Syrus olhou para baixo do imenso paredão que compõe a
parede externa de uma das torres do
castelo do rei Imperador. Estava parado em uma das muitas lages de construção
que foram abandonadas pelos pedreiros que ergueram a torre, essas pequenas
lages eram locais onde os pedreiros
apoiavam e prendiam os andaimes e
algumas simplesmente foram esquecidas de serem removidas pela preguiça
de muitos trabalhadores.
Parado sobre a borda do abismo, Syrus se lembrou da primeira vez que escalou essa
parece. Ele era jovem, não tinha mais de
doze anos, e Khalyfor aibnda existia como uma fortaleza que impedia a
aliança negra de avançar sobre o norte. E escalada fora dpificil, e ele ouvira boatos de que saqueadores mais experientes haviam morrido dezintegrados por
magias, atacados por gargulas, em tentativas
de invadir para assassinar ou saquear o castelo. Syrus porem
não desejava nada ruim, ele tinha na epoca o coração puro, e ainda era
considerado coração mole por muitos membros da guilda a que pertencia. Ele
desejava apenas “roubar um beijo’ da garota mais linda que vira em sua curta
vida.
Era uma manha fria de
primavera quando ele começou a
escalada, e foram quatro horas de esforço para chegar naquele memso ponto onde
hoje, tantos anos depois se encontrava. Então ao ouvir um som a sua direita
ele parou de pensar no passado, mas não sem antes recordar a primeira vez que ouviu esse som.
Ele havia acabado de escalar até aquela
lage, e parou para beber água. Foi então que o som surgiiu como se uma rocha se
movesse. Ele olhou para o lado e viu uma imensa gargula de pedra virando-se em
sua deireção. Com seus olhos
amarelos prescutando a sua alma.
Assustado ele recuou,
diga-se que estava vem mais que
assustado estava apavorado, As historias
sobre ladinos despedaçados passaram por sua mente e ele recuou. Ao recuar percebeu que não havia
nada sob seu e e isso o
desequilibrou. Ele sentiu seu coipo
cair, virou se e viu o chão a centenas de metros, imaginou-se batrendo no solo. E então
percebeu que algo o havia segurado
impedidno sua queda.
Ele suspirou de
alivio, apenas para virar-se e olhar nos olhos amarelos da gargula.
-Syrus. Sirus. – disse a voz rouca e gutural da gargula – O tempo passa e a pureza de seu
coração não muda. O que lhe inspirou a
subir na torre dessa vez?
-Ela me pediu para que eu trouxesse algo que deveria ser
posto em seu travesseiro. Ela sabe que
ninguém acessa o quarto dela desde o dia em que fugiu,e acredita que isso esta bem guardado por você e pelos seus.
-Ela? Você diz a jovem prince...
- Não fale o nome dela, . Magos a serviço de um ex-noivo estão procurando por ela. Ela sabe que a menção de seu nome os atrai e eles se teleportam ao redor de
quem diz o nome.
- Em que perigo ela
se meteu?
-Eu não sei, mas ela crê que as gargulas e os poderes
magicos dessa torre manterão o mal fora daqui. Isso e o exercito de guardas que
fica dentro do castelo. – Syrus disse isso deixando um sorriso amarelo
transparecer. A gargula sabia que o
jovem ladino não possuia boas relações com a guarda.
-Ela me pediu... –
disse o jovem corando. – Você sabe que eu faria tudo por ela.
A gargula gargalhou. Mas era induvidavel o poder e a
influencia que a jovem princesa possuía sobre quem a conhecia. E o jovem, não
apenas conhecia a princesa, Ele
também tinha sido o primeiro jovem a quem
ela recompensará com um beijo. E aquele
beijo não tinha sido o único.
A gargula lembrou- se que nos anos anteriores a fuga da jovem princesa em busca
de sua paixão pelo paladino, que trouxera muitos problemas para o rei imperador
Thormy, e que trouxera a fúria do principe Yudeano Miktov contra Deheon, o
jovem escalara aquelas paredes mais de
uma dezena de vezes, e ao menos em duas delas ele ensinará a jovem princesa
como descer pelas paredes. Ensinara a jovem princesa como arremessar uma adaga e outros truques, enquanto a gargula observava de
janela os encontros dos jovens. O fato é que
Syrus nunca deixou de amar a princesa, e foi o primeiro namorado, apesar da princesa Rhana
ser quatro anos mais velha que o menino...
Nesses anos, a gargula e o jovem ladino haviam se
tornados grandes amigos. O jovem uma vez
por semana subia no paredão da torre apenas para contar a gargulas os rumores das ruas da cidade. E em
troca ouvia rumores e conversas ditas dentro do palácio, Mas dessa vez o
jovem precisava subir ao quarto da princesa. Ele possuía algo que ela
desejava guardar lá.
Sirus retornou a
subia, escalando as paredes perpendiculares seguindo um velho caminho que os
construtores deixaram formado por pequenas saliências. Era um caminho
de manutenção, mas que era um dos segredos dos
pedreiros de Deheon. De fato, os
pedreiros de Deheon eram devotos do deus menos Rood Terces o deus menor dos construtores, e era impossível para qualquer um extrair de um pedreiro de
Deheon as passagens e caminhos secretos
construidos por eles. Diziam que era tão impossível quanto fazer um anão
revelar cs caminhos para Doherin.
Sirius, seguiu pela passagem e relembrou cada momento que
passou ali com a princesa Rhana, cada piada contada, cada brincadeira, cada
beijo trocado.
Ela nunca mentiu para o jovem ladino. Nunca lhe fez promessas. Ele sempre soube
que ela estava aprendendo a beijar com
ele para que pudesse beijar o paladino.
Ele nunca fez nenhuma promessa
para ela, mas ela sabia que ela a
amava. Ele acreditou que com a morte do paladino destruído pela mão de Lisandra poderia ter
uma chance. Quando se encontraram naquela manhã a pedido dela, ele chegou cheio
de esperança até ver o olhar dela. Não
era mais o mesmo olhar de adolescente.
Ele percebeu que jamais teria chance alguma,
que jamais seria o herói que ela admiraria e poderia amar. Mesmo assim ali
estava ele subindo ao topo da torre
para colocar na cama dela um dos Rubis da virtude
Ótimo, continuo gostando como descreve as personagens e como o enredo do conto é claro.
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