sábado, 15 de setembro de 2018

A cura.

Maxwell abriu os olhos. Tudo ainda embaçado. O ombro ainda latejaca de dor e ele não conseguia mover o braço direito. Maxwell moveu a cabeça. Estava deitado numa cama, em um quarto escuro.  Forço um movimento mais forte para descobrir onde estava e então perdeu a consciência.
- Bebe um pouco dessa mistura. – uma voz feminina o trouxe de volta do desfalecimento. - Ferimentos profundos trazem sonos sem sonhos, para os inocentes, homens que tem arrependimentos normalmente se debatem. Você foi ferido por uma flecha envenenada pelos mercenários de Portsmouth. Se eu não tivesse  interferido e te trazido para cá... Possivelmente  você estaria em algum dos  reinos dos deuses  hoje.  – continuou a voz.
- Preciso avisar que a Marca foi invadida. – disse o jovem com vós débil.
-Você não consegue nem mesmo andar, como pode avisar alguém?- questionou a voz. – Mas se você deseja do fundo do coração fazer isso. Eu posso ajuda-lo.
-Eu faço... Qualquer coisa... – Maxwell respondeu.
-Existe um preço por sua recuperação – Disse a voz feminina...
Maxwell ergue o rosto e bebe o Liquido, abre seus olhos por um instante e tem a impressão de ver uma mulher linda, de olhos e cabelos negros como a noite. Seus lábios pintados de negro contrastam com uma pele tão branca quando a luz da lua noturna. Por um instante o jovem fica sem fôlego.  A mulher parece trajar nada mais do que um simples vestido negro. Ele ainda não sabe onde esta.  Que quarto é este.
Ela sorri. E assim que ele termina de beber o liquido, ela lhe da um beijo na mão. Logo após isso um formigamento no braço, a dor desaparece, a pele do braço se torna branca e pálida. E mesmo um brilho se estende pelo braço de Maxwell.
-Seu reino esta em perigo. Uma imensa jornada vai surgir. Meu presente a você exige apenas uma coisa. Nunca permita que Azguer toque o seu corpo. Banhe-se a noite. Proteja seu corpo da luz solar.  E lembre-se de dedicar todas as suas vitórias a mim. Eu sou Tenebra.
Maxwell pensa em responder, mas uma onda de sono se apodera do seu corpo.  Ele sente-se fraco, e então dorme profundamente.  Horas mais tarde Maxwell acorda em uma caverna, Próximo a ele uma cota de malha, espada, um tabardo com o símbolo de Tenebra estampado.  Ele estava nu, e metade do seu corpo esta pálida como se estivesse morta.  Um pequeno feixe de luz do sol toca a outra metade de seu corpo. Ao se mover a luz toca na parte branca, e ele sente seu corpo queimar. Maxwell veste a cota, após coloca o tabardo por cima. Prende o conto e coloca a bainha da espada no mesmo. O jovem pajem. Já vestido segue para a saída da caverna. E encontra Artifex esperando por ele.
-Bom cavalo - diz ao se aproximar e acariciar a cabeça do animal. Artifex, fora no passado a cavalo de Sir Rod, Era um animal negro com olhos castanhos com apenas duas marcas brancas em todo seu corpo, pareciam duas estrelas na fronte do animal. Maxwell lembrou todas as vezes que escovara o animal para Sir Rod. De todas as vezes que removera carrapatos e sementes de plantas que se enredavam no pelo do animal. O cavalo estava preparado, sela, rédeas, bocado. Até mesmo um alforje estava colocado no animal.  Dentro do alforje rações e roupas.
Maxwell montou em Artifex. Estava em uma pequena gruta a cerca de trinta quilômetros da Torre de vigia onde era aquartelado. Não lembrava como havia chegado ali. Mas isso não importava, a gruta ficava apenas a quize4 quilômetros do castelo do Marquês de Lionsgate.  Deu uma ultima olhada para a caverna. E então partiu para avisar o Marquês. 

Continuação do conto Combate na Fronteira

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