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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Crianças perdidas

O mundo mudou.
Não sei se realmente foi o mundo que mudou ou se fui eu quem mudei.
No fim, será que faz diferença?

Eu era apenas mais um adolescente idiota com sonhos de grandeza. O ano era  1412, um ano de guerra. uma ano em que a guerra se alastrou pelo coração do Reinado. Tudo começou mal com do desaparecimento de lady Shivara Sharpblade,  rainha do Reinado. A morte de Arkhan braço metálico também  era um mau pressagio para os artonianos.

Para mim era apenas mais um dia.

Acordei cedo, antes mesmo do sol se erguer, para tirar o leite da nossa vaca. Depois limpar o celeiro,  colocar o feno  para a alimentação.  derramar o saco de sal no cocho. Você  deve saber,  todos os animais precisam de sal na alimentação, isso ajuda na saúde e no engorde. normalmente   vacas  e animais selvagens encontram suas próprias fontes, eu não sei como,  mas uma cleriga de Tanna Tot me garantiu que fazem. Depois dei milho para as galinhas e recolhi os ovos que estavam nos ninhos do galinheiro.

Era uma manha bonita, estava quente, e como o milho e o trigo não estavam prontos pra colheita, fiz o que muitos  jovens da minha vila faziam. Fui treinar o uso de espadas na casa de um soldado veterano aposentado. Nós o nos dirigíamos a ele pelo titulo de  Sir Drian, mais por respeito do que por ter algum  titulo. Drian era um ex membro da milícia de Highter, que se aposentou e se mudou para o norte. Algo a haver com não ser pago o suficiente pra  lutar com um dragão.

Eu estava com 16 anos, e  sir Drian  me dizia:

- Aldebaram,  muitos  aventureiros começam a vida de aventuras em sua idade.

- Claro sir Drian.- E eu sonhava com as aventuras com o combate contra dragões.

Parecia mais uma manha comum, éramos  25  crianças  treinando com espadas de madeira e algumas espadas  reais, combatendo entre nós, aprendendo a usar escudos e espadas, a  usar  arcos. Muitos dos pais permitiam  o treinamento  simplesmente por que eles próprios aprenderam a caçar com  as aulas  de  Sir Drian.   Mas não era uma manha comum. Era a manhã do ataque de Portsmouth a Norm.  Nossa  vila ficava  próximo a fronteira de Bielefeld com Portsmouth. No passado o Fyrd,  fora muitas vezes reunido com os guerreiros do marques para  enfrentar os mercenários invasores de Portsmouth.

Mas naquela  manhã, nenhuma das torres de  vigia deu aviso. então enquanto estávamos treinando o bando  entrou nas terras de  sir Drian. Estávamos dentro do celeiro  treinado pontaria quando  escutamos os latidos dos cães e seus ganidos de morte. Sir Drian pegou sua espada e correu  para fora:

-Fiquem aqui crianças.

Tomados por curiosidade e por uma coragem que somente crianças e adolescentes possuem saímos  para  a rua. Alguns com arcos outros com espadas. Do lado de fora vimos a esposa  e o bebe  de sir riam de captados.  O nosso  mestre  tinha  cerca de  sessenta anos, e aquela era sua segunda esposa.  Enquanto combatia contra um dos mercenários  os outros  nos lançaram  olhares, Eram  cinco homens. Vestiam armaduras negra de couro, e  tinham cabelos sujos e desgrenhados. a barba larga em seus rostos  tinha restos de comida, e  marcas de sangue... Ou ao menos é assim que me lembro. Um deles disse com uma voz esganiçada:

- Olhem rapazes. isso vai ser fácil.

Os homens  gargalharam e vieram em nossa direção.

Sir  Drian,  combatendo corpo a corpo gritou:

- Deixem as crianças em paz. Assassinos  miseráveis.

Eu não me lembro dos movimentos de combate de sir Drian, nem do Homem  com quem estava  lutando.  Meu foco era nos  cinco homens adultos que vinham em nossa direção.  Dos quinze aprendizes, apenas   quatro de nós tinham  mais de  quatorze anos.  Três mal tinham anos.  Recuamos enquanto os homens vinham em nossa direção. Sabíamos  que se  corrêssemos os menores  seriam os mais lentos e chacinados pelos  servos do maldito abutre. então decidimos enfrentar. Apesar de sermos crianças, não éramos fracos, éramos filhos de pessoas que lidavam com a terra, desde pequenos acostumados a carregar peso as como lenha e sacos cheios de produtos da colheita.  Poderíamos ser mortos, mas sonhamos com  a vida de guerreiro.  Foi a primeira vez que liderei em combate:

- Arqueiros,  disparem nos dos cantos  gritei.

Isso deixou os mercenários surpresos, e por um instante eles pararam,  dizem que a sorte é a mãe dos combates e foi.  Os menores  armados com os arcos dispararam suas  flechas que apesar de não causarem ferimentos mortais,  derrubaram  dois dos  inimigos com as pernas  trespassadas pelas  flechas de caça.  Ainda  lembro da expressão de surpresa quando os colegas deles caíram. Por outro lado isso provocou a impulsividade de um de meus amigos, que  tentou atacar  um dos mercenários com um tridente para feno. Ele correu em carga, e o mercenário apenas  deu um passo  pro lado  cortando o meu amigo nas costas quando ele passou.  Ele caiu no chão e seu sangue  se espalhou  pela terra.

Naquele momento surgiu um impasse, eles eram três mercenários em pé, bem armados e  treinados.  Por outro lado éramos  quatorze crianças, armadas,  que  sabiam  usar  arcos, com    seis arcos preparados, quatro de nós portávamos espadas  de metal afiadas, e   quatro suavam espadas de madeira. Estávamos em uma vantagem de  cinco contra  um,  agrupados e organizados. Não éramos  aldeões correndo a esmo.

Um impasse aconteceu.

Sabíamos  que se os  três nos atacassem, alguns de nós morreriam. Eles também sabiam disso, mas entendiam que se   nos atacassem corpo a corpo  um ou dos deles poderiam morrer. Uma espada no coração  mata, seja portada, por um aldeão um escudeiro ou um guerreiro veterano.  E mercenários preferem combates onde tenham a vantagem e de preferência nenhum ferimento. 

Foi nesse momento que  sir Drian  surgiu pelas costas do mercenário mais atrás.  eu não o vi se aproximar mas vi sua  espada Trespassar o homem. Seus olhos perderam o foco e ele caiu pra frente,  os mercenários  se viraram perplexos, acharam que seu companheiro  poderia vencer nosso mestre, nosso tutor. Mas não foi o que aconteceu.  Então eu gritei:

- Atacar!

Corremos  como unidade e  golpeamos como unidade,  Sir Drian de um lado, Nós do outro is mercenários golpeados por todo o corpo por espadas e porretes. Os pequenos continuaram a flechar os inimigos caídos.

Quando retornamos para nossas casas muitos encontraram seus lares intactos mas seus familiares  mortos ou desaparecidos. alguns tiveram a sorte de seus familiares terem conseguido se esconder. Outros não.  Nas semanas  seguintes nós nos unimos a muitos outros que tinham pouco treinamento, formamos  milícias,  e vimos a guerra dar uma trégua quando aventureiros  liberaram Norm e  conseguiram impedir o ataque de  Yudem a capital do reino. Mas isso já é uma outra  história.

sábado, 29 de setembro de 2018

Batalha nas terras Häare

Magnus Hammer era um homem a ser temido. Um mercenário experiente, que trabalhava para a nobreza de Portsmouth. Era um homem alto e forte, pele escura e olhos castanho amendoados, careca com uma imensa barba ruiva. Muitos o chamavam de esfolador, por seu habito de esfolar os prisioneiros vivos e se deleitar com os gritos de agonia como se fossem uma musica bizarra. Naquela noite quando as tropas atacaram a torre de vigia entre Bilefeld e Portsmouth, uma das varias torres construidas na marca Häare.  Ele viu o ataque a Norm quase ser frustrado.  
 Seus homens haviam sido eficientes, haviam se aproximado da torre sob o manto da noite, se movendo lentamente e enganaram o vigia. Obviamente que a luz que se ergueu no céu a sudoeste também serviu como distração. Ele se lembrou dos templos de Khalmyr localizados entre Yuden e bielefeld.
-Parece que os malditos yudeanos não são tão eficientes quanto pregam. Os malditos clérigos lançaram o maldito sinal de alerta... – Esbravejou Magnus. – Mas ao menos isso nos facilitou o ataque.
- Sim Esfolador. – Respondeu um dos mercenários.
Imediatamente todos pararam de se mexer. Raramente Magnus aceitava ser chamado de esfolador, E muitos dos membros daquela companhia mercenária que cometeram esse erro foram eles próprios tornados instrumentos para a mórbida canção que agradava e acalmava Magnos.  Naqueles instantes de silêncio, ninguém se moveu, pois havia o receio de atraírem para si a fúria do capitão.
Foi naquele momento que um som de porta se abrindo e de cavalos dissparando foi ouvido.  
- Para fora – Grita Magnus Hammer – Se alguém escapar eu esfolo todos vocês.
Enquanto lidera seus homens em uma corrida desenfreada a partir da antiga cozinha dos cavaleiros que ocupavam a torre. No chão jaziam os corpos de três cavaleiros.  Ao passar por eles, Magnus olhou bem nos olhos de cada um. E apesar de te-los derrotado, nenhum sobreviveu, e para Magnus a ausência de prisioneiros para torturar lhe causava a sensação de derrota.
Cruzou pela escada e encontrou a porta dos estábulos abertas. Na rua homens de suas tropas estavam feridos e mortos. haviam sido pisoteados pelos  garanhões dos cavaleiros Ao longe ele via três cavalos de guerra disparando, estavam a cerca de trezentos metros.   
Sobre um deles um cavaleiro.
Magnus estava furioso, um possível prisioneiro havia escapado. Pegou o seu arco de madeira tollon. Um belíssimo arco branco trabalhado para transmitir a força dos braços do capitão. Puxou uma flecha de madeira vermelha, com sulcos de sua aljava. Prendeu na corda e novamente retesou. Respirou fundo fazendo a mira.  Fechou o olho direito mirando com o olho esquerdo. Magnus Hammer era canhoto.
Arquearia é uma ciência. Um mestre em arquearia acerta um alvo a quinhentos metros. Magnus Hammer era um desses. A corda retesada era uma tira feita de tendões de wyvern trançados. Manteve a mira no Garoto. E então disparou a Flecha.
A flecha saiu de seus dedos e se ergueu no ar, era uma flecha especial, feita de madeira de pinheiro tollon, e com as ranhuras que tinha ela assoviava enquanto fazia o caminho a seu alvo. Assoviava e girava.
A flexha ainda estava no ar quando a segunda e a terceira flechas foram disparadas.
Magnus estava com um sorriso no rosto quando o primeiro cavalo de guerra caiu morto com uma flecha trespassando seu crânio. O segundo Cavalo teve sorte. A flecha atingiu sua sela de forma inofensiva, mas ainda causando dor ao cavalo que agora corria meio corcoveando. A terceira flecha atingiu o cavaleiro. Por um instante Magnus achou que ele iria cair do cavalo. Mas o jovem ficou preso à sela, e desapareceu bosque adentro.
-Maldição – Magnus gritou. – Você seu cara de fuinha, me deu azar.
Em um movimento rápido e inesperado, Magnus agarrou o soldado que o havia chamado de esfolador.
- Você vai se arrepender de ser língua solta. E essa vai ser a ultima coisa que fará.
O jovem guerreiro percebendo no que isso terminaria, olhou em pânico para seus colegas. O que viu foram homens que bebiam com ele desviando o olhar, e outros homens, que pareciam se divertir com o que estava se desenrolando. Ele tentou sacar seu punhal. Mas o capitão era um guerreiro experiente e extremamente forte, com um rápido movimento puxou seu pulso e com um simples movimento de braço, Rápido e limpo quebrou o pulso do jovem e no mesmo movimento torceu o braço para trás. A Dor era terrível.  O jovem foi arrastado pelo pulso quebrado, e antes mesmo de dar o quarto passo, o capitão já havia quebrado o cotovelo dele e deslocado seu ombro...
Na noite que se seguiu os espólios foram divididos, as armas dos derrotados e seus tesouros foram divididos entre os homens do Esfolador. Homens arrastaram o cavalo morto e assaram na fogueira, enquanto o esfolar por horas se divertiu com a cantoria que poucos homens aguentam e menos ainda se divertem ao ouvir.


Na manhã seguinte, as tropas de Magnus Hammer seguiram para sudoeste. Para o castelo de Häare. A eles outras companhias mercenárias se uniram. Os capitães das companhias sabiam que na realidade esse era um ataque coordenado. Atacar as forças dos Häare diminuiria o poder dos aliados de norm e da capital de Bielefeld. Sabiam tambám que antes mesmo do ataque da aliança Yuden-Portsmouth, um grupo de poderosos magos já estaria atacando a ordem da luz em seu castelo.
Os homens de Magnus e seus aliados cercaram a fortaleza de Häare. Seus objetivos eram claros. Matar pilhar e destruir. Mas as outras companhias mercenárias não tinham tido tanta sorte quanto à do Esfolador. E por sua ineficácia haviam acabado por permitir que muitos dos moradores se refugiassem no castelo. Os homens comuns podem ser letais contra guerreiros quando dentro de castelos. Foices e tridentes são tão capazes de matar quanto uma boa espada, principalmente se o oponente esta tentando escalar um muro ou sobre uma escada.
Por isso as tropas de Hammer estavam ali. Eles eram rápidos construtores de armas de guerra e em menos de uma hora, os trabucos começaram seu bombardeio ao castelo.
Magnus não observou a batalha, considerava que com o numero de mercenários que as companhias juntaram e que coma força dos trabucos a muralha externa e interna cairiam em menos de 12 horas e que até o inicio da noite ele estaria esfolando cada um dos membros da familia Häare que sobrevivessem. De dentro da tenda de comando ele ouviu os primeiros gritos de suas tropas. Hammer sentou algo que havia sentido apenas  em sua infância. Medo. Lembrou-se do pai bêbado esmagando a cabeça de sua mãe na parede, do sangue escorrendo, do hálito fétido a bebida que o pai tinha.  E lembrou se de toda a dor que a presença do pai lhe trouxera, até que Hammer o tivesse matado com 13 anos. Deixou de ter medo ali, se tornou um monstro. O pai foi o primeiro de muitas canções...  
Saíram da tenda, homens de suas tropas formavam paredes de escudo, havia medo no acampamento. O cheiro de medo era terrível. O cheiro de urina e de merda estava presente. Mas o que diabos faria guerreiros experientes se cagarem de medo?
Então ele os viu. Os cavaleiros Fantasmas. Sua garganta ficou seca, eles avançavam contra os homens e golpeavam.  Nenhuma armadura apresentava dano, mas homens atingidos caiam mortalmente feridos.   Braços atingidos simplesmente não reagiam e se tornavam pedaços de carne pendurada ao lado do corpo de seus moribundos mestres. Não havia animais no acampamento, todos os insetos, aves carniceiras, cães e Cavalos haviam debandado. Homens morriam de medo simplesmente na presença dos Cavaleiros. E aqueles que lutavam não sobreviviam mais do que os que simplesmente se ajoelhavam e morriam de medo.
Outros capitães e homens mais espertos correram de volta a Portsmouth. Magnus não aceitaria essa derrota, avançou em direção aos cavaleiros, Tinha fé que seu pingente contra mortos vivos lhe ajudaria contra os malditos cavaleiros. Presente de um clérigo de KEEN, Esse pingente lhe permitira destruir um ninho de carniçais sozinho e mesmo a destruir em combate corpo a corpo um vampiro. Magnus ergueu sua espada. Uma belíssima arma, feita de aço negro com o centro da lâmina em prata, Uma espada que ele usou contra muitos inimigos e que com ela ele destruiu varios lobisomens. Magnus era famoso, Era um assassino implacável. Desconhecia o medo, ou ao menos era o que achava. Conforme avançava o frio no estômago aumentava, seu coração acelerava.
- São apenas truques. - gritava para si mesmo – Cavaleiros amaldiçoados...
- Sim somos... – Disse umd os cavaleiros ao remover sua espada do coração de um mercenário. – amaldiçoados a combater pela eternidade todos que ameaçarem as terras Häare. Condenados a destruir os exércitos de mercenários dos Asloth. Condenados a morte jovem por sermos leais a Bielefeld. Por sermos leais ao sonho de Lendilkar. E você meu caro, é apenas mais um mercenário que cairá sobre nossas espadas.
O fantasma Häare ergueu sua espada e desceu. A espada de Hammer institntivamente subiu de volta.  Um som de aço se chocando foi ouvido.  Naquele momento houve um pequeno impasse enquanto o guerreiro veterano aparava a espada do cavaleiro fantasma. Foi apenas um instante de impasse. Então a dor, o medo, as pernas fraquejando. Os outros cavaleiros fantasmas o cercaram e apunhalaram, quando ele aparava o golpe.  Após a morte não estavam mais presos ao código da cavalaria, estavam ali por vingança. Estavam ali para proteger seu lar.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Os cavaleiros mortos


 Roijun Häare mal teve tempo de organizar sua guarda pessoal.  Cerca de duas horas antes o ataque começara.   Roijun estava dormindo quando a primeira catapulta inimiga acertou a torre em que ele estava, e no meio da poeira e dos gritos, Roijun se lembrou da primeira batalha que participara aos 13 anos.

Roijum não se lembrava de muito do que acontecerá, mas se lembrava de quando as forças de Ferrem sitiaram o castelo de seu pai.


- Sir Londar Häare, Lorde da Costa, Senhor do Condado Haare, em nome de Ferren Asloth, exigimos que o senhor se uma a nós contra o indigno regente e a corrompida ordem da luz. Lorde Ferren admira vossa família, e louva o fato que desde a fundação da ordem da luz, nenhum Haare tenha sido Candidato a cavaleiro de tão maligna ordem.  – gritou uma voz de fora do castelo.


- A casa Häare é leal à regência, leal ao verdadeiro goberno de Bielefeld, e considera a revolta de lorede Ferren traição. – Respondeu Londar Haare. Os haare Juraram servir Lendilkar, e os traidores revoltosos de Asloth, Serve a destruição do ultimo legado de Lendikar. O formato do Reino.


- Então que assim seja suas palavras decidiram o destino de seus soldados e seus filhos... – Gritopu com escarnio a voz que vinha de fora da muralha.


Roijun nunca soube quem liderara o ataque a sua casa, mas nunca esqueceram os três dias de combate. Nunca esqueceu seus quatro irmãos, Pieter, Ogid, Mithas e Casmo, com suas armaduras completas.  Montados em cavalos vindos de namalkah. Eles lideraram a cavalaria, sobre os mercenarios, e morreram nauela batalha. Nunca esqueceu os mercenarios entrando pelas ameias das muralhas do castelo, matando e sendo mortos pelas tropas de seu pai. Ainda que liderasse cerca de 300 homens, e tivesse as muralhas defendidas pelo fyrd (homens comuns que se escondiam nos castelos em caso de guerra e ajudassem a defender o castelo), lorde Londar Haare, não tinha topas o suficiente para vencer. Ainda assim lorde Haare combateu bravamente até sua prop´ria morte. 


Roujin e sua mãe viram a morte do seu pai da janela da torre. A dor de perder os filhos foi demais para sua mãe. Iven Haare era uma mulher forte, uma feiticeira poderosa e tinha o sangue dos gênios.  Iven amava seu marido e seus filhos, e ao ver o marido ser empalado pulou da janela da torre. Mas suas ultimas palavras se tornaram magacias e atingiram a todos que estavam presentes como se fossem sussurradas em seus ouvidos:


-Ouçam malditos. As palavras de uma bruxa que se sacrifica.

Ouçam malditos. Será vingado sangue dos que defendem essa terra.  

Aqueles do meu sangue que tombaram para vos deter.

Eternamente se erguerrão para defender em tempos de guerra.


As pálavras sussurradas encheram os inimigos de terror, enquanto o corpo dela se espatifava no chão. Roujin não viu, mas testemunhas disseram lhe que o sangue foira absorvido pela terra. E no local onde ela se espatifou o contorno de um corpo feminino negro sangue pode ser visto absorvido pelas rochas do solo.

A batalha parou por apenas alguns segundos. E então os homens de Ferrem, viram a maré vingar. Os Cavaleiros Haare e seus cavalos, agora se erguiam do solo, nenhuma lamina os feria, e eles distribuíam a morte aos inimigos da terra...



Uma segunda rocha atingiu a torre, Roujin Pegou sua espada, sua armadura e desceu apressadamente as escadas. A torre era forte, mas ele sabia que se continuasse a ser atingida por catapultas eventualmente ela ruiria. Roujin colocou seu elmo sobre sua cabeleira, gostava de ter cabelos compridos e seus cabelos eram castanhos escuros, seu rosto moreno claro, demonstrava a descendência Barbara de sua mãe. Era um homem mediano com cerca de um metro e setenta de altura.  Vestiu a armadura completa na descida, com a ajuda de seu pagem e de sua esposa. Sua armadura era negra, e assim cmo todos os seus guardas ele usava o tabardo roxo com uma torre cercada de estrelas bordados de branco. Seu pagem carregava o seu escudo. 


- Como estamos? – Rouyjin Perguntou para Seletham Hornbeer. – Como estão as defesas?
 
- A muralha externa caiu. – Seletham era mais velho que Roujin, era um dos soldados que servira a seu pai, um homem forte com cerca de cincoenta anos. Tinha cabelos curtos, uma espessa e comprida barba branca, e seus olhos eram castanhos escuros. - Os ataques de Catapulta atingiram as muralhas internas logo depois que eles se esgueiraram pelas muralhas e tomaram a torres. Eles nos pegaram completamente despreparados.  


  Roujin sabia que podia confiar nas palavras de Seletham, por que o homem era um dos seus mais antigos amigos, e também por que era devoto de Tana-Tot, e de sua boca jamais se ouvira uma só mentira. 


- Vinte e cinco anos atras esses canalhas os conheceram, acredito que seja a hora de um reencontro. – Disse Roujin


- Senhor! Mesmo sabendo que estamos sendo derrotado, eu não creio que essa seja a melhor escolha. – Seletham parecia apavorado – De fato eu os temo mais do que aos nossos inimigos.


- Eles amam a terra, e denfenderão o castelo. E impedirão que O maldito abutre tome nossas terras.


Roujin Häare desce as escadas em direção ao subsolo, seguido por sua guarda pessoal sua esposa e seu filho. O jovem Keljor Häare olha tudo apreensivo. As salas do andar inferior são luxuosoas, frias, e limpas.  Como se alguém as limpasse constantemente. Ao chegar a ultima alcova, os sete cadaveres estão deitados cada um em uma lapide de pedra. Roujin, se curva. Sua guarda pessoal e familia fazem o mesmo.


- Irmãos, pai. Nossa terra precisa novamente de vocês. 


Um brilho avermelhado surge nos crânios de cada uma das armaduras. Os rostos dos seis irmãos mortos e do pai se formam. como se fossem chamas em torno de suas antigas cabeças; As armaduras começam a se mover, se erguendo. Laminas espectrais se forma em suas mãos um sorriso de quem tem um objetivo se forma em seus rostos. Um a um os irmãos cavaleiros mortos saíram para fora da sala e direção ao pátio interno da muralha antiga.

Sir Londar Häare encara o filho, depois a nora, e por ultimo o neto. Ele sorri, para o filho:


- Fizestes bem em nos chamar. Viemos graças á sua mãe faz a ponte entre o nosso lar e o reino de Keen.  Ele dormirá eternamente neste solo, mas nos chamará sempre que o nosso sangue vier a essa sala clamar por nossa força. Agora preciso ir Esses canalhas irá para o reino dos deuses essa noite.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Combate na Fronteira

Era uma noite linda,  o céu estava claro. Maxwell andava pelas ameias da torre, enquanto a lua subia para o céu. Vestia  a cota de malha, o tabardo roxo com uma torre  cercada de estrelas bordados de branco. As cores da  família Häare. Maxwell era jovem, era um escudeiro designado para vigiar as ameias a noite.  Não era um trabalho difícil, a torre fronteiriça era apenas mais uma de varias torres construídas ao longo da fronteira de Portsmouth. Aquela noite, não havia vento, o céu estava parado, as estrelas e a lua brilhavam e deixavam o descampado bem  claro. Então um  brilho no céu a noroeste. Um pilar de luz se formando. Subindo até o céu. Maxwell, fitou seus olhos verdes naquela direção. Deu as costas as ameias. Um frio no estômago e o medo o dominaram. O sinal da guerra.
Maxwell correu escadaria abaixo para avisar, correu  por aquela escadaria como jamais  havia corrido na vida, correu de Tal forma que  se caísse certamente  quebraria o pescoço.  Ao chegar ao térreo, havia algo errado. Haviam manchas de sangue por todo o lugar. Todos os guardas ali haviam sido mortos,  seus corpos dilacerados por atacantes desconhecidos.  A porta da rua estava aberta, a porta que levava aos estábulos fechada,  a porta para os aposentos de descanso estava aberta.  Dos aposentos o som de morte e risos sádicos, avisavam que inimigos estavam  lá. Maxwell se  moveu rapidamente em direção aos estábulos. Nesse deslocamento seus olhos bateram nos olhos vidrados de Ryan.  O jovem Escudeiro Ryan. Quantas risadas dividiram, quantas brincadeiras e treinos. Quantas promessas de cavalgarem juntos  como  cavaleiros...
Se eu tivesse vigiado direito,, Se não tivesse  ficado pasmo com a luz no céu.. Palavras que passaram em sua mente.
Maxwell abriu a porta, olhando para os olhos azuis do amigo, esbugalhados de dor, vazios e parados tomados pela morte.
A porta se abre, lentamente e ele entra rapidamente no estábulo escuro. No local os garanhões dos cavaleiros  estão agitados. Os cavalos de  sir Laurent, Sir Elder, Sir Gilmore, relincham  enquanto Maxewll abre suas baias, coloca as rédeas em Artifex, o cavalo  de Sir Rot... Ao montar no Cavalo percebe que alguns homens se aproximam do portão. Espólios, dizem em dizem, mas quando aporta se abre os cavalos   atacam os homens fétidos, com as armaduras sujas de sangue. Maxwell dispara em uma corrida desenfreada, Norm deve ser  avisada.  Artifex dispara em corrida,   Galopa  velozmente, em direção a Norm... Maxwell  houve o som   do combate, tudo de repente fica em  silencio e uma dor como nunca antes o atinge acima do ombro,  então tudo fica escuro...
   
continua em A cura