sábado, 10 de novembro de 2018

Ichtindolkahnstar - O Dragão de aço


A casca do ovo se rompeu. Por meses ele ouvia os sons do que acontecia fora  de sua casaca. Por meses ele percebia o mundo a  somente alguns passos de sua casca. Então era a hora. A casca  quebrou-se lentamente, e  sua  face  empurrou um grande pedaço para cima enquanto saia.
O local era uma caverna. Próximo a si outros  três ovos eclodiram. Eram seus irmãos. Ele farejou o ar ao redor tentado reconhecer o ambiente em que estava. Adiante os três outros jovens recém nascidos, faziam o mesmo. Apesar da escuridão do local, ele visualizou um cervo morto.  E sentiu sua barriga, clamando por alimento pela primeira vez em sua longa vida.
Animado, moveu se em direção do corpo morto, deixando pra  trás  um pouco de agua e as cascas  onde habitará por meses. A fome o chamava, assim com a seus irmãos e os  quatro  começaram a cheirar, a carne. Foi o primeiro a morder, sentiu o sabor da carne, e sua textura..  Apertou os dentes com força e arrancou um pedaço. Mastigou lentamente, sentindo o gosto do pedaço. Seus irmãos não mastigavam quase nada, apenas abocanhavam arrancavam pedaços. Suspirou e continuou mordendo. Mastigando e saboreando.  No final fora o que menos comeu. Mas estava satisfeito.
Os sons ao redor eram interessantes, sons de mastigar, de agua pingando. Sons de animais se movendo longe na escuridão. O som de um dos seus irmãos se afastando em direção a algo na escuridão, e guinchos, rosnados e sons desconhecidos, que se tornaram compreensíveis quando seu irmão retornou carregando o corpo de uma ratazana gigante para o local onde estava a casca dele. Seu irmão havia sido o primeiro da ninhada a caçar.  
Palavras não eram necessárias, os outros   três  filhotes  estavam curiosos.
- Nossos dentes servem para nos alimentar, e também para ferir. – Disse o  jovem.
-Mas o que é isso? – respondeu outro jovem
- E o que é aquilo? – Respondeu o terceiro. – E o que  são aquelas coisas duras saindo dali?
Uma  voz alta se fez escutar. E uma imensa criatura surgiu do fundo da caverna.
- Isso é um Rato, aquilo são as galhadas de um cervo macho. Servem como defesa e como ataque para esses animais, e vocês meus filhos. São Dragões de Aço.
O imenso ser suspirou.
- Fazem seis meses  que espero que vocês nasçam meus  filhotes. Essa região já foi segura, quando os elfos vivam próximos daqui. E nós éramos amigos deles. Eu e sua mãe.  Mas isso foi a alguns anos. Hoje  o reino dos elfos não mais existe,  os  elfos que restam  são escravos. E sua mãe, morreu para nos dar a chance de  estar aqui por mais alguns dias.
- Como ela morreu?  Perguntou o jovem dragão
- Essa é uma historia pra outro tempo. Agora devo dar seus nomes. Você que lentamente comeu será chamado de Ichtindolkahnstar. Seus irmãos serão Dahtharronker, Arthendaol e Lethindar. È muito incomum que  todos os ovos de uma ninhada eclodam.
- O que nós somos?
- Dragões de aço. Nossa espécie é um das mais raras nesse mundo. Os deuses não criaram muitos de nós, e as guerras no0s tornaram cada vez menos. Por isso o nascimento de um de nós é sempre visto como um presente, mas o nascimento de  quatro de uma ninhada um sinal. Nós próximos anos vocês serão apresentados a vida, a caça, e aos valores daqueles que amam Glórien. Mesmo que  alguns dos filhos deles não a amem mais.
Vinte anos se passaram e os jovens dragões de aço, viajam para o norte, sempre em regiões ermas sempre fugindo e se escondendo. Glórien deixou de ser uma deusa maior mas não abandonou o coração dos jovens  dragões e nem de seu pai, eles voam  para o norte,  sempre se escondendo sempre  se mantendo ocultos. Ajudam grupos de elfos perdidos, atacam e destroem acapamentos militares da aliança negra.
Alguns goblinóides escapam de seus ataques, e os cinco dragões passam a se tornar uma preocupação. Lordes da aliança negra criam grupos de caça para destrui-los. E até mesmo alguns dragões vermelhos aliados do exercito maligno os caçavam. E para se esconder os irmãos precisam se  separar. Por muitos anos os quatro irmãos não se encontram, e o pai jamais reencontra seus filhos.
A casca do ovo se rompeu. Por meses ele ouvia os sons do que acontecia fora  de sua casaca. Por meses ele percebia o mundo a  somente alguns passos de sua casca. Então era a hora. A casca  quebrou-se lentamente, e  sua  face  empurrou um grande pedaço para cima enquanto saia.
O local era uma caverna. Próximo a si outros  três ovos eclodiram. Eram seus irmãos. Ele farejou o ar ao redor tentado reconhecer o ambiente em que estava. Adiante os três outros jovens recém nascidos, faziam o mesmo. Apesar da escuridão do local, ele visualizou um cervo morto.  E sentiu sua barriga, clamando por alimento pela primeira vez em sua longa vida.
Animado, moveu se em direção do corpo morto, deixando pra  trás  um pouco de agua e as cascas  onde habitará por meses. A fome o chamava, assim com a seus irmãos e os  quatro  começaram a cheirar, a carne. Foi o primeiro a morder, sentiu o sabor da carne, e sua textura..  Apertou os dentes com força e arrancou um pedaço. Mastigou lentamente, sentindo o gosto do pedaço. Seus irmãos não mastigavam quase nada, apenas abocanhavam e arrancavam pedaços. Suspirou e continuou mordendo. Mastigando e saboreando.  No final fora o que menos comeu. Mas estava satisfeito.
Os sons ao redor eram interessantes, sons de mastigar, de agua pingando. Sons de animais se movendo longe na escuridão. O som de um dos seus irmãos se afastando em direção a algo na escuridão, e guinchos, rosnados e sons desconhecidos, que se tornaram compreensíveis quando seu irmão retornou carregando o corpo de uma ratazana gigante para o local onde estava a casca dele. Seu irmão havia sido o primeiro da ninhada a caçar.  
Palavras não eram necessárias, os outros   três  filhotes  estavam curiosos.
- Nossos dentes servem para nos alimentar, e também para ferir. – Disse o  jovem.
-Mas o que é isso? – respondeu outro jovem
- E o que é aquilo? – Respondeu o terceiro. – E o que  são aquelas coisas duras saindo dali?
Uma  voz alta se fez escutar. E uma imensa criatura surgiu do fundo da caverna.
- Isso é um Rato, aquilo são as galhadas de um cervo macho. Servem como defesa e como ataque para esses animais, e vocês meus filhos. São Dragões de Aço.
O imenso ser suspirou.
- Fazem seis meses  que espero que vocês nasçam meus  filhotes. Essa região já foi segura, quando os elfos vivam próximos daqui. E nós éramos amigos deles. Eu e sua mãe.  Mas isso foi a alguns anos. Hoje  o reino dos elfos não mais existe,  os  elfos que restam  são escravos. E sua mãe, morreu para nos dar a chance de  estar aqui por mais alguns dias.
- Como ela morreu?  Perguntou o jovem dragão
- Essa é uma historia pra outro tempo. Agora devo dar seus nomes. Voce que lentamente comeu será chamado de Ichtindolkahnstar. Seus irmãos serão Dahtharronker, Arthendaol e Lethindar. È muito incomum que  todos os ovos de uma ninhada eclodam.
- O que nós somos?
- Dragões de aço. Nossa espécie é um das mais raras nesse mundo. Os deuses não criaram muitos de nós, e as guerras nos tornaram cada vez menos. Por isso o nascimento de um de nós é sempre visto como um presente, mas o nascimento de  quatro de uma ninhada um sinal. Nós próximos anos vocês serão apresentados a vida, a caça, e aos valores daqueles que amam  Glorien. Mesmo que  alguns dos filhos deles não a amem mais.
Vinte anos se passaram e os jovens dragões de aço, viajam para o norte, sempre em regiões ermas sempre fugindo e se escondendo. Glorien deixou de ser uma deusa maior mas não abandonou o coração dos jovens  dragões e nem de seu pai, eles voam  para o norte,  sempre se escondendo sempre  se mantendo ocultos. Ajudam grupos de elfos perdidos, atacam e destroem acampamentos militares da aliança negra.
Alguns goblinoides escapam de seus ataques, e os cinco dragões passam a se tornar uma preocupação. Lordes da aliança negra criam grupos de caça para destruí-los. E até mesmo alguns dragões vermelhos aliados do exercito maligno os caçam. E para se esconder os irmãos precisam se  separar. Por muitos anos os quatro irmãos não se encontram, e o pai jamais reencontra seus filhos.
Ichtindolkahnstar, viajou para o norte, conseguiu atravessar para arton ao norte, com um grupo de elfos que viajou de  navio, chegando ao arquipélago de Kubar. Fingindo ser um elfo de   cabelos de um tom tão acinzentado que parecem fios de aço. Ichti Star, é como os elfos o chamam. Sentado na proa, ele observa o mar. Os outros elfos, fazem muitas açoes, os que eram marinheiros  guiam o navio, as mulheres e os jovens parecem meio perdidos, com um ar de esperança para chegar ao outro lado do mar e escapar da morte nas mãos dos seguidores de Twor. Ichti  observa seus movimentos. A fome que ocorre na segunda semana quando uma calmaria os prende sem se movimentar no mar assusta os jovens. Ichti pensa em se transformar em dragão e rebocar o barco, mas  percebe que muitos morreriam antes de que ele pudesse explicar o que  iria acontecer.  Grupos descem em alguns botes e pescam  mas a pesca não é farta e alguns selakos mantém os peixes longe do navio. Como se liderados ou enviados por alguém.
Sempre que Ichti se lembra desse viagem, se lembra da noite em que os selakos tomaram forma  semi humana, e   subiram a proa do navio matando  jovens e mulheres,e   só fugiram após o jovem dragão de aço se transformar em dragão e literalmente esvicerar  quatro deles com suas  garras e dentes. E depois rebocar o navio para o norte, até que ele chegou em  Khubar.
De cem elfos que embarcaram na viagem, pouco mais de 68 elfos chegaram a  Khubar. E logo os elfos se separaram, famílias se afastaram pois os horrores de Lannor sul eram lembrados pelas presenças familiares. 
Ichti se mudou para a costa de bielefeld, entrou para o grupo conhecido como os patrulheiros da costa. Por anos defendeu a faixa litoranea de inimigos que vinham do mar, até que os puristas surgiram. Para Ichti, os puristas eram o mesmo que a aliança negra. Seus ideais genocidas  eram tão maus  quanto os dos  servos de Ragnar. Assim com outros aventureiros  Ichti entrou para a guerra. Para derrotar Yuden. Para eviscerar Puristas.

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