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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Os relatos de Delta


Há 200 anos houve uma guerra.  Fomos enviados para combater os inimigos de nosso mestre.  Éramos cerca de Cem leais e devotos servos do nosso mestre.  Fomos criados pór ele, em nossos interiores elementais foram fundidos a nossa essência, trazendo vida aos nossos corpos metálicos. Não me lembro de muito daquela época, de minha queda lembro apenas de fogo e garras vindos de um imenso dragão.
Acordei cem anos atrás. Mashins como eu não se curam como pessoas normais. Eu estava muito danificado ao ponto de ficar inconsciente de forma excessiva. Mas acho que tive mais sorte do que outros, o meu Elemental interno estava fraco, mas não se dissipou. Por isso Quando oum mago humano lançou seu relâmpago na área onde eu estava eu despertei.
Com certeza eu não estava mais no local onde havia combatido. E possivelmente jamais saberei o que meu corpo estava fazendo no tesouro daquele jovem dragão vermelho. Mas o que sei é que acordei e meu primeiro instinto foi o de combater o dragão. O combate foi difícil, e posso dizer que fui novamente danificado, mas os relâmpagos    do jovem mago  me restauravam  enquanto que danificavam o dragão. Apesar de todos os nossos  esforços o  dragão   fugiu, abandonado  tesouros  e seu covil.
Foi após a  fuga do dragão, que eu os conheci, Argonitus, um  minotauro imenso de pele negra e pelos brancos e, com uma face de búfalo. Alexia, uma jovem humana de olhos verdes e cabelos rubros.  Adelard, um humano que conjirava magias e que tinha seu corpo todo tatuado e uma runa mágica brilhante em seu peito. Anos mais tarde eu consegui entender que ele era um Quaren, o que pra mim na época era algo incompreensível. Atlan Era um goblim, que possuía uma serie de criações mecânicas de pouca duração. Bruen OR Hamerfield era um anão que possuía um cavanhaque comprido, mas que barbeava as laterais do rosto e a parte de cima do lábio, o que chamam de bigode. Era careca e seus pelo facial era loiro claro com alguns fios vermelhos no centro.  Seu cavanhaque terminava em uma serie de tranças que tinham jóias presas.
Esses foram meus salvadores, aqueles que me trouxeram da beira do esquecimento, e foram os meus primeiros amigos. Cada um deles me ensinou algo importante. Bruen Or me ensinou sobre o mundo e sobre as terras abaixo do mundo. Contou-me historias sobre A deusa da noite e sobre seu esposo khalmyr.   
Com alexia aprendi a rastrear e a andar furtivamente nas florestas, ainda não sou bom nisso. Com Adelard aprendi a conjurar magias, me tornei um exímio conjurador. Continuei aprendendo após sua partida.
Forma anos de aventuras, exploramos templos combatemos cultistas. A maior parte dos lugares que visitávamos eu era tratado pelos outros como se eu fosse algo, um golem uma propriedade. Mas meus amigos sempre me tretaram como um deles.
O dragão vermelho retornou muitas vezes. Ele cresceu coo os dragões crescem, em alguns momentos enviou servos, pos recompensas contra nós.  E assim com o tempo meus amigos foram ficando mais velhos mais experientes.  Alexia se casou com Adelard, e tiveram alguns filhos.  Argonitus conheceu uma elfa de nome Salunar, e casou com ela e tiveram duas meninas lindas. Bruen Or se casou com uma medusa. O tmepo passou e as crianças esses meus amigos seguiram adianteem suas vidas, apenas um dos infantes se tornou um aventureiro.
O tempo passou e a morte chegou para cada um deles, Bruen Or e seua esposa morreram quando o dragão incendiou a casa que dormiam durante uma noite sem lua. Argonitus morreu de idade avançada, já incapas de erguer se sozinho. Salunar partiu há muito tempo, logo depois de sua morte... Alexia e Adelard viveram pouco mais que os amigos, mas morreram de velhos. Chegaram a conhecer os bisnetos. Um dos jovens se tornou paladino de Khalmyr. Viajou por muitos lugares e sempre vinha aqui me contar suas façanhas e aventuras.  Envelheceu, casou teve filhos. Morreu em ma batalha na costa de bielefeld. Nunca soube o que foi que o matou. Apenas a noticia de sua morte chegou aqui. Através dos descendentes de Atlan.  Bruen Or me disse certa vez que goblins reproduziam como baratas. E creio que isso seja verdade.
Agora você esta aqui Omega. Não é o primeiro de nossos irmãos que encontro com o tempo. Éramos centenas naquela batalha. Quando éramos objetos a ser descartados por nosso senhor.  Lembro-me do nome que alguns humanos o chamavam, Tako Kaneda, ou conhecido também como Forjador de Combatentes. Encontrei alguns de nossos irmãos, alguns tão danificados que destruir e permitir que a centelha seguisse seu rumo fosse um ato de piedade. Outros tão enlouquecidos pelo tempo que consideravam que todos os seres não mashins deveriam ser destruídos. Chacinaram vilas inteiras, e foram destruídos, alguns por nós, outros por exércitos do reinado. Dizem que alguns de nossos cadáveres forma adquiridos por colecionadores de toda arton. E alguns rumores dizem que o Mago Aasimov paga recompensas por nossos irmãos que sejam capturados. Alguns de seus seguidores vieram aqui algumas vezes. Mas eu sou mais do que apto a eliminar esses tolos.
Meu destino é o de proteger os túmulos dos meus amigos que se foram, sou o guardião de seu túmulo. A muito esqueci os tempos da guerra, os desejos de Kaneda, ás vezes sinto falta das brincadeiras com os infantes. Nada aquece mais a alma, que risadas de infantes. Talvez no futuro, eu ensine jovens aprendizes.  Volte a brincar e ouvir risadas de infantes. Talvez no futuro  eu lute contra  Axtalathagartnax o vermelho e vingue  Bruen Or e sua esposa.  
Talvez eu reconstrua as ruínas acima.
 Tudo o que sei é que esse não é o momento.  Que essa não é a hora. Que a sua presença e de seus amigos é um pequeno momento de luz em um período de melancolia. 
Obrigado Omega por me fazer relembrar meus amigos. Obrigado por me ajudar sentir um pequeno calor na alma em uma período de distanciamento. Que  Khalmyr o proteja, que Tenebra o guie na escuridão.  E que as profecias sobre vocês se tornem  plenas.

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