Maxwell abriu os olhos. Tudo ainda embaçado. O ombro ainda
latejaca de dor e ele não conseguia mover o braço direito. Maxwell moveu a cabeça.
Estava deitado numa cama, em um quarto escuro. Forço um movimento mais forte para descobrir
onde estava e então perdeu a consciência.
- Bebe um pouco dessa mistura. – uma voz feminina o trouxe
de volta do desfalecimento. - Ferimentos profundos trazem sonos sem sonhos,
para os inocentes, homens que tem arrependimentos normalmente se debatem. Você foi ferido por uma flecha envenenada pelos mercenários de Portsmouth. Se eu não tivesse interferido e te trazido para cá... Possivelmente você estaria em algum dos reinos dos deuses hoje. –
continuou a voz.
- Preciso avisar que a Marca foi invadida. – disse o jovem com vós
débil.
-Você não consegue nem mesmo andar, como pode avisar
alguém?- questionou a voz. – Mas se você deseja do fundo do coração fazer isso.
Eu posso ajuda-lo.
-Eu faço... Qualquer coisa... – Maxwell respondeu.
-Existe um preço por sua recuperação – Disse a voz
feminina...
Maxwell ergue o rosto e bebe o Liquido, abre seus olhos por
um instante e tem a impressão de ver uma mulher linda, de olhos e cabelos
negros como a noite. Seus lábios pintados de negro contrastam com uma pele tão
branca quando a luz da lua noturna. Por um instante o jovem fica sem fôlego. A mulher parece trajar nada mais do que um
simples vestido negro. Ele ainda não sabe onde esta. Que quarto é este.
Ela sorri. E assim que ele termina de beber o liquido, ela lhe
da um beijo na mão. Logo após isso um formigamento no braço, a dor desaparece,
a pele do braço se torna branca e pálida. E mesmo um brilho se estende pelo
braço de Maxwell.
-Seu reino esta em perigo. Uma imensa jornada vai surgir.
Meu presente a você exige apenas uma coisa. Nunca permita que Azguer toque o
seu corpo. Banhe-se a noite. Proteja seu corpo da luz solar. E lembre-se de dedicar todas as suas vitórias
a mim. Eu sou Tenebra.
Maxwell pensa em responder, mas uma onda de sono se apodera
do seu corpo. Ele sente-se fraco, e então
dorme profundamente. Horas mais tarde Maxwell
acorda em uma caverna, Próximo a ele uma cota de malha, espada, um tabardo com
o símbolo de Tenebra estampado. Ele estava
nu, e metade do seu corpo esta pálida como se estivesse morta. Um pequeno feixe de luz do sol toca a outra
metade de seu corpo. Ao se mover a luz toca na parte branca, e ele sente seu
corpo queimar. Maxwell veste a cota, após coloca o tabardo por cima. Prende o
conto e coloca a bainha da espada no mesmo. O jovem pajem. Já vestido segue
para a saída da caverna. E encontra Artifex esperando por ele.
-Bom cavalo - diz ao se aproximar e acariciar a cabeça do animal.
Artifex, fora no passado a cavalo de Sir Rod, Era um animal negro com olhos castanhos
com apenas duas marcas brancas em todo seu corpo, pareciam duas estrelas na fronte
do animal. Maxwell lembrou todas as vezes que escovara o animal para Sir Rod. De
todas as vezes que removera carrapatos e sementes de plantas que se enredavam
no pelo do animal. O cavalo estava preparado, sela, rédeas, bocado. Até mesmo um
alforje estava colocado no animal. Dentro
do alforje rações e roupas.
Maxwell montou em Artifex. Estava em uma pequena
gruta a cerca de trinta quilômetros da Torre de vigia onde era aquartelado. Não
lembrava como havia chegado ali. Mas isso não importava, a gruta ficava apenas
a quize4 quilômetros do castelo do Marquês de Lionsgate. Deu uma ultima olhada para a caverna. E então
partiu para avisar o Marquês.
Continuação do conto Combate na Fronteira
Continuação do conto Combate na Fronteira
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