sexta-feira, 14 de março de 2014

Em busca de lenora: Capitulo III

UMA JORNADA À TERRA DOS PÉS DE URSO

 Incrível o poder da magia. O tempo que a cavalo levariam para chegar a uma cidade pouco distante de Valkaria, foi o que levaram para atravessarem mais de três reinos apenas com teleportes e portais conjurados. O pequeno esqueletinho de Vladislav era sem dúvidas um bom aliado, mesmo que Luigi continuasse a evitar olhá-lo por sua raiva reprimida, e sentiram-se com menos uma segurança quando este após levá-los ao primeiro destino, desapareceu para reencontrar Vlad.

Instantes antes, dentro do laboratório subterrâneo no solar do necromante, reunidos envolta de uma maca onde realizava constantemente experimentos com cadáveres, e cercados por armários e prateleiras abarrotadas de jarros e frascos com as mais diferentes bizarrices, como olhos em substancias coloridas, fetos mumificados e conservados, crânios cheios de inscrições queimadas, assim como ossos e outras coisas, preparavam-se para projetar o plano. Leon estremecia toda vez que entrava ali, então a primeira coisa que fez foi deitar sobre os braços na mesa, sempre preferindo observar os companheiros e evitar os objetos envolta, Luigi apenas sorria com seu eterno sorriso bobo enquanto examinava com interesse um aquário aonde esqueletos de peixes animados com magia nadavam, Katabrok e Tasloi sentaram-se juntos (raramente chegavam perto de qualquer coisa ali desde o dia que acidentalmente foram enganados por um esqueleto removendo as algemas mágicas deles sem saber que era um protótipo de mago morto-vivo que Vlad mantinha em cativeiro, o que ocasionou uma boa matéria na Gazeta do Reinado).

- Hunc! Esse clima azeda a minha guaroba! – disse Tork que só foi convencido a participar da reunião em troca de algumas canecas de cerveja, a qual trazia para a reunião, sentando-se sobre uma almofada, já que desconcertantemente ficou baixinho demais para a maca.

Então finalmente entrou o dono da casa, envolvido em seu manto e de olhar sempre sério, pétreo e calculista. Um esqueleto, que antes parecia apenas de estudo, criou vida na presença dele e caminhou até uma cadeira, puxando-a para que Vlad sentasse. Leon estremeceu com aquela coisa toda sombria.

- Então, caros colegas! Não pretendo entrar em curso de introdução e recorrerei ao termo último de nossa congregação! Como já lhes é sabido, temos uma missão, permitam-me explanar quanto aos procedimentos que haveremos de tomar na finalidade de um desfecho fortunoso…



- PUTAQUEUPARIU! Hunc! – Tork vinha soltando a mesma exclamação grosseira o caminho todo, mal podia acreditar que havia se enfiado num trampo desse que envolvia nada menos que um dos poderosos Reis Dragões. Luigi achava engraçado a reação do trog falante – Saiba, bardo risonho, só to metido nessa merda por que você me disse na casa do mago que aquele puto vai estar lá!

O bardo sequer alterou seu sorriso matreiro enquanto Leon examinava a trilha bifurcada do bosque para encontrar o caminho de maior movimentação para continuarem.

- Elementar, caro companheiro troglodita… Lenora, nossa parceira de expedições é nada mais nada menos que a irmã dele, e fontes confiáveis me informaram sobre ele e seu bando de saqueadores marítimos estarem se encaminhando para esse lado do continente!

- Seguiremos pela esquerda! – disse Leon subitamente – Há mais marcas de carroças e botas indo para lá! Até de pés descalços!

Assim os três continuaram caminhando. Em reunião haviam decidido separar em dois grupos: Vladislav, Taslói e Katabrok iriam para Bielefield, o Reino dos Cavaleiros da Ordem da Luz, seguindo para sua capital estudar sobre a antiga capital local, Lendilkar, que há muito afundara nas águas costeiras durante uma demonstração de ira do Rei Dragão Benthos, a sábia escolha foi realizada por Vladislav ter mais experiência em cuidar para que nenhum desses dois arrumassem muita confusão; Leon, Luigi e Tork iriam atrás de um contato que o bardo afirmava ter e que poderiam se utilizar para conseguir uma nau forte e boa o suficiente para navegar o Mar do Rei Dragão e por entre o arquipélago de Khubar. Assim, os três estavam agora caminhando em uma trilha bem iluminada de um dos incontáveis bosques que compunham as florestas de Kaiamar, em Hongari, o reino dos halflings.

Tudo era bem verde, pacífico e passivamente alegre ali. Os pássaros piavam, os besouros zuniam com as abelhas como se dançando atrás de pólen, vez ou outra encontravam uma luz de fada oculta nos arbustos, animais assustadiços passavam próximos e mesmo as folhagens faziam um coral saudando os forasteiros de maneira que aquilo tudo contrastava totalmente com a alma daqueles três, marcada pela vida de aventuras, cheios de cicatrizes abertas que o destino lhes infligira, aos poucos lhes espantava a dureza do passado, e sentiam-se mais relaxados, era sem dúvida um reino para os pacíficos, quando não preguiçosos, halflings.

Não demorou muito e viram sinal de fumaça surgindo para além das copas, e assim puderam ver um aglomerado de colinas, o que era bastante comum naquele reino. Andando nas ruas de terra batida, viam-se entre vários pórticos pequenos (aonde só entrariam agachados), cercados por postes exóticos, com frutas cobertas do que parecia mel, atraindo fadas que ali paravam para comer e dormir, e seu brilho dentro dos vidros das lamparinas é que iluminava os caminhos de manha e de noite. Ao longe se erguia uma colina acima de todas, com uma vasta plantação, para cultivo do tabaco, como Luigi informou. Caminhando pelas ruas havia os pequenos, barrigudos e pacatos halflings que observavam os visitantes e lhes fazendo uma mesura, só ocultando-se ou apressando-se sem sorriso quando viam o troglodita armado logo atrás.

- Heh! Parece que sua beleza não cabe na estética deles!

- Hunc! É meu eterno fardo, bardo! Monstros foram feitos para morar com monstros! A cada dia creio mais nessa porra!

Logo começavam a ver esses pórticos um pouco maiores, aonde já poderiam entrar de cabeça erguida, sem dúvidas eram moradas de raças de tamanho humano que viviam entre os pequenos. Não demorou muito para se confirmar, e verem um casal idoso de elfos, belos mesmo com as rugas, e muitos humanos de várias idades que observavam com hesitação o troglodita. Logo humanos e elfos começaram a abrir passagem para um halfling bonachão, de cabelos castanhos encaracolados, roupas simples de camponês, fumando um cachimbo, e deitado sobre o casco de um cágado do tamanho de um cão, que vinha na direção do distinto grupo. Ele sugou o ar do tabaco com cheiro de menta e soltou pelas narinas, sorrindo aos três.

- A chegada dos senhores já nos fora informada desde que estavam nas proximidades! Vejo que trazem um monstro para nossa aldeia… - suga o cachimbo e solta o ar serenamente, sem pressa nem pra completar sua frase -…O que desejam em minhas terras abençoadas por Marah e Allihanna, meus caros hóspedes?

- Hunc! Fudeu! Da próxima vez me lembrem de passar maquiagem! – Tork sussurrou tentando sem sucesso esconder seu imenso “machado”.

- Deixem comigo, ninguém aqui tem mais carisma que um bardo! – Disse Luigi Sortudo dando um passo a frente, fazendo uma mesura comedida com o dorso e então voltando a sorrir matreiro enquanto pega seu bandolim e toca a primeira nota. Tal gesto fez os humanos envolta e o próprio prefeito ficarem mais interessados do que amedrontados.

Viemos das longínquas muralhas
Que cercam a bela deusa de pedra
Atravessamos os pântanos e charcos
Com um desconhecido destino em nossa meta.

Desembainho o bandolim,
Vibro a voz
Sorrio às musas
E espero ser atendido assim.

Louvamos vossa terra,
Em que Marah abençoou.
Para nosso companheiro agora troglodita
A cura de sua maldição é nossa meta.

Desejo ver uma pequena dama,
Trajada como os homens do mar e de olhar selvagem
Ela é nosso pátio da consagração
Com ela em nossos braços,
Os deuses nos darão atenção.

Portanto peço desculpas pela cara feia de meu amigo
Que de nenhum deus monstro é um assecla
Dou-lhe minha musica, sorriso, e qualquer história
Em troca de teto, comida e bebida, meu mais novo colega…


E assim encerrou a canção com uma nota longa e vibrante. Então vieram os aplausos, que o grupo percebeu vir de inúmeros aldeões que se reuniram curiosos as voltas do grupo. Luigi realizava mesuras de agradecimento, e Leon riu da situação já que o bardo sempre conseguia libertá-los das mais desagradáveis impressões. Realmente, sempre era bom ter um especialista em carisma em um grupo.

- Muito, muito bom forasteiro! – disse o prefeito por entre os dentes que seguravam o cachimbo enquanto usava as mãos para aplaudir – Sejam bem vindos à Comunidade de Lappuh! Não temos estalagens, nem tavernas, mas pode ficar em uma das casas para hóspedes que temos! Sou o prefeito Tottou Buffin, quero que se sintam a vontade enquanto procuram a cura para a maldição de seu colega troglodita! Mas tomem cuidado, algumas crianças daqui podem ser mais perigosas que um Tói-Tódi acuado!

Tói-Tódi era um mito real de Hongari. Lobos assistentes de Allihanna que mantinham os herbívoros sob controle, reinam sobre os carnívoros e só atacam aqueles que ameaçam suas florestas faunas e flora, como Luigi veio a explicar mais tarde aos outros dois. O hafling ofereceu seu cachimbo a cada um, Leon engasgou um pouco e Tork até que gostou, apesar de achar que fumar era bem estranho quando se tinha escamas no lugar de lábios. Tal ato representava a hospitalidade do senhor das terras com seus visitantes. Ao pegar de volta o cachimbo, bateu duas vezes no casco do cágado, e apontou para o norte, para onde o animal começou a seguir lerdamente, mas não tanto quanto um cágado normal levaria, seguido pelo trio até a casa para hóspedes. Luigi caminhou entoando algumas notas enquanto o prefeito narrava sobre a história da comunidade e a de muitos moradores, assim algumas crianças, humanos e halflings acompanharam o grupo para ouvir a canção.

...

Pequena, cheirosa e reconfortante, sem dúvidas o melhor que um lar halfling pode oferecer. Leon estava maravilhado, sentado na varanda, em um banco observando as redondezas e por um tempo esquecendo os objetivos e missões, como se pudesse ficar ali pacificamente até o resto de seus dias com felicidade, comendo o bolo de fubá que o prefeito lhes presenteara; Tork examinava tudo na morada, até a ele era um bom lugar. A casa era escavada em câmaras dentro de uma pequena colina, como uma caverna confortável, com pequenos cômodos, mesmo para humanos morarem, contendo uma cozinha, uma sala, um quarto e uma jardineira nos fundos, só uma coisa incomodava o troglodita… não havia nem cheiro de cerveja nas redondezas. Luigi tomava uma batida de uva com álcool, especialidade na comunidade. Sentado na janela observava o pôr do sol naquelas terras dos Pés de Urso, como alguns chamavam a pequenina raça por seus pés enormes e descomunalmente peludos, os aldeões camponeses lavravam e cultivavam a terra sobre suas próprias casas-colinas, na frente de algumas moradas, produtores de vinho e da batida reuniam-se dentro de barris aonde pisoteavam a fruta, mas só avistara halflings o fazendo. Era reconfortante e sereno realmente, mas Luigi nunca resistiria viver ali, seu coração aventureiro pedia por ações, novas descobertas e mais inspiração à suas canções, talvez lhe bastasse a passagem por lugares assim para acalmar os enfermos da vida que lhe massageava a essência tão perturbada por maldições, intrigas e malignidades do cotidiano no Reinado. O fedor do troglodita aguçou o nariz do bardo, fazendo-lhe perceber sua proximidade.

- Bardo, muito legal isso aqui! Acho até que já sei aonde vou descansar meu rabo quando minhas escamas começarem a amolecer, mas… Hunc! Que porra estamos esperando? Vocês não têm pressa de reencontrar a tal guria do mar? E eu preciso pegar aquele puto-sem-braço antes que escape novamente!

Luigi observou uma carroça que vinha ao longe parar diante de uma casa próxima. Um homem do tamanho dos demais moradores desceu dela trazendo feno, mas era diferente… Magro, de trajes mais colados ao corpo, cabelos negros em rabo de cavalo e com pés normais, até usando botas. Eram chamados de Filhos de Hyninn, uma variação dos halflings, ainda sabia pouco deles, mas eram como que primos dos “pés de ursos” conhecidos como espécie também classificada como raça Hobbit. A caçamba era puxada por dois trobos de penugem roxeada, bem cuidados por sinal que bicavam o chão atrás de pequenas pedras que era de costume da especie comer.

- Relaxe meu caro, vamos encontrar logo quem procuramos! É só ter paciência! Aposto que gostará de revê-la! – Luigi sorriu amedrontadoramente matreiro. Tork ficou intricado.

...

A noite finalmente descera sobre aquelas terras. A lua estava cheia, conhecida pelos artonianos como em Escudo Pleno quando totalmente prateada, iluminando a copa das árvores em harmonia com os postes de fada da comunidade. Tork aprendia a jogar cartas com Luigi enquanto o ronco de Leon Galtran era escutado do banco fora da casa. Nunca na vida dormira tão bem, sem preocupação de ter alguém perseguindo o prêmio por sua cabeça. Foi então que um som sutil de balde despertou-o. Com a vista embaçada não pôde identificar direito. Correu os olhos pelo terreno enquanto se adaptava à relativa escuridão. Até que se deparou com os vultos que pisavam no curto jardim de orquídeas da casa. Eram pequenos, menores que os próprios Hobbits.

- Ih! Ele nos viu! – disse uma voz infantil.

- Movimento A! – uma voz feminina e imperiosa veio de algum canto.

Os vultos então apontaram bestas para Leon que começou a identificar a forma deles, eram como halflings mesmo, só que menores, mais frágeis, trajando ainda roupa de aldeão e com máscaras de madeira distintas apenas pelos buracos para os olhos. As pequenas bestas dispararam, alguns foram arremessados para trás pelo impulso da arma. Pedras voaram na direção do ladino que com a força dos pés e acrobacia jogou-se para trás do banco em que dormira até a pouco, mas não sem ser acertado por algumas das pequenas pedras no seu flanco, fazendo o ladino sentir uma dor horrenda, e deixando-lhe marcas que durariam dias.

Um vulto maior surgiu. Era o da voz feminina, que ainda assim trajava-se totalmente com uma roupa de garoto.

- Ora ora, que hábil tiozão! Mas não será tão fácil comigo, a Grande Criança!

A besta que ela usava disparou um virote que atravessou o banco e prendeu na parede. Galtran sem encontrar outra saída se não revidar antes que os outros sete que vinham por todos os lados se unissem, pegou a kailash e girou.

- Não sei o que são, suas pestinhas! Mas tio Leon vai lhes ensinar uma lição!

Soltou a arma que ao passar sobre algumas crianças abriu a rede capturando boa parte, dando um susto na tal Grande Criança. Que escapou saltando para trás de um arbusto. Novas pedras vieram na direção de Leon, só que dessa vez esquivou com sucesso enquanto pegou a kailash que retornou.

- Yikes! – Exclamou enquanto desviava das pedras.

- Kailash!? Yikes!? Pera pera, é você, Sandro? – disse a Grande Criança quando a porta da casa repentinamente se abriu e Luigi saiu lá de dentro com um florete em punho.

- Heh! Peleja!

- S-Sandro, você disse!? – Leon indagou enquanto o bardo avançava sobre algumas das crianças com seu florete – Espera Luigi, ela conhece meu filho!!! E são só crianças!

O florete dançava em direção aos salteadores que deixavam suas armas para correr chorando.

- Não se preocupem, só o demonstrar das armas já assusta esses pequenos!

- Filho!? Sandro é teu filho!? – a que parecia a líder indagou mais a vista – Pensei que fossem só estrangeiros com ouro, mas agora as coisas mudaram muito!

A menina então se virou e começou a correr atrás do próprio bando que já se dispersava por entre as árvores, entretanto, facilmente perseguíveis já que ainda choravam bem alto. Algumas casas abriam as portas para ver o que acontecia. Luigi tocou duas notas de seu bandolim e a vibração fez a terra estremecer sob os pés da pequena líder, derrubando-a enquanto as raízes saltavam e cresciam pelo corpo dela, prendendo-a. Continuou a tocar as notas até que ela estivesse presa por fortes vinhas. O bardo removeu a máscara da menina humana.

- Mas que porra é ess… - Tork resmungou saindo pela porta da colina, incomodado por aquela choradeira toda – PUTAQUEUPARIU! QUE TU TÁ FAZENDO AQUI, GURIA???

- Tork, será que dá para evitar palavrão na frente de crianç… YIKES! Mas hein? Vocês se conhecem?

- Tork? Oras, mas o que está ocorrendo aqui afinal? – disse a menina loira com uma mecha frontal vermelha – E tem como me tirar disso?

- Pode deixar ela em paz bardo, conheço essa minazinha! Hunc!
Luigi negou com a cabeça, ficou de cócoras e acariciou as mechas da menina, com seu eterno sorriso bobo.

- Na verdade, meus planos pedem para que ela permaneça presa! Bom, pequena senhori… - ela cuspiu na cara de Luigi que limpou com a própria capa e voltou a ela sorrindo - …senhorita, vou libertá-la em troca de um favor!

- NÃO FAREI NADA PARA TÚ, SEU FILHO DE KOBOLD DUMA FIGA!

- Malcriada essa menina, e bem nervosinha! – Leon comentou com Tork.

- Hunc! Sério? Nunca deve ter conhecido o irmão pulha dela, então!

Luigi continuou sem se alterar.

- Desejamos encontrar seu irmão, e provavelmente você deve saber aonde encontrá-lo! Quero pedir-lhe um favor! Então, o que acha, milady Anne K.?

Ela ficou emburrada algum tempo e então falou.

- Tudo bem, mas quero que tudo que ganharem ou encontrarem com algum interesse para mim, durante a viagem até meu irmãozinho, deva me pertencer!

- De acordo! – disse Luigi pronto para tocar uma nova nota do bandolim.

- Espere, antes de me libertar, chame o prefeito para me ver! Quero que ele me veja assim! – ela sorriu tão matreira quanto Luigi, que entendera o plano.

- Basta, basta! M-mas pera aí vocês! – disse Leon completamente confuso – De quem estamos falando? Quem é esse tal irmão dela? E como essa criança conhece meu filho e o Tork?

- Aff! Burro como o filho! – disse Anne balançando negativamente a cabeça – O meu irmãozinho é…

Tork irritado, Luigi matreiro e Anne em coral disseram em uníssono.

- James K!

- YIKES? QUER DIZER QUE VAMOS PEGAR CARONA NO NAVIO DO MAIOR E MAIS CRUEL PIRATA EXISTENTE DO MAR OESTE???? YIIIIKES!!!!!!!!


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Nota do Autor: Na veracidade de uma realidade da vida, zodiac, não é uma arma mágica... Apenas uma aprimoração das armas de fogo. São balas com veneno injetado ou cobertas de camada de veneno... e bala injetada com condensação de gás venenoso, que ativa quando disparada. Não há magia. 
O Snizzel é sim um homem-serpente, mas nem todos desta raça têm de ser sszzaazita ou amar Sszzaas. Ele por exemplo é independente de deuses, fiz uma ficha Pistoleiro/ Chapéu Preto, e vindo de Sallistick.


ASS: ANTONYWILLIANS, O MAIOR ESPADACHIM DE ARTON

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