o jovem, não apenas  conhecia a princesa, Ele também  tinha sido o primeiro jovem a quem ela recompensará  com um beijo. E aquele beijo não tinha sido o único.
A gargula lembrou- se que nos anos  anteriores a fuga da jovem princesa em busca de sua paixão pelo paladino, que trouxera muitos problemas para o rei imperador Thormy, e que trouxera a fúria do principe Yudeano Miktov contra Deheon, o jovem escalara aquelas paredes   mais de uma dezena de vezes, e ao menos em duas delas ele ensinará a jovem princesa como descer pelas paredes. Ensinara a jovem princesa  como arremessar uma adaga e outros  truques, enquanto a gargula observava de janela os encontros dos   jovens.  O fato é que  Syrus nunca deixou de amar a princesa, e foi  o primeiro namorado, apesar da princesa Rhana ser quatro anos mais velha que o menino...
Nesses anos, a gargula e o jovem ladino haviam se tornados  grandes amigos. O jovem uma vez por semana subia no paredão da torre apenas para contar  a gargulas os rumores das ruas da cidade. E em troca  ouvia rumores e conversas  ditas dentro do palácio, Mas dessa vez o jovem precisava subir ao quarto da princesa. Ele possuía algo que ela desejava  guardar lá.
Sirus   retornou a subia, escalando as paredes perpendiculares seguindo um velho caminho  que os  construtores deixaram formado por pequenas saliências. Era um caminho de manutenção, mas que era um dos segredos dos  pedreiros de Deheon.  De fato, os pedreiros de Deheon eram devotos do deus menos Rood Terces o deus  menor dos construtores, e  era impossível  para qualquer um extrair de um pedreiro de Deheon  as passagens e caminhos secretos construidos por eles. Diziam que era tão impossível quanto fazer um anão revelar cs caminhos para Doherin.
Sirius, seguiu pela passagem e relembrou cada momento que passou ali com a princesa Rhana, cada piada contada, cada brincadeira, cada beijo  trocado. 
 Ela nunca mentiu para o jovem ladino.  Nunca lhe fez promessas. Ele sempre soube que ela  estava aprendendo a beijar com ele para que pudesse beijar o paladino.  Ele nunca fez  nenhuma promessa para ela, mas ela sabia que   ela a amava. Ele acreditou que com a morte do paladino  destruído pela mão de Lisandra poderia ter uma chance. Quando se encontraram naquela manhã a pedido dela, ele chegou cheio de esperança até ver o olhar dela.  Não era mais o mesmo olhar  de adolescente. Ele percebeu que jamais teria chance alguma,  que jamais  seria o herói que  ela admiraria e poderia amar. Mesmo assim ali estava ele   subindo ao topo da torre para colocar na cama dela um dos Rubis da virtude  

Um comentário:

  1. Ótimo, continuo gostando como descreve as personagens e como o enredo do conto é claro.

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