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Bast!
Novo
selo editorial tem como foco publicar mulheres e minorias
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A CCXP de
2019 será palco da estreia de um novo selo editorial. O selo Bast!,
nome inspirado na deusa egípcia das batalhas e protetora das mulheres, tem
como propósito publicar literatura e quadrinhos de autoria de mulheres e minorias.
Em
parceria com a Jambô, editora com 17 anos de mercado e consagrada
por suas publicações no universo do RPG e da literatura fantástica,
o selo nasce encabeçado por Flávia Gasi,
Rebeca Puig e Nami Teruya, e faz sua estreia com
o lançamento de quatro títulos.
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Navio
Dragão
Por
Rebeca Prado
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Release
Navio
Dragão é uma coletânea de tirinhas sobre uma pequena Viking
chamada Lif e seu fiel escudeiro, o cãozinho Carne! Lif é uma personagem
um tanto quanto especial quando o assunto é bom humor e paciência...isso
porque ela não tem nenhum dos dois. Um pouco mais honesta do que o necessário,
a personagem acaba criando situações ligeiramente constrangedoras (para
os outros, é claro).
Nesta edição
de luxo, Navio Dragão conta com todas as histórias já
publicadas sobre Lif, além de novas tirinhas e aventuras especiais do cãozinho
Carne. Com 96 páginas, capa dura, a HQ também conta com quarta capa
de Gail Simone, pesquisadora e roteirista conhecida por seu trabalho
em Birds of Prey, Mulher-Maravilha e
Deadpool.
A autora,
Rebeca Prado, é quadrinista, ilustradora e roteirista. É
autora dos livros Navio Dragão, da série Baleia e
do zine Credo (Que Delícia) — vencedor do Prêmio
Ângelo Agostini como “Melhor Fanzine”. Já teve
seu trabalho publicado em diversas revistas como Dragão Brasil, Omelete
Box e Mundo Estranho, tanto como quadrinhos quanto como ilustração.
Atualmente trabalha como roteirista efetiva da Turma da Mônica e como
ilustradora para o mercado editorial.
Serviço
Título:
Navio Dragão
Autora:
Rebeca Prado
Formato:
21 x 25 cm, 96 páginas, capa dura
Preço:
R$ 59,90
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Quarta
capa
Dizer
que amo este livro é um eufemismo. Dizer que é a minha tirinha favorita
da atualidade também. Dizer que é uma das melhores tirinhas de todos
os tempos está mais próximo da realidade, pela simples virtude de ser
a mais pura e inalterada verdade.
Eu amo
tudo sobre este livro. Amo o mundo que ela cria, amo o elenco, amo o design. Mas
acima de tudo, o domínio absoluto da forma de arte que a criadora tem, o que
torna Navio Dragão um clássico de todos os tempos. Cada piada está
perfeitamente posicionada e cada painel é uma alegria de se
olhar.
Você
vai se apaixonar, assim como todo mundo que eu conheço e já
leu.
Talvez
eu seja um pouco tendenciosa, já que EU MESMA era uma guerreira ruiva pronta
pra luta quando criança, mas acredito que é porque Rebeca Prado é
um gênio e Navio Dragão é simplesmente maravilhoso.
Compre este livro ou vou mandar a Lif te atacar e, confie em mim, você não
quer isso.
—Gail
Simone, quadrinista, roteirista e pesquisadora
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Saudade
Por
Melissa Garabeli e Phellip Willian
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Release
Saudade
é uma história sobre uma família que, depois da morte da mãe,
encontra um cervo perdido e desenvolve uma relação afetiva com o animal.
Os dois filhos o levam para casa e cuidam dele, mas a avó das crianças
chega e não gosta da ideia de viverem junto a um animal selvagem. A família
entra em conflito e a história se intensifica quando seus traumas com um luto
recente se confrontam com o desejo do cervo de encontrar seu lugar novamente na
floresta.
Os autores
Melissa Garabeli e Phellip Willian também
tiveram como influência sua experiência com Barney, um cão que
adotaram por um breve período. Inspirada em histórias como Bambi
e Up – Altas aventuras, a HQ foi vencedora doo Prêmio
Ângelo Agostini na categoria "Melhor Lançamento Independente",
e foi finalista do Prêmio Jabuti. A ilustradora também
ganhou o prêmio de “Novo Talento – Desenhista” no HQ
Mix 2019.
A edição
da Bast! ganha nova capa, e quarta capa pelo produtor de conteúdo
Léo Hwan.
Serviço
Título:
Saudade
Autora:
Melissa Garabeli e Phellip Willian
Formato:
20 x 25 cm, 128 páginas, brochura
Preço:
R$ 49,90
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Quarta
capa
Em minha
infância, eu costumava ir com a família para o nosso sítio. Eu
não gostava. Queria ficar na cidade, reclamava que não tinha TV, que
era tudo muito parado. Tudo muito… real. A vida ali era constantemente presente.
Os insetos, os cavalos, as galinhas, as vacas, o Tacoa. Tacoa era o nosso
cachorro.
E eu
morria de medo dele.
Lembro
de ele se aproximar de mim, me olhar, e eu me afastar. Alguma coisa nele não
me permitia chegar perto.
Um dia,
o Tacoa morreu.
Alguns
dias após a sua morte, olhei para meu avô e disse que ia ao banheiro.
Mas eu fui pra horta. Me lembro de tocar no pedaço de pau que marcava onde
fora enterrado. Me lembro de chorar. Me lembro de sentir saudade. Quando ele era
vivo, eu tinha medo. Mas agora eu sinto saudades. Eu sinto… amor. Por ele.
Cresci em um lar que tinha afeto, mas havia pessoas nesse lar que não me davam
amor, e isso me fechou. Mas esse animalzinho era tão genuíno na demonstração
dos seus sentimentos, que eu não sabia lidar. Que eu tinha
medo.
“Saudade”
é lindo. O calor dos seus desenhos, a doçura em suas palavras, o abraço
que eu recebo através de sua mensagem. Me lembrou dessa época em que
animais eram constantes em minha vida, que sua verdade e pureza ao viver os sentimentos
transbordavam tanto que fizeram um menino emocionalmente fechado… entender
melhor o que é amar. Me lembrou que a dor faz parte do amor. E que a saudade
nada mais é do que o amor por alguém, latejando dentro de você
mesmo depois que ela já foi.
—Leo
Hwan, cineasta e criador de conteúdo
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Histórias de Terror para Crianças
Estranhas
Por
Rebeca Puig e Rebeca Prado
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Release
Histórias
de Terror para Crianças Estranhas conta com três histórias
ilustradas sobre três tipos de monstros diferentes: vampiros, frankensteins
e o Cthulhu. Um título infantil que não desmerece os questionamentos
dos pequenos, nem a sua necessidade de falar sobre monstros. É um livro focado
em inspirar e representar as crianças estranhas que andam por aí (ou
aquela que habita dentro de você).
A roteirista,
Rebeca Puig, é formada em Cinema pela FAAP e em Writing
for Film and TV pela Vancouver Film School. Trabalha há seis anos com
produtoras em São Paulo e seu primeiro longa-metragem será distribuído
pela Paris Filmes. Foi criadora do blog Collant Sem Decote, é editora
do site Nebulla.co e participa do Gibi de Menininha - O Faroeste
é Mais Abaixo, com a historieta Vingança, ilustrada por
Germana Viana.
A ilustradora,
Rebeca Prado, é quadrinista, ilustradora e roteirista, autora
dos livros Navio Dragão, da série Baleia e do zine
Credo (Que Delícia) – vencedor do Prêmio Ângelo
Agostini como “Melhor Fanzine”. Já teve seu trabalho
publicado em diversas revistas, como Dragão Brasil, Omelete Box
e Mundo Estranho, tanto como quadrinhos quanto como ilustração.
Atualmente trabalha como roteirista efetiva da Turma da Mônica e como
ilustradora para o mercado editorial.
Serviço
Título:
Histórias de Terror para Crianças Estranhas
Autora:
Rebeca Puig e Rebeca Prado
Formato:
21 x 25 cm, 48 páginas, brochura
Preço:
R$ 29,90
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Quarta
capa
Admita!
Você foi uma criança estranha!
Vi daqui
todos os indícios e nem precisei olhar muito. Eu sei que você foi…
porque eu fui também. A gente já torceu pelo monstro, já pensou
diferente de quem nos botou no mundo, já fez o que achavam errado pra ajudar
quem a gente sabia estar certo, já teve amigo que os pais acreditavam ser
imaginário e que deixamos que pensassem assim… os pais não aguentariam
a verdade.
É
pra você e pra mim que as duas Rebecas, a grande e a pequena, escreveram e
desenharam esse tesourinho! Só a gente vai rir, chorar, se identifi car, se assustar com essas criancinhas e quem sabe até
com os monstros.
Só
a gente! E todo mundo. Que todo mundo, um dia, já foi uma criança estranha.
Infelizmente, algumas pessoas esqueceram que foram, mas tenho certeza, se elas lerem
Histórias de Terror para Crianças Estranhas, vão lembrar! Porque
é bom demais ser um adulto estranho.
—Germana
Viana
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Crônicas de Minas
Gamedevs
Por
Flávia Gasi e Kaol Porfírio
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Release
Crônicas
de Minas Gamedevs nasceu de relatos reais, de minas que realmente desenvolvem
games no Brasil. Algumas das páginas do quadrinho foram desenvolvidas a partir
de um tweet ou uma frase. Algumas, a partir de um papo (e uma futucada nas mídias
sociais). De histórias de esperança a de vingança, passando
pelo medo e pela dúvida, Crônicas de Minas Gamedevs fala sobre
a experiência de sete mulheres, é um olhar para o mercado nacional de
games que não passa pelo review, pela prévia ou pelo detonado. É
sobre as mulheres que compõem esse enredo, e sobre como elas se sentem ao
existirem em uma indústria que nem sempre aprecia sua
presença.
A roteirista,
Flávia Gasi, é doutora e mestre pela PUC-SP no programa
de Comunicação e Semiótica, autora do livro Videogames e
Mitologia. Atualmente, é CEO da Forja, que trabalha com desenvolvimento
de mídias e audiovisual no mercado geek; sócia do blog Garotas
Geeks; e colunista no site UOL TAB, com enfoque em comportamento e
mitologia. Com quase vinte anos de experiência em jornalismo e comunicação
no mercado gamer e de cultura pop, teve passagem por revistas, sites, e canais de
televisão. Fundou um grupo de estudos chamado JOI – Jogos e Imaginário
e dá aulas de narrativa.
A ilustradora,
Kaol Porfírio, é uma profissional da arte e seu projeto
de maior reconhecimento é Fight Like a Girl, no qual ilustra mulheres
e garotas da cultura nerd e geek com o objetivo de naturalizar a força das
mulheres e promover o empoderamento feminino. Também trabalha como desenvolvedora
de jogos e, entre outros projetos, é co-autora do jogo Exodemon.
Além das ilustrações, foi uma das seis convidadas do Teatro
do Pavor, história em quadrinhos nacional com base no folclore brasileiro.
Serviço
Título:
Crônicas de Minas Gamedevs
Autora:
Flávia Gasi e Kaol Porfírio
Formato:
20,5 x 27,5 cm, 64 páginas, brochura
Preço:
R$ 39,90
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Quarta
capa
Criar
games é trazer quem joga para seu mundo, entreter, impactar e, acima de tudo,
contar histórias. Mas quem está por trás dessas criações
nem sempre tem a própria história contada ao mundo. Quer dizer, alguns
têm. Mas é das algumas que quero falar hoje. Desenvolvedoras dificilmente
estão sob os holofotes, e aqui observamos o dia de sete
delas.
Aqui
não é aquele tipo de palco com holofote e mestre de cerimônias.
“Crônicas de Minas Gamedevs” é sobre a vida real
(tem uma metamorfose em humano-escorpião, mas juro que ainda é sobre
a realidade). Espiamos o dia de Ami, Tainá, Chu, Edith, Camila, Raquel
e Julia. De desenvolvedoras que existem, que vivem a indústria de games rotineiramente
e, também rotineiramente, precisam provar que ali é seu
lugar.
Ser
mulher é ter no simples ato de existir uma afirmação política.
Não é uma escolha. Não é só na área de
games. Piora se for de mais uma minoria. Os questionamentos vêm dos colegas,
do público, de dentro. Às vezes dá vontade de sair, procurar
outras coisas, águas menos turbulentas. Não julgo quem faz. Já
o fiz. Não existem águas tão menos turbulentas assim, e elas
tampouco nos levam aonde queremos ir.
Nossas
vivências são, muitas vezes, consideradas pequenas, irrelevantes. Insignificantes.
Mas podem significar prumo para alguém ao redor. Quando ensaiava meus primeiros
passos cobrindo games, recém-saída da faculdade uns anos atrás,
teria dado tudo pra conhecer o cotidiano de algumas dessas minas incríveis.
Veria que as histórias que contamos no trabalho são diferentes, mas
as nossas histórias pessoais e dúvidas não eram, no fundo, tão
diferentes assim.
Espero
que conhecê-las agora aqueça seu coração como aqueceu
o meu.
—Míriam
(Mikannn) Castro, jornalista, produtora de conteúdo e
gamer
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