domingo, 17 de fevereiro de 2019

Garotos perdidos parte II

Fazem duas semanas que o Senhor Drian nos levou para as ruínas. quando os mercenários  Atacaram  a fronteira  em direção a Norm, acreditávamos que era mais uma invasão de Portsmouth.
Estávamos errados...
Nos primeiros dias acreditávamos que  tropas dos cavaleiros da luz apareceriam. Mas isso também não aconteceu. Então chegaram as primeira noticias, o Castelo da Ordem da Luz e Norm, foram tomado por algum tipo de magia negra, sombras se espalharam pela cidade e Salvo por alguns fugitivos, a cidade estava toda refém de uma magia maligna.
Conforme nossas provisões e dos outros  ali escondidos minguavam  mestre Driam passou a nos enviar a missões de busca de suprimentos.
Até  aquela invasão eu nunca havia matado um homem, mas isso tem se  tornado cada dia mais comum. Nessa manha fomos para o sul. As ruínas se situam em uma floresta  ao leste das propriedades rurais  em que vivíamos. O que  significa que estávamos indo  em direção ao sul, em direção a costa. Nosso povo tem medo do litoral, a algumas gerações o Dragão Rei Bhentos Saiu do mar e  arrastou a capital Lendilkar e toda a sua população para o fundo do mar. Monstros marinhos habitam a costa, e sereias encantam   aqueles que tentam corajosamente viver próximo ao mar, os levando para a morte nas profundezas do oceano. Ou assim todos  nós acreditávamos...
Enquanto eu liderava meus  amigos para o sul, caminhávamos agachados pela relva alta.
Estávamos vestindo armaduras de couro surradas, que Drian  havia nos Trazido  uns dias antes. As armaduras dos  homens da Torre de Vigilância da Marca Nickel.
Acho que os homens na torre foram os primeiros a serem  mortos.  Drian e  outros  homens mais velhos  haviam  ido até a torre, e tiveram uma pequena escaramuça com alguns mercenários que ali se encontravam.
Ainda assim viajávamos para o sul, na esperança que   mercenários de Portsmouth tivessem apenas se dirigido para Norm. Assim apos  algumas horas de viagem chegamos a primeira fazenda sulista. Tanto a casa  quanto os estabulos e galinheiros  eram apenas  ruínas queimadas.
-Aldebaram.-  Sussurrou  Luar. - Parece que  estiveram por aqui, nada restou.
Suspirei. e encarei meu amigo. Luar era um menino forte e acima do peso. Um pouco  atrapalhado, mas um leal companheiro.  não tinha uma boa vista por isso não carregava um arco,  apenas uma maça  de  guerra. Ele também trajava uma armadura de couro. Me lembrava um dos milicianos  da vila que  costumava passar muito tempo na taverna...  
- Temos de seguir em Frente. - Declarei com autoridade. Mas no meu intimo eu me questionava que autoridade eu tinha para liderar outros garotos de apenas 16 anos.
- Aldebaram - virei me encarando Belther - Acho que encontrei uns rastros..
- Humanos ou de animais?
Vi os olhos verdes do jovem loiro e magro se espantarem. O jovem vestia um manto verde e  possuía um arco nas mãos. Era o melhor arqueiro entre nós.
- Não faço a mínima idéia. - foi sua resposta...
-Não tem problema, ao menos você achou  rastros...-Respondi e comecei uma risada...
Rimos e seguimos para o sul...

Um comentário:

  1. Ótimo! Pode ter mais alguma continuação? Talvez colocando em prática os treinamentos com espadas?

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