Planícies Encharcadas de Tyrondir

Localizadas no extremo oeste de Tyrondir, próximo da fronteira com Ahlen, as Planícies encharcadas são cortadas por dois afluentes do Rio dos Deuses: O Rio de Éron e o Rio da Vitória.

Esses rios deságuam em vários lagos nessa região, formando as planícies encharcadas.O solo molhado e até algumas vezes lamacento é propício ao cultivo do arroz, que é exportado para todo o reinado, inclusive Deheon.

Os lucros com o arroz aumentaram desde o ataque da tormenta em Tamu-ra, que era uma grande exportadora de arroz.Alguns tamurianos sobreviventes do ataque imigraram para essa região, melhorando as técnicas de rizicultura.Fundaram, inclusive, um povoado chamado de Gohan-Kai (vila do arroz em tamuriano).

A vila é administrada pelo meio-elfo tamuriano Janin Tawakii, um ex-aventureiro que escapou por pouco do ataque à cidade.Com o intuito de preservar a cultura e os costumes de Tamu-ra, Janin vive numa torre com aspectos orientais.Janin é protegido por seus ex-companheiros de aventura, três samurais tamurianos que também se instalaram na cidade.São guerreiros mortíferos na arte da Katana.

Mas nem tudo são flores de cerejeira nas Planícies.A região é um dos habitats do Bulbento, também conhecido como Udoroot.O bulbento se esconde na margem de lagos, ou em pequenos lamaçais esperando que sua presa seja atraída pelo seu cheiro forte.

Ele é formado por duas partes: a primeira, localizada na superfície é conhecida como "coroa".A coroa é formada por seis ramos, cada um com uma flor de girassol na ponta.É essa flor que produz o cheiro forte do bulbento.A segunda é o bulbo, localizado embaixo da terra.

Quando a pessoa se aproxima da margem ou do lamaçal onde o bulbento vive, a coroa exala um esporo atordoante que deixa a vítima inconsciente.Então ela é puxada para dentro do bulbo, sendo digerida por um ácido gástrico.Durante um período do ano o Bulbento expele seis sementes das quais originarão novos bulbentos ou, se não forem molhados, criaturas conhecidas como Greedy (Ranzinza).

Os Ranzinzas são criaturas de aspecto humanóide, apresentando no máximo trinta centímetros.Possuem a cabeça alongada, desproporcional ao corpo e dura.Seus pés são ossudos.Essas pequenas pragas atacam plantações e jardins alimentando-se de raízes e da água dos caules.

Vivem no máximo três anos.Não são organizados e nem ao menos possuem uma língua.Matar um ranzinza não é aconselhável, pois o odor exalado de seu corpo quando se deteriora é nocivo a plantas e animais.Se o corpo se deteriorar em local alagado dará origem a um novo Bulbento.Em algumas regiões como o Pântano dos Juncos, propícia a existências dos bulbentos, os Ranzinzas são conhecidos como duende-batata.

Bulbentos:

3d¨&t
F0/3,H3,R1/5,A2/5,Pdf0, pv 5/30
Ataque múltiplo (6x por turno), Paralisia
As primeiras características são as das coroas, a outra é do bulbo.Uma vez absorvido para dentro do bulbo deve-se fazer um teste de resistência, em caso de falha o personagem recebe 3d6 de dano ácido.

D&D 3.5

DV 6d8+18 (45hp), Init: 0, deslocamento: 0
CA 14 (-2 tamanho, +6 natural)
Bônus de ataque: +5 corpo-a-corpo + 10 à distância
Dano: esporo paralisante
Resistências: Fort+8, Refl+2, Vont+3
For 3,Dex 10, Com 16, Int 0, Sab 13, Car 9
ND: 5
Poderes especiais: O Bulbo produz secreção ácida causando 3d6 de dano por ácido.A Vítima deve fazer um teste de fortitude para resistir ao ácido (CD 25)
Para resistir ao esporo paralisante a vítima deve ser bem sucedida num teste de Vontade (CD 20)
Tendência: Neutra


Ranzinza: 
3d&t
F0-1, H2, R0, A0, Pdf0, pv 1
Inculto, aparência inofensiva, mau cheiro(ver texto)

D&D 3.5
DV 1d4-1 (hp 3)
Init: 0, deslocamento: 3 m
CA 10 (+1 natural, -1 dex)
Bônus de ataque: -2 corpo-a-corpo
Dano: Cabeçada 1d4-1
Poderes especiais: Visão noturna; mau cheiro (ver texto)
For 6, Dex 9, Con 9, Sab 6, Int 6, Car 0
Perícias: Esconder-se +6, Arte da fuga +7
Talentos: esquiva
Tendência: neutra
ND: 1/6


Autor:  Thales Petry em 2002

Além disso todos os animais que vivem planícies encharcadas podem ser encontrados aqui,  animais como jacarés, crocodilos,  onças, capivaras,  entre outros. inclusive uma pequena e agressiva população de hipopotámos.  

em alguns períodos de  seca alguns dos lagos   secam e antigas ruínas podem ser vistas no fundo dos mesmos. chegar a  essas ruínas é  difícil poís é necessário atravessas alguns quilômetros  com barro lamacento até a altura do peito (e as vezes ser tragado por sumidouros encharcados que são como areia movediça tragando o que estiver acima e afogando quem  tenta chegar nos locais.
Alguns  magos  ja tentaram levar  seus grupos  através de voo sobre a área, apenas para descobrir que magias de vôo,  cessam seu funcionamento sobre os lagos (tanto em épocas secas quanto em épocas alagadas. Essas ruínas anteriores a civilização chegar em Arton são um mistério.

Adendo por Fernando Brauner